Prezados Santistas,

Tendo em vista as últimas notícias que envolvem o estádio do Pacaembu e a nossa querida Vila Belmiro, iniciamos este Post com as nossas impressões sobre esses assuntos da vez.

1- Pacaembu:

Em princípio, pelo que foi divulgado, a privatização desse estádio é algo consumado e isso independe dos aplausos daqueles que defendem que o Santos suba a serra, ou dos chiliques daqueles que abominam a ideia.

Dito isso, e considerando que a reforma do estádio deve durar entre 1 e 2 anos (a partir de janeiro de 2020), na nossa opinião não há urgência para negociar ou assinar algo, e a coisa não é nenhuma “sangria desatada”.

E observando o ditado que diz que “errar é humano e insistir no erro é burrice”, esperamos que o Santos não se esqueça da negociação com o Esporte Interativo e com a TV Globo, nas quais, quem se apressou e assinou “correndo” os acordos se de mal em relação àqueles que negociaram sem pressa.

Além disso, é público e notório que a cidade de SP tem muita concorrência de estabelecimentos que estão aptos a receber eventos, casamentos e etc (como planeja o consórcio do Pacaembu), e os nossos concorrentes que podem utilizar o estádio, já contam com seus estádios. Portanto, acreditamos que o consórcio precisa do Santos muito mais do que eles imaginam.

Então, muita calma nessa hora.

2- Retrofit Vila Belmiro

Coincidentemente, junto com as notícias sobre a privatização do Pacaembu, surgiu a informação de que o projeto do retrofit da Vila Belmiro está “saindo do forno” e com uma novidade: os arquitetos conseguiram romper a marca de 20 mil lugares de capacidade do estádio.

Mais uma vez vimos manifestações de delírio e alegria de alguns e consternação e desilusão de outros, com essa novidade.

Da nossa parte, aconselhamos a todos que segurem a ansiedade, pois falta um pequeno detalhe para que este projeto saia do papel: aquilo que chamamos de dinheiro, grana, bufunfa, la plata ou o nome que você quiser dar.

Mesmo que o investidor noticiado seja algo real, é preciso saber quais as condições contratuais do negócio, pois pode ser algo extremamente vantajoso, ou o contrário disso.

Para exemplificar, basta lembrarmos da brilhante parceria com a Doyen (da época do querido ex-presidente Odílio), na qual diziam que o Santos não gastaria nada com reforços e depois vocês viram no que virou a coisa. Imaginem um negócio de 200 milhões de reais…

***

Fim do 1º Turno: o que nos espera no final?

Terminada a primeira metade do Campeonato Brasileiro, a pergunta que fica é:

Onde estaremos ao final do campeonato: Campeão? Libertadores? Pré-Libertadores, ou apenas Copa Sul-Americana?

Acontece que hoje, depois de termos liderado o campeonato com uma boa vantagem de pontos em relação ao vice-líder (5 pontos), acabamos o turno na terceira colocação, com 5 pontos de desvantagem em relação à liderança.

Apesar de ter gasto muito dinheiro com alguns jogadores questionáveis, o Santos FC é um time mediano, no qual acreditamos que seu diferencial é o treinador.

Contamos (ou melhor), não contamos até o momento com jogadores como Cueva, Bryan Ruiz e Uribe (que até agora não disseram a que vieram), ou seja, dois meias armadores e um atacante.

Justamente as peças que nos dariam um elenco mais equilibrado.

A boa surpresa nessas duas últimas rodadas foram as estreias do atacante Lucas Venuto e do zagueiro Luan Peres, contra Athlético-PR e Flamengo respectivamente. Este último nos impressionou bastante, já que o bom zagueiro Aguilar não vive momento favorável.

Apesar do saldo positivo do seu trabalho, ousamos sugerir e desejar que o Sampaoli pare de fazer tantas experiências nesse segundo turno, e que jogue o “feijão-com-arroz”, treinando o elenco em situações de jogo (contra-ataques e finalizações), em especial o sistema defensivo, apesar das limitações. Tudo isso, se quisermos sonhar um pouco mais alto.

Na parte final deste primeiro turno, após a bela sequência de 7 vitórias consecutivas, a queda de rendimento foi visível.

