Infelizmente, entra gestão, sai gestão, o Santos Futebol Clube parece uma eterna vítima de seus comandantes. O Blog Soul Santista aguardou alguns dias para analisar a complicada negociação entre SFC, Lucas Veríssimo e o Spartak Moscou. Com o passar do tempo as peças começam a se encaixar e, infelizmente, o clube perdeu uma boa transação por trapalhada administrativa, fruto do excesso de atravessadores no negócio e, pior, com alguns atravessadores, que segundo o clube russo, sendo propostos pelo próprio detentor dos direitos, no caso o Santos.

O negócio girava em torno de 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 30,1 milhões), mais o direito de 10% em uma futura venda ao Santos. Porém, após estar tudo tratado e o jogador autorizado a viajar para a bateria de exames médicos, do nada a transação andou para trás, pois o agente do jogador Marcos Ribeiro e o clube russo irritaram-se com uma negociação em paralelo tocada por outros representantes, agentes brasileiros e até italianos que buscavam atravessar a transação a fim de conseguir comissões.

Abaixo, segue comunicado do staff do atleta:

“As negociações foram paralisadas por nossa parte por termos nossa imagem e a imagem de Lucas Veríssimo denegridas ao longo desta arrastada negociação. Voltaremos a conversar apenas quando a situação for esclarecida tanto para o jogador quanto para o clube detentor de seus direitos econômicos. Lamentamos profundamente a ação de pessoas preocupadas apenas em seus interesses pessoais, faltando com respeito a nós, ao Santos e ao próprio atleta, peça chave na negociação e consequentemente o maior prejudicado ao longo das tratativas”, afirmou o empresário Aparecido Inácio em comunicado divulgado no Facebook.

Agora surgem novas informações que até Renato Duprat, representante da Doyen no Brasil, participou de alguma forma do negócio. Pois, conforme informado pelo jornalista Jorge Nicola, pegou mal entre conselheiros e diretores do Santos a informação de que o presidente Peres fez reunião para vender Lucas Veríssimo na casa do agente da Doyen. Depois do imbróglio “Damião”, como pode o SFC ainda se permitir dialogar com a Doyen? O Santista não esquece daquele negócio escuso e do oportunismo do grupo maltês ao arrematar percentuais de três jogadores (Geuvânio, Gabigol e Daniel Guedes) às vésperas do pleito eleitoral de 2014. E agora vem o novo presidente reatar conversas com este grupo maléfico aos nossos cofres e, mais, para falar de um jogador (Veríssimo) que nem é gerido pelo grupo, pobre Santos.

LV

Lucas Veríssimo (foto acima) vive o melhor momento da carreira.

Esse é mais um caso em que muita gente participa e dois clubes não conseguem um entendimento simples. Onde deveria existir apenas dois presidentes negociando, vimos 5, 6 ou até mais agentes envolvidos, fruto claro da, não mesmo sofrível, Lei Pelé. A modernidade clama por alterações urgentes nesta lei.

Infelizmente, o Santos é, digamos, tão azarado que boas transações não dão certo, enquanto que outras desastrosas acontecem. Até quando o gigante vai aguentar?

E você torcedor, o que pensa sobre o tema? Deixe seu comentário!
Fontes:
http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,empresarios-paralisam-negociacao-para-venda-de-lucas-verissimo-pelo-santos,70002184706
https://twitter.com/jorgenicola
https://esportes.yahoo.com/noticias/coluna-heroi-no-classico-raniel-chegou-ao-cruzeiro-quase-de-graca-230800407.html
 
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SANTOS X NOVORIZONTINO

Coro da torcida, a mão batendo no emblema do peito, o olhar apaixonado de quem só vê seu time em poucas ocasiões, a bolsa dos olhos cheias, os pulos e gritos de “Nascer, viver e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter”. Foi assim que o Santos entrou em campo em Novo Horizonte contra o time da casa para mais uma rodada do Campeonato Paulista, complicado distinguir se campo ou piscina.

E a beleza foi tanta que fontes seguras disseram que assim que Jesus sentou com seu filho e deu uns tapinhas na TV velha, colocou uma esponja de aço na anteninha, e vualá estava lá o jogo, Jesus não se aguentou e começou a chorar copiosamente. Sabem aqueles choros de soluçar? Aquele choro da criança que diz “eu te amo pai” e chora desvairadamente? Então, e aquela água salgada toda percorreu sobre o céu de Novo Horizonte e lavou a todos.

O vento levava embora o boné dos torcedores para fora do estádio, tamanha era a força da tempestade, e encharcava o campo em total demasiado. Complicado, São Pedro ferrou com o jogo e Deus deve ter ficado bem puto, bem puto! “Tinha que ser hoje Jesus? Tinha que ser hoje? Poxa, o time era tão leve, Jair atendeu as preces da torcida, só molecada, e o cenário estava tão lindo, poxa São Pedro! Segura mais a emoção da próxima, deixa de ser mesquinho né… atrapalhou geral”, mas fica tranquilo Jesus porque a gente entende, a gente sabe, é foda segurar a emoção, é foda segurar a paixão quando o manto sagrado entra em campo, quando eles perfilam para o hino nacional, ou quando eles se organizam em suas posições olhando para o time adversário como se fosse um prato de comida, é foda, a gente entende, tá desculpado.

