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Amigos santistas,

Nos últimos meses temos visto alguns debates a respeito da baixa presença de público nos jogos do Peixe.

Alguns cobram: “mais estádio e menos internet” (ou saiam do sofá), outros acham que o santista “de verdade” é aquele que vai aos jogos, e para alguns, ainda há uma desconfiança de que querem sabotar a nova diretoria (no melhor estilo da teoria da conspiração).

Apesar da pouca presença de público nos estádios, recentemente saiu uma pesquisa Ibope que demonstra que estamos entre as maiores torcidas do Brasil.

Então por que o santista não enche o estádio?

A ideia deste post não é a de “revelar a verdade” ou de reinventar a roda, mas sim a de propor um debate e uma reflexão sobre este tema tão importante.

Em vez de ficar perseguindo os torcedores, como se fosse uma nova versão da “santa inquisição”, inicialmente acreditamos que é importante e fundamental identificar e reconhecer o perfil do nosso torcedor.

Como entendemos essa questão superficialmente:

O santista é aquele torcedor não adepto ao “efeito rebanho”. Não se trata de um ser que vai passar a torcer pelo time da maioria como muitos o fazem, meio que por osmose, ou que irá ao estádio só porque alguns estão cobrando.

O torcedor alvinegro praiano escolheu este time por ser observador e por valorizar as coisas importantes da vidaSeja por respeitar e valorizar a escolha de um antepassado, seja por ter se encantado com o timaço dos anos 60 ou então com as novas gerações de meninos da vila, o santista acabou optando por um time de cidade litorânea (fora da capital), sem o apelo das emissoras de TV. 

A exemplo de times como Real Madrid e outros, não temos torcedor “modinha”.

Por tudo isso, tendo o nosso torcedor essas características, acreditamos que ultimamente o santista não tem andado satisfeito com esse Santos, principalmente quando somos comparados com nossos rivais diretos.

Não será a cobrança deste ou daquele, ou mesmo jogadores medianos e esforçados que levarão o torcedor de volta ao estádio.

Pelo exposto, antes de colocar o torcedor “contra a parede”, é preciso um trabalho sério e coletivo para fazer brilhar os olhos desses torcedores que se encontram em stand by, e tudo o mais será consequência.

A redução no preço dos ingressos é um bom começo, mas ainda muito pouco perto do “todo”.

Ao menos é essa a nossa convicção.

No nosso grupo há sócios que ainda não receberam por parte da diretoria qualquer comunicado, carta, pesquisa de satisfação ou qualquer interação.

Ainda estamos aguardando.

E você, o que pensa sobre tudo isso?

*Colaborou: Ian Rocha

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Amigos Santistas,

Esse texto não foi elaborado para atingir A, B ou C, mas sim para refletirmos sobre a forma com que os últimos presidentes do nosso amado Santos FC vêm se relacionando com o torcedor e sócio e como tratam o clube e as questões inerentes a este.

Muitas vezes discutimos sobre as questões do Santos em cima de fragmentos de informações. Por exemplo, nesta recente negociação do jogador Rodrygo, como podemos fazer algum juízo de valor sem o contrato em mãos? Seria algo parecido com um médico dando um diagnóstico sem ver o paciente.

Para o torcedor e sócio em geral, as informações chegam através da imprensa e mídias sociais (blogs e grupos de whatsapp) e o contato que temos com nossos dirigentes são em breves momentos, especialmente quando dão entrevistas.

E nesses momentos, em vez de renovarmos nossa esperança, acabamos presenciando um festival de trapalhadas e frases infelizes, tais como:

se o Santos cair pra segunda divisão, não terá forças para subir!”

“a Vila Belmiro é um puxadinho” “Não foi nós… Não foi nós…”

“o Neymar é como champagne e o Ganso como vinho bordô”

“o Santos é como um(a) omelete de bacon”

Não é necessário ser um assessor de imprensa para perceber que algumas dessas frases jamais deveriam ter vindo de um presidente de clube.