Algo pode estar acontecendo nos bastidores do elenco. Nesse caso, deveria entrar em cena a figura do Sr. Paulo Autuori, que anda meio sumido dos noticiários esportivos.

Esperamos que essas possíveis arestas sejam aparadas para o bem do Santos FC, pois o nosso êxito na temporada também depende disso.

Como torcedores, temos que continuar acreditando e apoiando o nosso querido Santos FC. Afinal, esta é a nossa missão principal!

E você, o que pensa disso? Comente!

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Prezados santistas,

Em uma tarde ensolarada e muito agradável, um menino da Vila fez a alegria de milhares de torcedores no tempo do futebol, o estádio do Maracanã.

Este menino da Vila fez um gol com a assinatura do futebol arte. Um golaço de cobertura, daqueles que ficam marcados na mente das crianças que ainda estão escolhendo para qual time torcerão.

Não se enganem. A criançada não abre livros de história para escolher seu time do coração. Elas enxergam aquilo que está diante dos seus olhos, ou seja, o presente.

E este menino da Vila fez tudo isso, justamente contra o time da Vila, por ironia do destino.

E por que isso ocorre, a tal lei do Ex?

Simples. Isso acontece porque o rival desta tarde tem um ingrediente especial (que nos falta). É o que chamamos de “receitas” (dinheiro, grana, bufunfa ou o nome que você quiser dar).

Enquanto as pessoas que cuidam do Santos acharem normal o nosso time jogar para no máximo 12 mil pessoas, nós teremos um programa de sócio torcedor pífio, receitas de time médio, e veremos nossos rivais buscando o que tivermos de melhor. Não adianta tentar tapar o sol com a peneira.

Este é um dos efeitos do egoísmo que permeia o nosso clube.

Precisamos pensar seriamente no nosso futuro, pois o jogo de hoje foi uma demonstração clara de que o Santos não tem time para fazer frente aos rivais. O Santos gastou milhões e milhões de reais a base de endividamento, e não fez nem cócegas no flamengo.

Hoje enfrentamos um rival em uma tarde preguiçosa e pouco inspirada, na qual eles tiveram poucas chances reais de gol, mas foi o suficiente para ganhar a partida com tranquilidade.

O nosso time correu e se esforçou bastante, mas isso não foi suficiente, nem de longe.

Vejam vocês que essa “lei do Ex” só tem valido contra o Santos, e isso tem uma explicação.

Isso acontece porque os outros buscam o que temos de melhor enquanto trazemos o refugo dos outros.

A propósito. Alguém viu o Uribe pegando na bola? E o Cueva?

Meu Deus!

A partir desse jogo, que as pessoas comecem a pensar no futuro do clube, afastando os aproveitadores que ganham salários no clube sem fazer nada de útil, e que comecem a planejar o Santos com receitas de time grande, isso é mais importante do que qualquer sentimentalismo ou melindre pessoal. Olhem a festa que 60 mil torcedores fizeram no estádio nesta tarde.

O Santos pode mais. Muito mais.

No mais, vimos uma boa estreia do Luan Peres e o Sanchez sendo um guerreiro no nosso meio campo. Pena que justamente esses jogadores foram os escolhidos para dar lugar a Cueva e Uribe.

Para finalizar, não ver o Aguilar em campo nesta tarde foi um alívio. Com ele em campo, a coisa poderia ter sido bem pior.

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Prezados santistas,

Com as recentes discussões a respeito da reforma do estatuto do Santos, refletimos sobre quais seriam os pontos mais importantes a serem analisados, visando a melhoria da gestão e do clube com um todo.

E como funciona o atual estatuto do clube?

Em 2011 durante o primeiro mandato do presidente Luis Álvaro, o clube fez a última alteração estatutária, na qual foi implantado o comitê gestor, composto por 9 membros, sendo responsável pela administração do clube por um período de 3 anos.

Nesta mudança quiseram dar um caráter “parlamentarista” à gestão do clube, que até aquele momento, era “presidencialista”, sendo dirigido somente pelo presidente.

Além disso, mantiveram a escolha do presidente através de eleições diretas, com votação dos sócios.