Após alguns minutos de espera para a tempestade se acalmar, os times voltaram ao relvado e começaram uma partida difícil. A bola sequer pingava no tapete verde de tanta água, o jogo estava uma ressaca de segunda feira, e assim, atrapalhou o time mais técnico, o do Santos é claro. E conforme o esperado, como um roteiro de música Troviana de escárnio, o jogo contemplou os tigres amarelos com um gol. Em uma bela jogada, no local onde a bola conseguia correr melhor, do lado direito da defesa santista, o Novorizontino chegou tocando, venceu a defesa e abriu o placar. Trinta segundos depois do gol a torcida já estava lá gritando seus coros, apoiando o time e ensurdecendo a torcida adversária que se fazia presente em peso dentro do estádio, porém de nada adiantou, o campo no ataque do Santos estava inabitável, e os nossos meninos não conseguiam sequer dominar antes da bola empoçar e parar de rolar no campo, fim do primeiro tempo.

No segundo tempo o campo filtrou boa parte da água e a bola rolou um pouco melhor, em consequência disso, o Santos também melhorou, jogadas começaram a aparecer e o brilho nos olhos dos torcedores colaborava na iluminação do campo, porventura, se o Jair não tivesse se “bem aventurado” na escalação de um menino de 16 anos com faro de gol, a torcida não teria gritado tanto. Goooool! Gol de mais um menino da vila! E pu…. pariu viu, como é bom ver um menino da Vila fazendo gol cara, que lindo que foi aquele gol ao estilo Dadá Maravilha, aquela bola chamuscada que sobra pro atacante e ele põe pra dentro, vem pra cá Yury, vem comemorar o empate! A esperança então explodia no fígado dos torcedores porque o Santos é o time da virada, a gente sabe disso! Então vamos cantar! “O Santos é o time da virada, o Santos é o time do amor, LêLêLêLêLêLêLê”, mas poxa vida, quem foi que escreveu o roteiro desse jogo, me diz? Quem? Nem Tarantino poderia fazer algo mais sangrento, porque em uma jogada estúpida do lado esquerdo de nossa defesa alguém do time dos caras que eu sequer sei o nome me cruza uma bola na cara do Lucas Veríssimo, que rebate para dentro do gol. Esse ano tá esquisito, teve um gol de intestino, agora teve gol contra de rosto, que esquisito! Que esquisito ver um time pequeno zombando dos torcedores do Santos comemorando um gol do nosso zagueiro, mas vamos lá, vamos torcer né, o jogo não valia nada pra nós, e o que a gente queria mesmo era ver os moleques jogando, fazendo gols, mas que jeito? Com um campo enlameado e um roteiro desses, não tem como. Não há muito mais a que se dizer do jogo pois o Santos nos minutos finais encurralou o time do Novorizontino, porém não conseguiu mudar o placar. Destaque para a entrada de Diogo Vitor que, com o ardor nos punhos entrou e foi o principal articulador das jogadas mais perigosas (tem futuro esse menino). Sem mais a mencionar , a torcida saiu chateada com a lei de Murphy, porém feliz, feliz de ter visto seu time in locco, nada é melhor que ver o Santástico em campo.

FICHA TÉCNICA
Novorizontino 2 x 1Santos
Local: Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novorizontino (SP)
Data: 7 de março de 2018, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho
Assistentes: Daniel Luis Marques e Luiz Alberto Andrini Nogueira
Público e renda: 5.426 e R$ 152.995,00
Cartões amarelos: Novorizontino: Alisson Safira, Jean Patrick, Rafael Ratão e Tallyson. Santos: Gustavo Henrique e Alison.
Cartão vermelho: Jean Patrick.
GOLS:
Novorizontino: Juninho, aos 19 do 1T e Lucas Veríssimo (contra), aos 14 do 2T;
Santos: Yuri Alberto, aos 9 do 2T.
NOVORIZONTINO: Oliveira, Tony, Anderson Salles, Éder e Tallyson; Adilson Goiano, Jean Patrick e Jean Carlos (Lucas Siqueira); Cléo Silva, Juninho (Rafael Ratão) e Alisson Safira (Guilherme).
Técnico: Doriva
SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Dodô; Alison; Arthur Gomes (Diogo Vitor), Léo Cittadini, Vecchio (Vitor Bueno) e Rodrygo (Eduardo Sasha); Yuri Alberto
Técnico: Jair Ventura
yURI aLBERTO
Yuri Alberto marcou o gol alvinegro, o garoto foi oportunista
Melhores Momentos:

Colaborou: Renan Chiaparini.  
 
E você, o que achou da atuação do Peixe?
 