Para finalizar, entendemos que as cornetas são como uma “reação”. E como tal, se originam em decorrência de uma ação anterior.

Busquemos as causas e não os efeitos.

O portal da transparência é um bom começo. Todavia, não nos esqueçamos de que tão importante quanto o lançamento do portal da transparência em si é seu conteúdo. (Estamos atentos!)

E você. O que pensa sobre tudo isso?

*Colaborou Wagner Dias

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Prezados amigos, o antagonismo santista mais uma vez veio à tona esta semana, enquanto o clube e sua torcida vivem uma crise de identidade, com uma discussão tola se o Santos é de Santos ou de São Paulo, uma disputa não menos tola entre “forasteiros e provincianos”, uma crise existencial em que o clube não consegue libertar-se das amarras da Vila Belmiro, eis que surge mais uma vez um fato que nos reposiciona no cenário mundial, a foto de um garotinho moçambicano trajando nossa gloriosa camisa, uma imagem que emociona e que espelha o que significa o SFC.

Abaixo temos imagens que emocionaram a nação santista na noite da última segunda. O registro em Moçambique, pela Rafa Kalimann, embaixadora da #MissãoÁfrica, ONG responsável pelo desenvolvimento de crianças e adultos que vivem em regiões de extrema pobreza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O clube poderia aproveitar o momento e não apenas explorar o tema com ações de MKT, mas, principalmente, ajudar a ONG em questão com material esportivo e/ou doação financeira, melhor ainda seria uma ação em conjunta com os patrocinadores vigentes.

Vale relembrar outros fatos marcantes como o inglesinho Brandon Brent, nosso ilustre torcedor na terra da rainha, que, inclusive, esteve recentemente em visita ao clube.

Brandon Brent

Não menos marcante foi saber sobre Andre Ostgaard, torcedor norueguês que também visitou nosso templo sagrado, é mais um apaixonado pelo clube

Andre Ostgaard, torcedor norueguês

O uruguaio Fabricio Von Derputten, não apenas torce como, de fato, tem o Santos na pele.

Fabricio Von Derputten

 

E para quem não lembra do garoto Pedrinho

Enfim, estes são apenas alguns exemplos recentes, pois se formos buscar imagens em outras décadas chegaremos a conclusão que o glorioso Santos não cabe nesta galáxia, este gigante pertence a outra dimensão.

E tem mais, o Santos é o clube com a maior quantidade de xarás no mundo, obviamente, nascidos da admiração pelo nosso glorioso:

BRASIL
Santos FC – Macapá, Amapá
Santos FC – Alegrete, Rio Grande do Sul
Santos FC do Nordeste – Fortaleza, Ceará
Santos FC – Barra de São Francisco, Espírito Santo
Santos FC – João Pessoa, Paraíba
Santos – São Borja, Rio Grande do Sul
Santos – São Martinho, Santa Catarina
Santos FC – Toró, São Paulo
SER Santos de Taquara – Taquara, Rio Grande do Sul
Santos Porto Velho Futebol Clube – Porto Velho, Rondônia
ÁFRICA
Chief Santos Tsumeb – Namíbia
Dagoretti Santos – Quênia
Santos FC Cape Town – Cidade do Cabo, África do Sul
Santos de Angola – Viana, Angola
Santos de Koza – Koza, Camarões
União Flamengo-Santos – Gabane, Botsuana
Santos FC Ouagadougou – Ouagadougou, Burkina Faso
AMÉRICA DO NORTE/CENTRAL
Santos de Guápiles Fútbol Club – Costa Rica
Santos FC de Caguas – Caguas, Porto Rico
Santos de Tultepec – Tultepec, México
Club Santos Laguna – Torreón, México
Santos SC – EUA
TVSA Santos Futebol Club – EUA
Santos Futbol Club – Arizona, EUA
Santos FC Nottingham – Nottinghamshire, EUA
Santos Football Club – Kingston, Jamaica
AMÉRICA DO SUL
Santos Football Club – Georgetown, Guiana
Santos de Agraciada – Agraciada, Uruguai
Santos de Cebolatti – Cebolatti, Uruguai
Santos Fútbol Club – El Guabo, Equador
EUROPA
KS Santos Los – Polônia
KS Santos Piwoda – Piwoda, Polônia
Santos Sarbinowo – Sarbinowo, Polônia
Santos Swiebodzin – Swiebodzin, Polônia
Santos Belfast – Belfast, Irlanda do Norte
Santos Football Club – Irlanda
FC Santos Tartu – Tartu, Estônia
Santos FC – Dinamarca
ÁSIA
Santos FC – Yokohama, Japão