Em resumo, uma coisa híbrida que mistura parlamentarismo e presidencialismo, com eleição direta e indireta:

• Comitê gestor (parlamento) com eleição presidencial.
• Eleição direta (presidente e vice) e indireta (7 membros do comitê gestor)

Com o estatuto neste modelo, vimos muitos problemas pois o presidente (que é quem vence a eleição) acaba sendo obrigado a dividir a gestão com outras pessoas que “não colocaram a cara na campanha”.

Na prática, é presidente brigando com vice, é membro do comitê gestor renunciando depois de 3 meses e acusações em face do presidente de que estaria descumprindo o estatuto, sem nenhuma consequência prática.

Pior é o sócio que em um universo de 209 eleitos (9 gestores mais 200 conselheiros), efetivamente elege somente 2 (presidente e vice).

Isso é ser democrático??

Alguém já se perguntou qual o critério para a escolha dos 200 conselheiros eleitos e quem os escolhe?

Lembrando que o conselheiro é que aquele que representa o sócio e que fiscaliza o clube, nos termos do estatuto (art. 40).

É por isso que vemos campanhas políticas com imóveis alugados, farto material de campanha (camisetas, adesivos e etc), churrascos e eventos.

Meus senhores, não se esqueçam de uma frase dita na última campanha eleitoral, traduzida do inglês:

“Não existe almoço grátis”.

Será que não estamos diante de uma boa oportunidade para democratizar o clube através da reforma do estatuto, dando mais importância ao voto do sócio?

Da nossa parte, acreditamos que o Santos pode e deve aprimorar-se, e a coisa começa por um estatuto moderno e democrático.

Enquanto isso, vemos rumores de propostas estatutárias buscando fiscalizar punir o sócio que fizer críticas ao clube e aos gestores.

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Salve Nação Santista!

O título do post sugere uma reflexão, afinal empatar é diferente de empacar? Mas qual a diferença?

Então vamos lá, empatar em casa contra o time reserva do Athlético deve ser considerado apenas um tropeço se levar em consideração que chegamos ao limite, e que a briga do campeonato estaria acima de nossas possibilidades reais.

Como acreditamos que a grande maioria da torcida crê no mago Sampaoli, devemos considerar que empacamos, ou seja, passamos a patinar num momento em que nosso principal oponente deslancha na disputa pelo título.

Perder 4 pontos em casa contra times inferiores, como Fortaleza e Athlético complicou, jogadores passaram a sentir a responsabilidade da obrigação de vencer, passando a disputar bolas e definir jogadas com insegurança, a bola está queimando e trocamos o “amor pelo balon” por, constantes, ligações diretas e cruzamentos. Chegamos a uma encruzilhada, faz-se necessário mexer menos no time e reforçar conceitos da filosofia implantada, se é para perder, que seja acreditando no plano de jogo, e se for para vencer, que seja em consequência do plano de jogo. O jogo no Rio será um divisor de águas, este elenco terá, certamente, seu principal desafio do ano.

Sobre o empate de hoje contra o Athlético PR, não há muito o que se falar, muita luta e transpiração para pouca inspiração, um de nossos piores jogos em casa, muitos lançamentos do Éverson para frente e que, obviamente, acaba gerando vantagem para o rival. No final, pelo menos, o time foi “premiado” com o empate, afinal, mesmo numa tarde ruim, ainda sim fomos melhores que o adversário.

Jean Mota, esse andou reclamando da reserva, mas quando teve a sua chance, entrou em campo em baixa rotação, um armador que não cria, não se apresenta e mostra um jogo depressivo em termos de participação, portanto, o Mota tem que falar menos, foi o pior em campo. Menção negativa ao Aguilar, mais uma vez o gol foi em cima dele.

O melhor em campo ou um dos melhores, Gustavo Henrique, atuação firme e, em alguns momentos, chegou até a armar o time, fruto da ausência de meias, teve uma bobeira no primeiro tempo, mas, depois teve personalidade para comandar o time.