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Amigos santistas, após a apresentação deste domingo, em que o nosso time apresentou sangue nas veias e um futebol digno, o nosso torcedor voltou a ter esperanças de ter um 2018 mais feliz.
Mas não se engane torcedor. Ainda estamos no início da construção de um novo time e há muito por fazer.
Essa reconstrução tem um componente essencial: o técnico Jair Ventura.
Além de ouvir mais o torcedor, quando este pede as saídas de jogadores como Renato e Copete, o nosso treinador precisa aproveitar o campeonato paulista para dar experiência aos nossos jovens jogadores.
Não acreditamos que um clássico fosse o momento mais adequado para se escalar Rodrygo pela primeira vez como titular, ou para promover a quase estreia do Diogo Vitor.
É claro que eles deveriam jogar e foram importantes no clássico, mas o ponto aqui é o fato de não terem sido mais aproveitados antes, em jogos “menores” contra Santo André e afins.
Portanto, deixamos o apelo ao sr. Jair Ventura para que escale os meninos da Vila Guilherme Nunes, Calabrês, Diogo Vitor e Rodrygo nos jogos restantes do paulista.
Para finalizar, gostaríamos de dar destaque à arbitragem e aos problemas de iluminação no Pacaembu.
Antes de votar contra a implantação do VAR (arbitragem eletrônica), os dirigentes precisam se lembrar de erros de arbitragem, como este último, que nos custou 2 pontos, mais que poderia ter custado até um campeonato.
Quanto ao estádio, fica cada vez mais claro que o Santos precisa pensar em ter uma nova casa para mandar seus jogos.
O Pacaembu não atende ao que se pretende em termos de infraestrutura e conforto, porém é o que se tem para o momento pelo qual o clube atravessa. Assim sendo, que continuemos a utilizá-lo, sem que no entanto não nos esqueçamos de que é imprescindível um projeto e planejamento de uma arena à altura do Clube e o que se exige para quem quer dar um salto de qualidade no tripé acessibilidade, conforto e ambiente moderno e compatível para a prática do futebol, ou seja, um palco de espetáculo e não um charmoso, porém obsoleto estádio de futebol
Esperamos que os dirigentes estejam atentos aos “sinais dos tempos”.
E você torcedor, o que achou do jogo de ontem e de mais uma falha no sistema de iluminação do estádio do Pacaembu?

Nota do autor:
Há tempos atrás, mas precisamente em 2014, um fervoroso torcedor santista previu com exatidão impressionante tudo que está ocorrendo hoje na relação conturbada entre a maioria dos clubes de futebol brasileiro e a mandatária exclusiva dos direitos de transmissão da TV aberta. Sem me alongar, visto não haver necessidade tal a riqueza de detalhes de seus argumentos, destaco um parágrafo importante de uma série de longas postagens desse brilhante santista. Perdi seu contato, todavia, me arrisco a publica-lo sem sua autorização prévia, pois tenho absoluta convicção que ele gentilmente assentaria com prazer esse meu pedido. Em homenagem à Tana Blaze.
Reginaldo Perna.
 
Como o sistema da Globo e as injustiças esportivas debilitam o futebol de clubes brasileiros
Voltando do picadinho ao macroeconômico, exemplificaríamos que a força econômica dos Estados Unidos está para a do Brasil, como a do futebol de clube europeu está para o futebol de clube brasileiro. O que separou os Estados Unidos e o futebol de clube europeu do Brasil foi primordialmente a justiça, na qual os irmãos do norte tendem a confiar, apesar de muitas deficiências e erros. Uma justiça forte que ao longo das décadas garantiu que os melhores e mais eficientes se impusessem dentro das normas da lei e servissem de motor e exemplo para o progresso, sendo a falência e o descenso dos ineficientes aceita como fato saneado.
Foram lendárias as batalhas dos Estados Unidos contra os trustes, desde o desmantelamento da Standard Oil até as imposições à Microsoft de para que browsers e outros aplicativos de empresas concorrentes pudessem rodar na sua plataforma. Quem no rastro do episódio Netscape viu o homem mais rico do mundo, Bill Gates, entrando nos tribunais como capitalista feroz, para finalmente sair dos tribunais gaguejando, com a sua plataforma aberta e como maior filantropo da atualidade, tem ideia do que é uma justiça potente.
Enquanto que alhures se detonam trustes, no futebol brasileiro segundo a opinião de muitos, se implantou o truste da Globo que concentra numa só mão o poder esportivo, o dinheiro e a (in) justiça desportiva. A CBF teria passado a funcionar como mero departamento da Globo, o que o grande jogador Alex definiu da seguinte forma: “A CBF cuida apenas da Seleção Brasileira. Quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo” (Lancenet 09/08/2013).
A recente iniciativa da CBF para obter a promessa dos clubes de não irem à justiça comum, foi justificada pelo presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil (agora ex-dirigente) com “tem muito dinheiro envolvido… Daqui para frente, os 20 clubes não aceitarão demanda de torcida… temos um contrato a cumprir. Não falo de contratinho, é na casa do bilhão“ (Lancenet 06/02/2014). Trocado em miúdos, o clubes teriam obedecido, temendo por suas receitas televisivas (interpretação que os presidentes evidentemente vão negar). Renuncia-se ao direito de qualquer cidadão brasileiro de recorrer à justiça comum para não ser lesado na distribuição do dinheiro televisivo. Cheira a abuso de truste.
Ninguém controla quanto a Globo aufere em publicidade do futebol ou qual a porcentagem que ela repassa aos clubes. O faturamento televisivo dos grandes brasileiros é baixo quando comparado com a Premier League, a Bundesliga e a NFL (futebol americano, anualmente 11 bilhões de dólares anuais).
A distribuição ocorre de forma arbitrária de acordo com o que a Globo considera ser o tamanho da torcida. Cria-se uma situação estática, com clubes de torcida supostamente grande sendo privilegiados nas transmissões ao vivo o que por sua vez gera mais torcida, não havendo qualquer premiação da eficiência esportiva. Para dos clubes privilegiados não há necessidade de melhorias, porque o dinheiro televisivo e os favorecimentos das entidades esportivas são garantidos. Neste sistema a decadência da competitividade do futebol é certa. Não se impõe os melhores, mas os protegidos. O conta-gotas de favorecimentos, acumulados ao longo dos anos, solapa a qualidade do futebol de clubes e torna imensa a distância para o hemisfério norte.
A eficiência em termos de custos-benefícios da Portuguesa no Brasileirão de 2013, que apesar do apito pouco favorável, conquistou o oitavo lugar por saldo de gols, não é premiada, é punida, o clube já perdeu alguns de seus melhores jogadores.
A fraqueza do futebol de clube no Brasil ficou escancarada nos três últimos confrontos entre os campeões brasileiros e africanos, nos quais os clubes brasileiros foram amplamente dominados. O Corinthians, sufocado durante todo o segundo tempo, venceu a partida contra o Al Ahly por sorte. O Internacional e o Atlético Mineiro perderam feio para o Mazembe e Raja Casablanca.
Torna-se evidente a débâcle esportiva do sistema da Globo, com o estado atual do Corinthians, privilegiado também pelos milhões da Caixa Econômica. O time oscilou na zona descenso do Brasileirão de 2013. Nos 38 jogos do Brasileirão de 2013 obteve doze empates de 0×0 e doze resultados de 1×0 ou 0×1. Agora se mostra como um dos piores entre 18 times do Paulista.
Os estádios estão vazios, torcedores temendo as organizadas. As audiências televisivas caindo. Com a tirada de pontos da Portuguesa dezenas de internautas de nível cancelaram o pay-per-view. Está se promovendo a miserabilização do futebol dos clubes brasileiros.
Tana Blaze