Para fechar, segue trecho da música da Torcida Jovem do Santos FC que encaixa no contexto que estamos abordando:

O Maior Time da Terra
O meu Santos é sensacional
Só o Santos parou a guerra
Com Rei Pelé Bi Mundial, o maior time da Terra

É meu amor, primeiro amor, eterno amor, Santos!

E você torcedor o que pensa sobre o assunto? Deixe seu comentário sobre o tema e de como o clube pode explorar o evento Moçambique.

*Colaborou: Fabiano Reis

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Amigos e colegas que nos honram com sua sempre bem-vinda presença ao blog, boa noite!

Seguindo nosso propósito que é o de emitir nossas opiniões e de dar voz àqueles que desejam fazer deste espaço um mural de apresentação e discussão de todo e qualquer assunto que tenha como centro o Santos FC, publicamos hoje um texto de autoria de dois santistas de primeira linha que dedicaram ao clube em um passado recente, parte do seu cotidiano.

Permito-me registrar que as opiniões, críticas e considerações, seja de nossa parte ao tema ora apresentado, e não na pessoa de seus autores, nos despe de simpatia ou antipatia que porventura demonstremos.

Por que faço esta ressalva? Pela simples razão de que Paulo Schiff presidiu o Conselho Deliberativo do clube em período passado recente, portanto, como ocorre comumente em situações onde há exposição ao julgamento público, certamente ele têm, além de adeptos e admiradores, críticos e adversários políticos.

Assim, recomendo que façam da leitura sobre os aspectos apresentados, que nos trás à memória um pouco daquilo que acontece nos bastidores do clube desde há muito tempo – para o bem e também nem tanto assim para o bem – uma reflexão à respeito daquilo que nós almejamos, e que, esperamos, seja posto em prática pelos gestores de hoje, para dar um basta à sequência de ocorrências que tanto prejuízo tem causado ao Santos FC. Quem sabe se, à partir disso, seus atuais administradores se comovam, colocando o clube no rumo de um ciclo virtuoso em seu destino presente e futuro.

PS. Minha sugestão:

Que tal abstermos, na medida do possível, de discutir a partida da seleção no dia de hoje e nos concentrarmos em assuntos relacionados ao nosso clube, em razão do atual momento turbulento que passamos?

Parabéns aos autores e boa leitura aos amigos e colegas.

Élcio Jorge (Crazy Fish).

 

Enxurrada de dinheiro na Vila Belmiro

Se andava murcho e cabisbaixo, o torcedor do Santos recebeu, nesta semana, uma injeção tripla de esperança, alento e entusiasmo. A situação depressiva que o clube enfrentava desde o início deste ano sofreu uma reviravolta de 180 graus.

O futebol, nessa guinada do Peixe, lembra um pouco a definição de política do mineiro, já falecido, Magalhães Pinto: “É como nuvem. Você olha, está de um jeito. Olha de novo, já muda”.

A mudança do astral da Vila Belmiro passa um pouquinho pela vitória, magrinha e sofrida, de quarta-feira, fora de casa, contra o Fluminense. O resultado afasta o pesadelo de enfrentar o período da Copa na zona do rebaixamento do Brasileiro. Mas passa muito mais pela enxurrada de dinheiro que vai abarrotar as contas bancárias do clube nas próximas semanas. Essa é a previsão, depois da negociação de Rodrygo com o Real Madrid, da venda desenhada dos direitos do zagueiro Lucas Veríssimo e da porcentagem do clube nos direitos de Felipe Anderson, em trânsito da Itália para o futebol inglês.

