Em que o santista é diferente?

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Amigos santistas,

Nos últimos meses temos visto alguns debates a respeito da baixa presença de público nos jogos do Peixe.

Alguns cobram: “mais estádio e menos internet” (ou saiam do sofá), outros acham que o santista “de verdade” é aquele que vai aos jogos, e para alguns, ainda há uma desconfiança de que querem sabotar a nova diretoria (no melhor estilo da teoria da conspiração).

Apesar da pouca presença de público nos estádios, recentemente saiu uma pesquisa Ibope que demonstra que estamos entre as maiores torcidas do Brasil.

Então por que o santista não enche o estádio?

A ideia deste post não é a de “revelar a verdade” ou de reinventar a roda, mas sim a de propor um debate e uma reflexão sobre este tema tão importante.

Em vez de ficar perseguindo os torcedores, como se fosse uma nova versão da “santa inquisição”, inicialmente acreditamos que é importante e fundamental identificar e reconhecer o perfil do nosso torcedor.

Como entendemos essa questão superficialmente:

O santista é aquele torcedor não adepto ao “efeito rebanho”. Não se trata de um ser que vai passar a torcer pelo time da maioria como muitos o fazem, meio que por osmose, ou que irá ao estádio só porque alguns estão cobrando.

O torcedor alvinegro praiano escolheu este time por ser observador e por valorizar as coisas importantes da vidaSeja por respeitar e valorizar a escolha de um antepassado, seja por ter se encantado com o timaço dos anos 60 ou então com as novas gerações de meninos da vila, o santista acabou optando por um time de cidade litorânea (fora da capital), sem o apelo das emissoras de TV. 

A exemplo de times como Real Madrid e outros, não temos torcedor “modinha”.

Por tudo isso, tendo o nosso torcedor essas características, acreditamos que ultimamente o santista não tem andado satisfeito com esse Santos, principalmente quando somos comparados com nossos rivais diretos.

Não será a cobrança deste ou daquele, ou mesmo jogadores medianos e esforçados que levarão o torcedor de volta ao estádio.

Pelo exposto, antes de colocar o torcedor “contra a parede”, é preciso um trabalho sério e coletivo para fazer brilhar os olhos desses torcedores que se encontram em stand by, e tudo o mais será consequência.

A redução no preço dos ingressos é um bom começo, mas ainda muito pouco perto do “todo”.

Ao menos é essa a nossa convicção.

No nosso grupo há sócios que ainda não receberam por parte da diretoria qualquer comunicado, carta, pesquisa de satisfação ou qualquer interação.

Ainda estamos aguardando.

E você, o que pensa sobre tudo isso?

*Colaborou: Ian Rocha