Prezados leitores
Quando o torcedor lê alguma entrevista ou reportagem com o ex-vice-presidente de futebol feminino do Vitória de Santo Antão e que infelizmente também foi presidente do Santos FC entre 2015 e 2017, com certeza a grande maioria se sente consternado diante de tamanha desfaçatez.
Se não bastassem episódios como a contratação do filho de Marcelinho Carioca ou do goleiro de 32 anos que jogava no sub-23 (uma pequena inversão de números) e por último o contrato de fornecimento de material esportivo assinado com a UMBRO, vem o ex-presidente do Santos FC declarar ao Jornal A Tribuna de Santos, que a contratação de um grupo maltês para a intermediação do pagamento dos direitos de formação do jogador Neymar quando da sua contratação pelo Paris Saint Germain é algo natural, em sua visão. Na reportagem, diz o cartola: “Quem faz uma denúncia dessa é porque não conhece nem o clube, nem o futebol. O pagamento da intermediação pelo negócio é algo absolutamente normal e comum para esse tipo de situação”.
Sim senhor Modesto, o pagamento de intermediação para qualquer negócio do futebol foi algo absolutamente normal e comum em sua gestão, que o digam empresários e agentes próximos da diretoria do clube durante o seu mandato. Mas querer convencer o leitor sobre a necessidade do pagamento de comissão de intermediação sobre um valor que é um direito estabelecido pela FIFA é zombar dos torcedores Santistas.
E o mais estranho é a divulgação de que, supostamente, o documento referente à confissão da dívida ter sido assinado 2 dias após a eleição e sendo supostamente o credor, seu sobrinho, Moacyr Roma.
Parabéns para a atual gestão que encaminhou o caso para a apuração do Conselho Fiscal e da Comissão de Sindicância. Por mais óbvia que esta atitude possa parecer diante de algo tão obscuro, é ponto positivo para atual diretoria.
Mas muito cuidado, torcedores e principalmente os Sócios! Não se deem por satisfeitos enquanto estes órgãos do Conselho Deliberativo do clube não derem o parecer sobre esta tenebrosa transação e o tornarem público. Vamos exigir o parecer das instâncias deliberativas do clube sobre este estranho caso.
Afinal Marcelo Teixeira, é o Presidente do Conselho Deliberativo e contamos com a imparcialidade do mesmo, independentemente de ter sido apoiador do sr. Modesto Roma Jr durante os últimos processos eleitorais.
Vamos aguardar a apuração dos fatos e a divulgação. O Blog Soul Santista estará de olho e cobrará tais denúncias.
Para quem quiser conferir a reportagem:
http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/santos-fc/santos-apura-comissao-por-neymar/?cHash=97e6d7d5feb4af04799eb976f2c0e09f
Para quem quiser saber mais sobre o caso:
https://blogdopaulinho.com.br/2018/02/28/santos-vasco-da-gama-e-a-tentacao-do-mecanismo-de-solidariedade/
https://santistaroxo.com.br/politica/empresa-maltesa-cobra-pela-intermediacao-de-valores-entre-psg-e-santos/
E você o que acha disso tudo? Comente!