A soma dessas três negociações deve render entre R$ 200 e 300 milhões. De endividado e sem crédito, o clube se transforma, como num passe de mágica, em player, competitivo, no mercado da bola. A virada da sorte tem dois aspectos conflitantes tanto em relação ao mercado como na política interna do Santos.

De um lado, o clube volta a abrir as portas para buscar reforços que deem ao time a musculatura que faltou neste primeiro semestre, principalmente no setor de meio campo. De outro, abre espaço para negociações de contratações de atletas de potencial duvidoso. Isso porque quase sempre elas trazem embutidas gordurosas comissões para empresários sempre dispostos a repartir o bolo com dirigentes que tomam decisões. É preciso que o Comitê de Gestão esteja atento e forte e que o Conselho Deliberativo fiscalize de perto.

Na política interna, essa montanha de dinheiro vai reforçar a disputa pelo poder que teve, também nesta semana, a apresentação de um pedido de impeachment do presidente José Carlos Peres. Quem não quer surfar nessa onda de prosperidade?

A guinada mostra mais uma vez à comunidade do Santos, dirigentes, sócios e torcedores, que o caminho é mesmo o de investir nas divisões de base.

Rodrygo, que protagoniza uma das maiores transações do futebol brasileiro, chegou ao Santos em 2011, na gestão Luís Álvaro / Odílio Rodrigues, que adotou a política de que jogador da base tinha de ter pelo menos 70% dos direitos pertencentes ao clube. E que fechou negociações bem-sucedidas, como a de Felipe Anderson, que muitos anos depois ainda rendem dinheiro significativo para o Santos.

Está mais do que na hora de trazer de volta o supervisor Joãozinho, injusta e absurdamente demitido na gestão de Modesto Roma, e aproveitar o momento para reorganizar as divisões de base.

Paulo Schiff

Guilherme Schiff.

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Amigos santistas,

Recentemente fui alertado por alguns amigos a respeito da falta de interesse e de engajamento do torcedor brasileiro em relação à copa do mundo.

Apesar de não ter andado por todas as ruas do meu bairro, de fato vi poucas ruas enfeitadas e muros pintados pela molecada nas cores verde e amarela.

Até mesmo na TV, não vi muitos comerciais com o tema da copa como havia visto 4 anos atrás.

Como esse blog existe para falar do Santos e todo santista que se preze tem motivos para ter ojeriza da seleção brasileira, resolvi utilizar esse fenômeno de comportamento para fazer um paralelo com o nosso querido Santos FC.

Vejam vocês que as duas instituições têm sofrido com o distanciamento e a falta de interesse de seus apoiadores. No caso do Santos, podemos constatar esse problema média de público nos jogos e pelo ranking de sócios torcedores.

Em ambos os casos (Santos e seleção) podemos observar que tomaram decisões e escolheram caminhos parecidos ao longo dos últimos anos. Seguem alguns exemplos:

Distanciamento da massa de torcedores.

Considerando-se que a grande massa de torcedores da seleção encontra-se no Brasil e a de santistas fora da cidade de Santos, ambas as instituições resolveram priorizar jogos distantes deste grande público.

A seleção, ao vender os direitos de transmissão de seus jogos, acabou fazendo a maioria dos seus amistosos em Londres e em “outras plagas”, e o nosso Santos, por decisão de seus dirigentes, resolveu jogar poucas vezes no planalto.

Política de preços de ingressos pouco atrativa

Eu nunca fui a um jogo da seleção brasileira (nem quero ir), mas li através da imprensa de que não existem ingressos a preços populares para seus jogos. Infelizmente podemos constatar o mesmo no caso do Santos e do futebol brasileiro em geral. Somente agora estamos vendo no Santos um movimento no sentido inverso, ao menos para os sócios. Ponto positivo para a diretoria!

