Lições do plebiscito / Pós Jogo SFC x Atlético PR

Lições do plebiscito

Amigos santistas,

Após esse período turbulento vivido pelo Santos, eis que o sócio decidiu pela permanência do Sr. José Carlos Peres à frente do Santos até o final de 2020.

Na verdade, o sócio veio ratificar sua vontade, expressada na última eleição, em dezembro de 2017.

Tendo em vista que todo esse desgastante processo deu uma guinada de 360 graus na vida do Santos, o que quer dizer que rodamos, rodamos e acabamos no mesmo ponto de partida, quais lições podemos tirar de todo esse espetáculo montado no dia de ontem?

1º A vontade do sócio é soberana e deve ser respeitada. O sócio entendeu que o Sr. Peres foi eleito democraticamente e assim ele deve permanecer à frente do Santos até 2020;

2º O “Egrégio” conselho deliberativo está totalmente deslocado da opinião do sócio, pois a opinião de 2/3 dos “ilustres” conselheiros não tem nada a ver com a opinião de nem metade dos sócios, quem dirá dos torcedores…

Moral da história: o conselheiro, que deveria ser o representante (ou porta-voz) do sócio, vive no mundo da lua, ou em uma realidade paralela ou provinciana.

Isso explica o porquê do Santos viver nessa bagunça política. Esses caras que se intitulam conselheiros vitalícios, efetivos e afins, não tem nada a ver com a vontade dos sócios… Cada um pensa de um jeito e a coisa é uma “torre de babel”. Difícil a coisa dar certo desse jeito.

Mesmo a assembleia tendo ocorrido só em Santos, o associado compareceu e deu seu recado, de forma inapelável e incontestável.

No final, isso foi muito bom para aquelas pessoas paranoicas que enxergam teorias da conspiração ou golpes em andamento. A coisa foi democrática e passou muito longe de ser um golpe, independentemente do resultado.

Aí está. O sócio decidiu pela permanência do Peres e de seu grupo à frente do clube. Isso deve ser respeitado e ponto final!

Vamos aceitar a vontade democrática da maioria e que parem de tentar sabotar a gestão do Peres. Esperamos que cessem esses pedidos de impeachment vazios e fracos.

Vamos aguardar até 2020 para podermos avaliar com clareza o que terão feito com o Santos.

O presidente tem o apoio do sócio que o considera “o mais preparado” para conduzir o Santos a um novo patamar.

Creio que em breve deveremos ver as promessas do presidente se tornando realidade. Principalmente as últimas promessas pré-votação do impeachment.

Pós Jogo – SFC x Atlético PR

Nosso time, mais uma vez, teve uma atuação complicada, com muita transpiração e pouca inspiração. No futebol a dedicação, empenho e comprometimento são importantes, mas o que define a maioria dos jogos é, justamente, a inspiração, não dá para pensar em furar bloqueios apenas alçando bolas na área, principalmente, quando joga-se sem um centroavante de oficio.

Nosso primeiro tempo foi bem discreto, por vezes é difícil acreditar como seja possível um time ter tanta dificuldade em chutar ao gol, enquanto nosso time encera 45 minutos, o Nikão vai em nossa meta e arremata de média distância e obriga o Vanderlei a se virar. O ponto positivo do primeiro tempo ficou para Carlos Sanchez e Rodrygo, enquanto que ponto negativo ficou para Eduardo Sasha, atuação improdutiva em todos os aspectos.

No segundo tempo, o time melhorou, teve mais intensidade e conseguiu finalizar mais ao gol, porém, o jogo tornou-se perigoso, pois o adversário encaixou bons contra ataques, fazendo, inclusive, um gol bem anulado por milímetros. Vitor Ferraz hoje fez um bom jogo e foi a válvula de escape para as estocadas na etapa final, enquanto que o Dodô tava numa “nhaca” só, mas quis o destino que sofresse o pênalti que salvou o nosso domingão, jogada típica que o juiz só marca para o time da casa, Carlos Sanchez cobrou com maestria e colocou o sorriso na face santista. No epilogo, ficou claro que o time precisa melhorar e muito, mas valeram os três pontos que nos recolocaram na primeira página da tabela.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data-Hora: 30/9/2018 – 16h
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Assistentes: Jean Marcio dos Santos (RN) e Vinicius Melo de Lima (RN)
Público/renda: 7.802 pagantes/R$ 141.227,00
Cartões amarelos: Carlos Sánchez e Gustavo Henrique (SAN), Marcelo Cirino, Márcio Azevedo, Léo Pereira, Nikão, Lucho González e Paulo André (APR)
Cartões vermelhos: –
Gols: Carlos Sánchez (51’/2ºT) (1-0)

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Robson Bambu (Luiz Felipe, aos 26’/2ºT), Gustavo Henrique e Dodô; Alison, Carlos Sánchez e Diego Pituca; Rodrygo, Bruno Henrique (Kaio, aos 36’/2ºT) e Eduardo Sasha (Derlis González, aos 22’/2ºT). Técnico: Cuca.

ATLÉTICO-PR: Santos; Diego, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Wellington e Lucho González (Bruno Guimarães, aos 9’/2ºT); Nikão (Márcio Azevedo, aos 41’/2ºT), Raphael Veiga e Marcinho (Rony, aos 22’/2ºT); Marcelo Cirino. Técnico: Tiago Nunes.

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