 
Ahhhhhh a Libertadores, ontem foi dia de Libertadores! Libertadores é dia de acender a vela do lado da televisão, é dia de se encobrir com a toalha do manto sagrado, porque a camiseta oficial tá cara pra caramba, e enquanto a gente fazia oração pra Deus, Jesus Oxalá e Buda, nosso time subia as escadarias do mundo até Machu Picchu sobre a benção de Viracocha, para enfrentar o Real Garcilaso em Cuzco no Peru. A cada passo um arffff, a cada centímetro uma respiração mais forte. Não são só os torcedores que estavam sem folego dessa vez, os 3400 metros de altitude e o ar rarefeito ressecava os pulmões dos jogadores, que vestiam o manto, mesmo assim eles estavam lá, perfilados e prontos para batalha. Dessa vez nosso técnico decidiu por um time mais pesado com Renato Vecchio e Copete, que no papel seriam jogadores mais cascudos, mais graduados, jogadores que sabem controlar uma ereção, jogadores que conhecem as vias mais curtas do campo, jogadores que não se intimidam mais com um “eu te amo” no primeiro encontro, mas só foi em tese, porque na Libertadores meu amigo, não tem dessa. Libertadores é viver na rua sem um puto no bolso, Libertadores é ter que levar sua moça pra beber em um bar chique onde o Litrão tá 14,75, Libertadores não são para os mais fortes, são para os que aguentam. E o que se viu dentro de campo é que esse Santos envelhecido não aguentou a pressão do time cujo nome me lembra muito um ator global, e na boa, o Santos NÃO PODE perder para um time cujo nome é parecido com o de um “ator global”. Renato e Vecchio não funcionam juntos, definitivamente não funcionam juntos. Nós santistas amamos o homem de terno da vila e somos muito gratos por tudo que ele fez, porém deve haver um meio termo, precisa ser estudado pela comissão técnica quais são os melhores jogos para ele entrar em campo. O Renato depois dos 25 minutos do segundo tempo, brisou achando que era uma árvore, fincou suas raízes na intermediária e lá ficou. Copete é um jogador esforçado e me surpreendeu no mau sentido, imaginei, para esse jogo específico, um jogador aguerrido, que disputasse todas as bolas como se fosse um guerreiro celta, que corresse 3 maratonas, que assentasse uma muralha da China de tijolos em nossa área e não deixasse ninguém cruzar, entretanto, nada disso aconteceu, pelo contrário, ele se mostrou um jogador de time médio da Colômbia, e esse Copete dessa noite em Cuzco não precisamos. Voltando ao jogo, o Real “Gagliasso” dominou o time do Santos. Acelerou o jogo quando tinha que acelerar, segurou quando tinha que segurar e garantiu o placar com muito conforto. O time de Machu Picchu mereceu a vitória e qualquer jogada do Santos que eu possa mencionar aqui para vocês não passaram de hiatos dentro do jogo, é triste amigos, mas é a realidade. Nos apequenamos nas terras dos Incas, fomos o que nunca pensaríamos em ser e espero que os jogadores, nas próximas, tenham o sangue mais vermelho, que regozijem essas palavras, e comam cérebros na próxima partida contra os moços lá de Itaquera. Preciso terminar esse post porque tô dando importância demais pra esse joguinho mequetrefe, mas antes de juntar meus caquinhos gostaria de falar sobre nosso treinador. Jair tem suas convicções e eu ainda apostaria minha casa alugada nelas. Uma derrota não minimiza o trabalho que ele faz na frente do time, o torcedor sabe das limitações do elenco, mas sabe também, que o Jair foi contratado para que haja uma renovação. Meus caros, se fosse para continuar com a velha escola, apostando nos mesmos jogadores era melhor ter trazido o Luxemburgo. Nosso técnico precisa ter mais audácia, precisa mastigar o Pequi no arroz e cuspir os espinhos como se fossem balas de 12 no adversário, estamos sedentos por ver o que tem de surpresa nesse elenco da vila e sabemos que o Rodrygo é uma delas, e não adianta vir dizer que “joga para frente” na apresentação, mas chega na altitude e deixa os jogadores mais habilidosos no banco. O Santos quer sorrir de novo Jair, e você pode ser o dentista, confie em você que a gente ainda confia. Santos Sempre Santos
 
Renan Chiaparini
Renan Chiaparini é escritor e colaborador do Blog Soul Santista!
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Amigos santistas, o nosso Santos está na iminência de fazer sua estreia no torneio mais importante da temporada.

Se quisermos analisar o grau de dificuldade do grupo 6 (onde está o Santos) podemos começar pelos 10 títulos continentais de seus integrantes (Estudiantes, Nacional e Santos), poderia, inclusive, ser considerado o grupo da morte desta edição.

Para tornar o desafio ainda maior, o Real Atlético Garcilaso, teoricamente a equipe mais fraca do grupo, tem a seu favor a temida altitude de 3400 metros de Cuzco.

Então, meus amigos, todo jogo será uma decisão para o Peixe!

Tabela LIBE

Nos preocupa um pouco a falta de testes do elenco no campeonato Paulista, que deveria servir como “laboratório” em alguns jogos. Nos dois clássicos disputados o time ainda em formação não convenceu.

E também podemos pegar como exemplo a partida de ontem e a opção do treinador de ir com “força máxima” contra o Santo André na Vila Belmiro. Infelizmente, ainda aguardamos ansiosamente a oportunidade ver em ação Calabres, Diogo Vitor e Diego Pituca. Este último, sequer inscrito no Paulista, enquanto Calabres não foi inscrito na Libertadores, estranho, pois a posição de segundo volante e meia armador são as mais carentes do elenco.

Por enquanto, depositamos nossas esperanças no Vecchio e no Vitor Bueno para “municiar” nossos atacantes.

Falando em atacantes, aguardamos um comunicado da diretoria sobre o recurso interposto em face da punição ao Bruno Henrique, bem como quanto à recuperação clínica do jogador. Sua experiência internacional somada a sua qualidade, serão fundamentais para equilibrar nosso elenco recheado de jovens.

Já que falamos em jovens, o que foi aquele cartão tomado pelo Gabriel meus amigos?

Independentemente de suas justificativas, às vezes fica a impressão de ver no futebol a estrela do time impondo uma punição à sua equipe por não tê-lo poupado adequadamente. Como se dissesse: “tá vendo, usou o meu talento em um jogo pequeno, que sinta a dele no jogo grande”. Que isso sirva de lição para o jogador e principalmente a Comissão Técnica, já que as principais competições estão se iniciando, como a Libertadores, Copa do Brasil e o Brasileirão!

Cabe ainda salientar, que a competição além de dura é, extremamente, desgastante, pois ao final da primeira fase o Santos terá percorrido incríveis 12.100 Km, tudo isso intercalando outras competições.