Eu um País com salário-mínimo de R$ 954,00 (em SP) não deveria haver ingressos acima de R$ 50,00.

Só o “pay-per-view” não explica todo o problema de baixo público, pois podemos observar que as salas de cinema vivem lotadas, apesar do Netflix e filmes por Internet e TV por assinatura.

Com o advento do código de defesa do consumidor, o povão não admite mais ser tratado como gado. Está na hora dos dirigentes abrirem os olhos.

Exposição do seu cliente (torcedor) a situações vexatórias

Talvez esse item seja o que menos explique o problema central abordado nesse texto, mas não podemos deixar de destacar que as duas instituições ofereceram a seus torcedores goleadas históricas e vexames incríveis. Daqueles em que o torcedor tem vontade de enfiar a cabeça em um buraco, tal qual uma avestruz.

Enfim, não tenho a pretensão de fazer o diagnóstico preciso e definitivo sobre esta problemática, mas a ideia é poder convidá-lo a uma reflexão e ao debate.

E você. O que pensa sobre tudo isso?

* Colaborou: Ian Rocha

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Amigos santistas,

Antes de começar a escrever essas linhas tortas, gostaria de resumir o meu sentimento nessa noite de quarta-feira: alívio e dignidade.

Como estamos às vésperas do início da copa do mundo, foi como se os Deuses do futebol intercedessem para colocar as coisas em seus devidos lugares.

Apesar de ser uma pessoa pés no chão, acredito que um time “sobrenatural” como o Santos não merecia destino tão triste e sombrio como aquele que se apresentava diante dos nossos olhos.

O santista merecia assistir a essa copa do mundo de cabeça erguida, podendo usar o nosso manto sagrado nas partidas dessa seleção da cbf. Sim, porque o santista tem “N” motivos para não apoiar essa seleção do Galvão Bueno.

Quis o destino que o Sasha e o Rodrygo obrigassem o “professor” a escalar o time no 4 4 2.

Obrigado, Senhor!

Além disso, ironicamente o nosso gol da vitória saiu dos pés do Bruno Henrique, de bela feitura, após um passe magistral do igualmente genial Diego Pituca. Gol do atacante, que alguns golpistas diziam que teria a carreira encerrada pelo problema na retina.

Apesar de não gostar desse presidente que aí está, sou contra viradas de mesa ou tentativas de golpe.

Esse tipo de atitude baixa e vil (do ponto de vista moral), é mais ou menos igual àqueles que apagam os refletores do estádio para sabotar um ataque adversário, ou que tentam fraudar uma eleição ao colocar duas cédulas em branco na urna.

Se contar para alguém de fora, vão achar que é mentira. Mas a realidade é que temos que lidar com gente dessa estirpe.

Enfim, como o Peres foi eleito legítima e democraticamente pela maioria simples dos sócios votantes, que ele fique no poder até dezembro de 2020, e que saiba assimilar as cobranças dos torcedores e sócios de bem.

Mas voltando à vitória de hoje.

Esse bonito uniforme azul é pé quente mesmo. Que continuem a utilizá-lo.

Para finalizar, um aviso:

Aos comentaristas e leitores do Blog Soul Santista: que saibam valorizar este espaço que foi criado por alguns santistas altruístas e abnegados, que não querem um empreguinho ou fazer um pezinho de meia à custa do Santos. Pelo contrário. Há custos para manter este espaço e reparem que não há nada a venda aqui.

Portanto, pedimos que mantenham o nível elevado nos debates. Sem provocações, acusações levianas (injúrias ou calúnias), ou ainda, expressões chulas e jocosas para com os demais ou terceiros. Isso será coibido pelos administradores do blog. Não se trata de censura, mas sim de defesa da democracia, da lei, da educação e bons costumes.

Xingar alguém pelas costas é covardia. Chega de covardes em blogs!

E você. O que acha de tudo isso?

*Colaborou: Ian Rocha

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Amigos Santistas,

Infelizmente esquema em futebol não se resume a tática de jogo apenas, e através deste post, queremos convidá-los a uma reflexão sobre este tema.