Sampaoli, nosso mago, não vive um bom momento, sua insistência por usar um zagueiro na lateral direita não vem dando certo, levamos o gol por ali, fora outras jogadas, além de enfraquecer o setor ofensivo. Faltam meias e criação, precisa, urgentemente, encontrar uma forma de povoar esse setor;

Um golaço! Mesmo de pênalti, Sanchez fez um golaço, que cobrança, ainda bem que o Pato não cedeu a molecagem do Marinho em querer bater.

Venuto, teve boa estréia;

Que venha o líder, um time para pleitear o título tem que encarar este tipo de batalha;

FICHA TÉCNICA

SANTOS 1 X 1 ATHLETICO-PR

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 8 de setembro de 2019 – 16Hs
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Thiago Henrique Neto Correa Farinha
Público e renda: 12.569/R$ 476.930,00
Cartões amarelos: Santos: Diego Pituca, Lucas Veríssimo e Marinho. Athletico: Léo, Adriano, Matheus Rossetto, Lucho González, Thonny Anderson e Tiago Nunes
Cartão vermelho: Pablo Fernandez, preparador físico do Santos

GOLS:
Santos: Carlos Sánchez, aos 45 minutos do 2T;
Athletico-PR: Braian Romero, aos 41 minutos do 1T;

ATHLETICO-PR: Léo, Madson, Pedro Henrique, Léo Pereira e Adriano (Abner); Matheus Rossetto, Lucho González (Erick) e Everton Felipe (Tomás); Vitinho, Braian Romero e Thonny Anderson
Técnico: Tiago Nunes

MELHORES MOMENTOS

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Prezados santistas,

Existe um fato que merece uma atenção especial por parte dos santistas, e que tem a ver com o título deste texto.

Por qual razão, volta e meia jogadores entram em rota de colisão com o clube?

Vejam vocês que houve até mesmo um “probleminha” com o nosso maior ídolo, ninguém menos do que o Rei Pelé, por conta daquele contrato genial que o querido ex-presidente Odílio assinou com os representantes do Rei, para que ele fizesse algumas ações de marketing em nome do clube.

Pelo que foi divulgado, o tal contrato vitalício com o Rei acabou indo aos tribunais.

O capítulo mais recente dessa história envolveu um “mal-entendido” com os nossos ídolos que utilizavam cadeiras cativas desocupadas. Houve rumores dando conta de que convidaram os ídolos a se retirarem daquele setor do estádio, mas depois disseram que tudo não passou de “intriga da oposição”.

E a coisa não envolve somente ídolos do passado.

Teve jogador se posicionado contra o plano da diretoria de transformar o Pacaembu na segunda casa santista, e finalmente,  tem jogador que sai do clube e acaba virando desafeto da torcida, sendo chamados de mercenários e etc. Pior. Alguns ainda viram ídolos em rivais.

Basta lembrarmos de Diego, Ganso, Lucas Lima, Neymar, Zeca, Arouca, Fábio Costa e até o técnico Cuca, que a exemplo do Bruno Henrique, se curou de problemas de saúde tão logo deixou o clube.

Falando em jogador com problema de saúde, analisemos um caso em particular.

Imaginem um jogador que é contratado e joga muito bem, mas depois de sofrer uma contusão séria e de ficar meses parado, quando volta, sai com a bola pela lateral do campo, desperdiça ataques promissores e não acerta um passe de 3 metros.

Imediatamente surgem rumores de que o jogador tem uma sequela de sua contusão e que nunca mais voltará a ser aquele bom jogador. De outro lado, há rumores no sentido de que o jogador é mercenário e que está forçando sua saída.

E finalmente, aquele que é passional e que não acompanha os bastidores do clube (o torcedor), compra as ideias acima e acaba pedindo a saída deste “péssimo profissional”.

Os dirigentes, querendo se livrar da “bucha”, fazem um negócio extremamente facilitado e barato com um time co-irmão. Parcelam, dão desconto e ainda trazem jogadores encostados desse time.

A partir disso, o doente se cura, arrebenta no rival e volta para a seleção da CBF. O Santista por sua vez, fica com cara de palhaço no meio de tudo isso.