Não obstante as dificuldades, o Santos tem um excelente retrospecto na competição:

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Capitão Edu Dracena erguendo o Tri-Campeonato em 2011

Participações: 13 / Títulos: 03 / Jogos: 122
Vitórias: 68 / Empates: 25 / Derrotas: 29
Gols pró: 245 / Gols contra: 142 / Saldo: 103
 
Boa Sorte ao Santos FC e principalmente a toda a AlviNegra!
E você torcedor, o que acha de mais este desafio? Deixe seu comentário!
 
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SANTOS x SANTO ANDRÉ 

O clima era ameno, fazia 25 graus em Santos enquanto as estrelas brincavam de pique esconde com a lua dentro de algumas nuvens que cobriam o Urbano Caldeira, mas fazia 47 graus dentro dos rins dos torcedores que estavam na Vila. O manto no peito, o coro na ponta da língua, o fininho guardado no bolso, as pessoas com o fígado saindo pela boca em cada barzinho, todos os sotaques harmonizando em cantigas ahhh, era jogo do Santos meu amigo. Dizem que em jogos do Santos o Exu senta com Deus em algum boteco divino onde o litrão é o mais barato e eles param pra torcer gritando juntos “vai pra cima deles Santos!”. Nenhuma corda de violão tem coragem de soltar uma única nota musical, o que se ouve apenas no mundo é a bola rolando no gramado sagrado com os jogadores desfilando a camisa que pesa dois bitrens, e todos estavam lá, e faziam plenos 25 graus quando o juiz apitou às 19:30 neste domingo e a bola rolou, clap clap clap dos torcedores e o espetáculo começava.

Foi um início digno de Prêmio Jabuti, a bola rolava com precisão sobre o nosso meio de campo, Vecchio era um adolescente em uma micareta, distribuindo passes que pareciam beijos na boca de tão bons que eram, e quem substituía nosso homem de terno era Citadini que hoje, Meu Deus, o que jogou o menino! Dominou o meio de campo, deu velocidade na transição do time, mostrando que o Renato pode aposentar tranquilamente se ele quiser porque Santos é o útero mais sadio de todos, é um berço que nina os torcedores, no Santos até planta de frio germina, pois nosso templo é sagrado sim meus senhores.

A pressão era toda nossa e o time do Santo André pouco fez no campo a não ser plantar todo seu time na defesa e rebater todas as bolas possíveis, inclusive aproveitando, menções honrosas para o nosso belo ex-zagueiro Domingos, criado em nosso ventre que fez um ótimo jogo. A bola cruzava inúmeras vezes a área do Santo André e não se via nenhuma falha do adversário, não obstante o seu desastrado goleiro. Eles pouco faziam no ataque pois nossa defesa também estava perfeita, pois então faltava o que? Faltava o impreterível do futebol, o Oscar dos filmes, o sim do pedido de casamento, o Gol é claro, faltava também o brilho da estrela da constelação, e ele veio, fedendo, catingando gol, e ainda fazia 25 graus quando vimos um gol de intestino na Vila, golllllllll de intestino na Vila! e ai sim, os gritos saíram da boca, e os chingamentos chulos diziam “eu sabia porra” “é noiz caralho”, e eu digo “É Gabigol nessa porra caralho! E era tanto gol, palavrões e abraços desconcertantes que eu nem percebi que tinha mais jogo e que algo de ruim ainda poderia acontecer.

E aconteceu, quase no fim do jogo, o mesmo Gabigol recebeu um belo passe, deu um chapéu no goleiro, e eu e milhões pessoas, inclusive os que estavam no estádio, foi receber Gabigol de braços abertos para aquele golaço quando o juiz marca o impedimento e amarela nosso atacante o deixando fora do clássico contra o Corinthians. Quem é que amarela alguém depois de um chapéu? Deveria haver uma regra dizendo que não se pode dar amarelo 10 segundos depois de um chapéu, um amarelo depois de um chapéu é igual a cerveja sem álcool, a música sem Belchior, o Bochecha sem o Claudinho, poxa juiz! Tirar o Gabigol do Clássico não dá, mas vamos lá, juntar nossos cacos, parar de mastigar nossos dentes e vida que segue, teremos Rodrygo no Santos x Corinthians (eu disse Rodrygo Jair, não Rodrigão hein).

Já no fim do jogo nosso incansável filho da Xuxa recebeu um belo presente de Domingos e fez o gol, dando números finais a partida que já estava praticamente acabada pois o Santo André nada fazia de importante no ataque, no pouco que fez nosso Vanderlei mitou. Dois a zero, um dois a zero mentiroso, merecíamos um placar mais largo, porém o futebol é um beijo iminente,  é um filho nascido de oito meses, nada é exato e nada faz muito sentido, nem sempre o melhor sai com os louros, dessa vez saiu, porém com números indignos de um jogo da Vila, gostamos de cinco a zero, mas tá bom, tá bom, tá bom porque sabemos que o Jair tira mais litros de leite do que uma vaca holandesa pode dar, e sabemos que as iminentes ações estapafúrdias que a direção faz não está afetando a organização e a produção dentro de campo, e que continue sempre assim.

Santos Sempre Santos!
Colaborou: Renan Chiaparini.  
 
E você, o que achou da atuação do Peixe?
 