Em tese toda teoria parece perfeita, mas a prática mostra que nem tudo dá certo conforme planejado.

Aqui no país, por exemplo, somos um povo que se acostumou a tolerar a hipocrisia em todos os segmentos da sociedade. Um povo que se acostumou a aceitar aquele famoso ‘não é bem assim…’ manjado de sempre, como desculpa pela quebra da palavra empenhada.

Pessoalmente acho que soluções brotam “do querer fazer bem” acima de tudo, e nesse contexto, pouco importam regras ou teorias.

Trazendo para a realidade do nosso clube, quero que estejam no comando pessoas bem intencionadas acima de tudo, pessoas que se identifiquem com a causa e coloquem o clube acima de interesses pessoais.

Mas isso é quase um sonho ou utopia, pois, como não há jeito de comprovar antecipadamente que qualquer pretenso candidato possui esse importante predicado, ficaremos sempre na dependência da sorte ou, o que é pior, à mercê de falsas promessas e de falsos profetas.

Essa máxima persistirá enquanto existir o famoso “esquemão”, tão comum no futebol profissional brasileiro.

E onde podemos ver esse “esquemão” em prática:

  • Na base dos clubes, onde menino que não tem empresário é preterido em favor de outro menino que tem;
  • Na escolha de atletas, onde atleta que não paga pau para técnico não é escalado;
  • Na arbitragem, onde o favorecido é e sempre será o time do patrão;
  • Na cúpula diretiva dos clubes e das federações – sob a anuência da CBF – onde clube que não reza na cartilha ‘oficial’ fica de stand-by;
  • Na eleição dos clubes, onde invariavelmente vence aquele candidato que faz parte da cúpula que se alterna no poder de tempos em tempos;
  • Na compra e venda de atletas, onde quem não é da panelinha não forma;
  • Na negociação dos direitos de imagem, onde o poder econômico do dono das transmissões é preponderante, por determinar qual agremiação será agraciada com as melhoras cotas.

Infelizmente para sobreviver nesse mundo do “esquemão” não adianta nada ser uma doce freirinha a pregar o catecismo no prostíbulo. Além da honestidade, o dirigente deve ser um estrategista e um mestre neste jogo de xadrez para dar o “check mate” na hora certa.

Enquanto vemos que o nosso Santos precisa de um verdadeiro “enxadrista”, mal aparecem pessoas que sabem pegar em uma enxada.

E você santista, o que pensa sobre tudo isso?

*Colaborou Reginaldo Perna 

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Amigos santistas,

O Santos corre um sério risco de ir para a pausa da copa do mundo no Z4.

Em mais uma noite terrível, o Santos provou que estádio na ganha jogo. Mais uma derrota em casa em 2018 e estamos a um ponto da zona do perigo.

Apesar das lambanças do juiz, como bem disse o David Braz na saída do gramado, não podemos colocar tudo na conta da arbitragem.

O Santos criou muito pouco, diante dos 8 mil torcedores que estiveram presentes em Urbano Caldeira.

Enquanto isso, o rubro-negro carioca colocou 56 mil torcedores no Maracanã, com 1 milhão e 700 mil de renda.

Está mais do que claro que esse time precisa de reforços e que só um fora de série como o Rodrygo não é suficiente em um esporte coletivo como futebol.

Até agora nesse campeonato, o Santos só ganhou 3 jogos, todos em casa e contra times teoricamente fracos. Fora de casa só conquistamos 1 ponto e o time vem tropeçando em casa. Uma receita perigosa.

Além do aspecto técnico, esse time parece ter problemas internos. Os jogadores não vibram, alguns estão nervosos como o expulso Veríssimo e o Bruno Henrique. Parece que o Jair Ventura não está conseguindo comandar os jogadores devidamente.

Como dissemos em um post anterior, o Santos é campo e bola. Isso é o que importa no final das contas. Se isso não vai bem, nada mais se torna importante.