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OS DOIS LADOS DA MOEDA

REDE GLOBO X ESPORTE INTERATIVO
Amigos santistas
Neste final de semana, foi divulgada no site Diário do Peixe a informação de que o Santos estaria avaliando a rescisão do contrato com o Esporte Interativo. (Link abaixo no campo Fontes)
Um lado da moeda seria a versão apresentada pela nova gestão do clube, onde destaca-se o argumento, até certo ponto apelativo, que a renovação com a RGT e, por conseguinte, ruptura com o EI seria uma questão de sobrevivência do clube, caminho apontado como única solução, exceto, segundo a direção, surgisse um revolução de um processo de associação em massa para suprir as perdas de receita, argumento estranho, pois parte dos componentes da atual gestão, eram antes críticos ferrenhos da emissora carioca, porém, após assumir passaram a pregar o discurso da aproximação.
Enfim, isso posto, diante de mais uma grave crise financeira que o clube atravessa, da dificuldade do clube se manter em pé com outras receitas tais como patrocínios e renda, diante da capacidade de pressão que a rede Globo possui como monopolista das transmissões em rede aberta e fazendo uma análise unicamente financeira, diante da posição da nova gestão, acaba sendo possível concluir que esse será o desfecho natural, inclusive tendo em vista a divulgação de que o contrato de TV aberta do Santos sofreria um corte de 50%, graças ao contrato firmado com o EI.
O Blog Soul Santista, como lhe é peculiar prefere de forma isenta e democrática, analisar os dois lados, assim sendo, destacamos outro lado da moeda, um questionamento conceitual, o EI, empresa do grupo Turner não merece respeito? Teria algo a propor? Vale desistir de antemão de um modelo de negócios amplamente apoiado pelos torcedores quando da sua assinatura? Vale a pena se resignar e aceitar as regras impostas pela Globo? Se o clube iniciou o ano com o rombo em caixa que é usado para justificar a falta de cumprimento de promessas de campanha, como ele pagará a multa pela rescisão do contrato? A Globo emprestará?
O Grupo Turner ousou peitar um sistema viciado implantado no Brasil, apostou no Santos como parceiro, fechou, pagou e vai ficar a ver navios? Como fica todo o planejamento da emissora? O que seria o ideal, caso a nova diretoria esteja insatisfeita com o contrato, por qual motivo não sentar e negociar? Pagar a multa não preocupa? Uma posição radical como a ruptura não pode ser considerada uma atitude inteligente.
Qual a razão de tanto receio de romper total ou parcialmente com a emissora carioca? Seria somente a questão financeira ou receio de arregaçar as mangas e trabalhar no sentido de fechar cada modelo de transmissão com parceiros diferentes. O discurso da diretoria destaca somente a perda de receita na TV aberta, porém, não destaca o aumento em torno de nove vezes na TV fechada com o EI, cabe ainda salientar, que existe uma cláusula que protege o clube caso fique sem um parceiro para a TV fechada, conforme segue:

4. Garantia TV Aberta
4.1 Caso o CLUBE não encontre um comprador para os direitos de TV Aberta relativos aos seus jogos nas temporadas 2019 e 2020, o Esporte Interativo dá ao CLUBE a opção de ceder os direitos exclusivos de transmissão de seus jogos em TV Aberta destas temporadas do Campeonato para o Esporte Interativo, nos termos e condições do contrato de TV Aberta dos jogos do campeonato em vigor na data de assinatura deste contrato, de acordo com o disposto no Anexo IV deste instrumento

Um ex-menino da Vila escreveu em suas chuteiras o lema: “alegria e ousadia”.
Não está faltando ousadia para esta diretoria, livre das amarras contratuais, criar o seu próprio espaço de transmissão através da Santos TV? O que falta para isso? Tecnologia? Pessoas competentes para alavancar este meio de comunicação? Será que esta visão é extremamente ingênua e infactível?
Bem, considerando que pesados os prós e os contras se conclua que diante da necessidade de dinheiro, do tamanho e da capacidade de influência da Globo, fica a pergunta: qual será a duração de um novo contrato?
Resumindo, na atual circunstância, talvez seja melhor devolver o valor das luvas e mais alguma penalidade contratual, do que perder anualmente 50% do contrato de TV aberta.
Porém, ressaltamos:
1. Toda esta análise é feita em cima de informações esparsas, colhidas através da Internet;
2. É de suma importância mantermos o olhar crítico, ficarmos atentos e buscarmos apurar quaisquer suspeitas de gestão temerária, particularmente nesta negociação, pois representa a maior fatia das receitas anuais do Santos.
3. Temos plena consciência de que qualquer análise profissional deve ser feita com os contratos em mãos.
4. Precisamos dar um basta em qualquer tipo de impunidade, seja em balanços financeiros reprovados, seja em negociações estranhas
5. Em tese não existe motivo para receio, afinal a cláusula 4 do contrato SFC x EI dá garantias ao clube receber os R$ 80 milhões, caso o clube ficar sem parceiro.
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história, não se deve esquecer que o Esporte Interativo concede a oportunidade de descobrir que existe vida fora do ambiente Global.
Nota:
Quanto à outra matéria divulgada no mesmo site sobre a suposta extinção de 400 cargos no Santos (divulgada aos embaixadores do Santos), ficamos na torcida para que a diretoria perca o receio de divulgar boas novas para toda coletividade santista.
E aproveitando a filosofia da última gestão, há um ditado que diz que “a galinha que canta é que a botou um ovo”.
De qualquer forma, ressaltamos a importância de se apurar quaisquer suspeitas de gestão temerária, particularmente nesta negociação, pois representa a maior fatia das receitas anuais do Santos.
Precisamos dar um basta em qualquer tipo de impunidade, seja em balanços financeiros reprovados, seja em negociações estranhas.
Blog Soul Santista!
Fontes:
https://www.diariodopeixe.com.br/news/proximo-da-globo-peres-quer-romper-com-o-esporte-interativo/
https://www.diariodopeixe.com.br/news/peres-afirma-ter-demitido-400-e-gasto-r-8-mi-so-em-rescisoes/
http://www.portalmidiaesporte.com/2016/03/contrato-entre-santos-e-esporte.html

Na noite de terça-feira, o presidente José Carlos Peres emitiu uma nota oficial nas redes sociais do Santos e, entre outras coisas, afirmou que gostaria de ter contratado Nenê, hoje no São Paulo, mas o ex-executivo de futebol Gustavo Vieira não aceitou.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, na Vila Belmiro, Peres voltou atrás e disse que o meia ex-Vasco nunca esteve no radar do Peixe.

“Nunca pedi o Nenê para ele (Gustavo). Nenê nunca esteve nas nossas pretensões. Nunca discutimos sobre isso. Pensamos no Nenê quando assinou com o São Paulo e foi abortado. Não era da minha preferência, é grande jogador, identificado, mas nunca disse que eu queria ou não. Nunca interferi no futebol. Quando presidente interfere, não há produção. Nunca falei sobre isso com ele”, afirmou o presidente.

Reveja abaixo a nota oficial do Santos:

“Na tarde de ontem, quarta-feira, o blogueiro do UOL, Juca Kfouri, escreveu, mas não apurou. Sem cautela, pode voltar atrás naquilo que relatou tendo ouvido apenas uma das partes envolvidas.

Juca, jornalista respeitado e que construiu sua carreira com merecidas premiações, dessa vez delegou à outrem o direito da apuração (direito sim, porque é um blog, espaço opinativo e não jornalístico). Não citamos o nome porque primeiro não nos cabe e, segundo, porque nos parece evidente. Acontece que a quem delegou tal apuração, não o deveria ter feito. Porque errou. Errou na absurda (e leviana) história de um contrato perdido por trinta e cinco dias, assim como errou acerca do apontamento sobre a não renovação de Victor Ferraz. Caso o blogueiro queira, de verdade, saber o que aconteceu em ambos os casos, basta que contate o clube. Não o fez antes de sua publicação desta quarta-feira.

Daniel Bykoff, citado em seu texto, é assessor especial e direto do presidente Peres e, desde 1982 é, de fato, advogado. Também tem em sua história, faltou dizer, a honra de ter sido professor universitário da PUC/SP, além de extensa carreira civilista e processualista. Daniel, de fato, não é do ramo do Futebol. E não ser, não o invalida para suas novas atividades no Santos. Pelo contrário. Há tempos que torcedores sensatos de diversos clubes e maioria esmagadora da imprensa pede que o futebol brasileiro se profissionalize. O próprio Juca faz coro à essa profissionalização, no que, ressalte-se, faz bem. E Daniel é exemplo do que a gestão de José Carlos Peres tem feito no Santos: trazido gente profissional e preparada, sem os vícios do futebol, que são muitos, para reerguer o Peixe, tão maltratado nos últimos anos. Ao não trazer os vícios do Futebol, uma gestão profissional não acarreta problemas sucessivos ao Clube, mas os impossibilita.

Até por isso, não há cortina de fumaça na demissão de Gustavo Vieira. O profissional foi contratado pelo clube para desempenhar funções específicas e, diante da metodologia de seu trabalho, o clube optou por mudar de profissional. Não há acusações de lentidão ou ilações semelhantes.

O orçamento do clube, de fato, ainda passa por ajustes. A nova gestão, mais uma vez, busca fazer diferente do habitual no Brasil de gastar para depois buscar a receita. A nova gestão, repetimos, busca ser profissional, exatamente como tanto tem sido clamado em nosso país. Nesse sentido, reconhecemos, às vezes as coisas acontecem em uma velocidade abaixo do que gostaríamos. Mas entre fazer corretamente no tempo certo ou permitir a continuidade dos erros crassos na velocidade habitual do futebol, o torcedor santista terá a tranquilidade de que seguiremos a primeira opção, preservando a história de um dos maiores clubes do mundo.

Peres, nesse sentido, também não disseminou a informação (mal) trazida por Juca em seu blog. Peres recebeu de Gustavo a decisão de não contratar Nenê e, como não resolve as coisas na canetada, acatou, a despeito de discordar e querer, sim, o jogador.

Peres não comunicou Gustavo pessoalmente de sua demissão, porque estavam em cidades distintas, além do fato de que a demissão foi decidida não apenas por ele, Peres, mas pelo Comitê Gestor, o que inclusive demonstra democracia em sua atuação e não a paralisia citada, novamente de forma precipitada, pelo blogueiro.

Jair tem e continua tendo completo respaldo para desempenhar seu trabalho, porque neste caso, a avaliação da Gestão é de que o tem feito de acordo com as expectativas de quando foi contratado.

Por fim, vale esclarecer que esta publicação não visa qualquer briga ou intriga com Juca Kfouri. Já dissemos e repetimos o respeito que o clube tem pela carreira e atuação do jornalista. Neste caso, contudo, se equivocou. Isso pode acontecer com todos os profissionais. Nos sentimos, no entanto, no dever do esclarecimento, convidando, inclusive, o jornalista a nos consultar quando quiser apurar qualquer assunto para publicações futuras”.

Fonte : https://www.gazetaesportiva.com/times/santos/presidente-se-contradiz-ao-falar-de-nene-no-santos-nunca-pedi/