Uma nota lamentável foi a atitude do Sportv que começou a mostrar o desembarque da seleção no meio do segundo tempo, dividindo a tela e chegando até a cortar o áudio do nosso jogo para ouvirmos o Gabriel Jesus e o Miranda falando besteiras.

Para ver o Santos na TV, o santista paga o pay-per-view e parece que ainda não é suficiente, pois fica a impressão de que querem nos sabotar de alguma forma.

Como o Santos virou amiguinho da TV responsável pelas transmissões, não espero que nada seja feito.

Para finalizar, percebam que o público melhorou a partir do momento em que o time começou a se apresentar um pouco melhor. Tivemos um 5×2 contra o Vitória e um empate injusto contra o maior rival. Ao que parece, a qualidade do futebol apresentado pelo time é um fator importante para trazer o torcedor para o estádio.

E você, o que achou de tudo isso?

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Amigos santistas,

Com base nas últimas notícias que dão conta da iminente negociação do Rodrygo, gostaria de convidá-los a uma reflexão sobre a saída de jovens revelações para a Europa cada vez mais cedo.

É perfeitamente legítima e compreensível a frustração que causaria uma venda prematura de um jogador tão promissor quanto o Rodrygo, mas temos que perceber o estágio atual que o nosso time se encontra no meio do futebol, por obra das ações de seus dirigentes no decorrer das últimas décadas.

A natureza nos ensina que antes de caminhar e correr é preciso começar engatinhando. Por isso mesmo, antes de o Santos pensar em segurar suas promessas por bastante tempo por aqui, é preciso pagar a floricultura e ter um elenco e finanças minimamente equilibrados.

Não adianta ter um Rodrygo sem meio campo digno ou com um elenco com salários atrasados ou penhoras em andamento.

O exemplo dos nossos concorrentes nos ensina que títulos podem ser conquistados com elencos equilibrados, mesmo sem um “fora de série”.

Como o “se” não existe no futebol e na vida, talvez o Santos pudesse ter aproveitado muito mais a estada do Neymar por aqui, caso tivesse um elenco mais homogêneo. Quem não se lembra do Neymar deitado no gramado da Vila Belmiro frustrado e desesperado, com um sentimento de impotência, naquele jogo da Libertadores de 2012, quando os refletores foram apagados na partida contra nosso maior rival?

Se analisarmos friamente, depois da Libertadores de 2011, o Santos poderia ter colhido muito mais frutos do ponto de vista desportivo com a permanência de um talento do quilate do Neymar por aqui.

No final das contas, de tanto fazer força para segurar o Neymar, a coisa acabou desandando e quando este jogador se foi, ficou terra arrasada em Santos.

Por isso meus amigos, se o Santos precisar “sacrificar” a permanência de um talento, que seja para um bem maior, e que saibam cuidar das malas de dinheiro para que não caiam dos aviões da vida.

É claro que gostaria de ver o Rodrygo por aqui por muitas temporadas, ganhando títulos e conquistando novos torcedores, mas o momento atual é para dar um passo atrás para depois dar dois passos adiante.

Não nos esqueçamos de que temos um estádio novo para construir.

E vocês meus amigos, o que pensam sobre tudo isso?

*Colaborou: Ian Rocha

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O Santos teve as melhores oportunidades, e o rival aproveitou sua únicas chance. No final, deu empate. Injusto, diga-se de passagem.

Itaquerense e Peixe ficaram no 1 a 1, nesta quarta-feira, em Itaquera, e perderam boa chance de subir na tabela do Campeonato Brasileiro.

O rival abriu o placar com Roger, no início do segundo tempo, mas viu o Santos reagir, insistir no ataque e empatar com Victor Ferraz.

O primeiro empate do Santos no brasileirão.

Com isso o Santos sobe para 10, ainda próximo à “zona da confusão”, mas sem risco de entrar nela no fim desta 10ª rodada.

Melhor do que o rival em boa parte do jogo, o Santos poderia ter vencido fora de casa pela primeira vez no Brasileirão – este foi o primeiro ponto somado como visitante, aliás.

Depois da goleada sobre o Vitória, a equipe treinada por Jair Ventura fez mais um bom jogo do ponto de vista ofensivo, criando muitas chances (e perdendo-as na mesma proporção). Gabigol, por exemplo, foi o nome do Peixe – mas não da maneira positiva.

Em um clássico, as oportunidades não costumam surgir aos montes. Gabigol deveria saber disso, mas mesmo assim protagonizou o lance mais bizarro da noite. Depois de cobrança de escanteio, David Braz atrapalhou Walter, a bola passou e sobrou limpa na pequena área, a três, quatro passos do gol. A bola bateu em Gabigol e subiu. Na sequência, claro, ele levou o rosto às redes e lamentou – quase que pedindo desculpas a elas (e à torcida do Santos).

Detalhe: no segundo tempo ele perdeu outro gol feito.

Outra chance que o Santos teve para abrir o placar foi em cobrança de falta de Jean Mota. Sasha, sozinho, cabeceou sem chances para Walter. No entanto, ele e mais dois santistas estavam impedidos. Lance bem anulado pela arbitragem.

PRIMEIRO TEMPO

O time de Itaquera buscou muito o jogo aéreo – foram 14 bolas levantadas na área, contra apenas cinco do Santos.

O Peixe foi se soltando graças a Rodrygo, pelo lado esquerdo, que infernizou a vida de Mantuan e, por vezes, teve de ser marcado por até três jogadores rivais. Além da chance incrível perdida por Gabigol, o Peixe teve chutes de longe bem defendidos por Walter. Do outro lado, Vanderlei foi mero espectador na maior parte do tempo. Só levou susto em um chute de longe de Sidcley, que passou à esquerda do gol.

SEGUNDO TEMPO

Depois de tanto insistir pelo alto, eles abriram o placar com uma triangulação, que é o que fazia de melhor sob comando de Fábio Carille: Pedrinho encontrou Rodriguinho, que cruzou rasteiro para Roger, enfim, ir às redes. Depois, porém, eles pararam e só levaram algum perigo novamente com Pedrinho, em bonita jogada pela direita e chute que exigiu grande defesa de Vanderlei.

O Santos continuou fazendo seu jogo de velocidade, com Rodrygo, Gabigol e Sasha criando as melhores oportunidades. O empate só veio aos 29 minutos, com um artilheiro improvável: Victor Ferraz. Ele mesmo!

Aproveitando ótimo cruzamento de Rodrygo, apareceu nas costas de Rodriguinho (que estava na área por acaso) e marcou.

Depois disso, o Peixe continuou em busca da vitória e literalmente amassou o time da casa. Jair lançou Bruno Henrique, que puxou contra-ataques e quase virou o jogo em lance individual, driblando dois adversários e chutando com perigo. O adversário, dentro de sua casa, pareceu se contentar com o empate. E foi quem mais gostou do apito final de Ricardo Marques Ribeiro.

Fonte: Globoesporte.com

FICHA TÉCNICA
Itaquerense 1 x 1 SANTOS

Local: Arena Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 6 de junho de 2018, quarta-feira
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Rodrigo Corrêa (Fifa-RJ)
Público: 27.586 pagantes
Renda: R$ 1.249.919,56
Cartões amarelos: Roger, Kazim e Romero (itaquerense); Victor Ferraz e Lucas Veríssimo (Santos)
Gols:
Rival: Roger, aos sete minutos do segundo tempo
SANTOS: Victor Ferraz, aos 30 minutos do segundo tempo

Rival: Walter; Mantuan, Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel e Maycon; Pedrinho (Mateus Vital), Rodriguinho e Romero; Roger (Emerson Sheik)
Técnico: Osmar Loss

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Diego Pituca, Renato e Jean Mota; Gabriel (Léo Cittadini), Eduardo Sasha (Bruno Henrique) e Rodrygo (Copete)
Técnico: Jair Ventura