Para não alongar demais a história, a matéria abaixo (de janeiro de 2018) pode explicar como este “causo” começou.

https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/3922167/bruno-henrique-tera-reuniao-com-o-santos-para-negociar-aumento-salarial

Moral da história:

Um bom caminho para se relacionar bem com terceiros, é ter o costume de colocar no papel o combinado, e de cumprir o combinado.

Será que a culpa é sempre dos outros e o dirigente sempre é o inocente na história?

A verdade é que quanto mais repetem a frase: “aqui é Santos, malandro!”, mas o clube é feito de trouxa.

Acreditamos que cabe uma reflexão, com o objetivo de evoluir a mentalidade em geral.

Já estamos em pleno século XXI, onde não cabe mais a filosofia de caipiras x caiçaras, turista x provinciano, tamboréu x farofeiros, clube x jogador mercenário.

Vamos virar essa página em prol da evolução e crescimento do clube.

E você. O que pensa sobre tudo isso?

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Depois de três rodadas sem vitórias, o Santos se recuperou e venceu a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Condá, com um gol contra de Gum. Melhor para o Santos, que volta a dormir na liderança do Campeonato Brasileiro e agora seca o Flamengo, que pega o Palmeiras neste domingo, no Maracanã, no complemento da 17ª rodada.

O gol do Santos que abriu o placar começa com cruzamento de Soteldo, que Gum, na tentativa de cortar, desviou para o próprio gol.

Aos 33 minutos do primeiro tempo, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.

O árbitro Bruno Arleu de Araújo (RJ) acabou o primeiro tempo antes do estipulado para acréscimos e com um jogador do Santos (Soteldo) saindo livre em direção ao gol adversário. O lance faz lembrar o santista da polêmica partida contra o Cruzeiro na Copa do Brasil no ano passado, quando Gabigol (na época, pelo Santos) partia pra cima do gol cruzeirense.

Primeiro Tempo

O técnico da Chape, Emerson Cris, surpreendeu ao escalar um terceiro zagueiro (Rafael Pereira) ao lado dos experientes Mauricio Ramos e Gum. A ideia era se preparar para um grande volume ofensivo do Santos. Foi o que aconteceu. Com a bola, o Peixe chegava a posicionar cinco jogadores ao mesmo tempo em sua linha ofensiva, batendo de frente com os três beques e os dois alas da Chape. No lance do gol (contra, de Gum), aos 38 minutos, eram seis jogadores do Santos e sete da Chapecoense na área – demonstração de como o Peixe empurrava o adversário para trás. Vale destacar que, pouco antes, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.

Segundo Tempo

Os técnicos mexeram radicalmente na estrutura de suas equipes. O primeiro foi Jorge Sampaoli: tirou um atacante (Derlis González) e um lateral-esquerdo (Felipe Jonatan) para colocar um cabeça-de-área (Alison) e um meia (Carlos Sánchez). A ideia era povoar o meio-campo. Na sequência, Emerson Cris trocou um zagueiro (Rafael Pereira) por um atacante (Henrique Almeida). A Chape foi pra cima, e o Santos passou a explorar mais os contra-ataques. Sasha teve duas chances claras para matar o jogo aos 25 e aos 28 e desperdiçou ambas. Emerson, então, colocou mais um atacante (Aylon entrou na vaga de Camilo) e um meia (Diego Torres no lugar do zagueiro Gum). Era pressão total da Chape em cima de um Santos que raramente joga fechadinho. No final, desta vez o Santos conseguiu segurar a vitória, recuperando-se do tropeço (3 a 3 com o Fortaleza em casa) da rodada anterior.

O próximo compromisso do Santos é no próximo domingo contra o Athletico-PR às 16h na Vila Belmiro

Fonte: Globoesporte

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Dando continuidade à missão do Blog Soul Santista, que é a de dar voz ao nosso torcedor, desta vez publicamos um texto do nosso amigo Roberto Rabelato, a respeito de sua avaliação sobre o trabalho do técnico Sampaoli.

***

Qual a real função de um técnico de futebol ?

A meu ver é fazer o time criar oportunidades de finalização em tal quantidade que garanta ao plantel a chance de fazer os gols necessários para a vitória.

Errar todo atacante irá errar, e várias vezes, e vários atacantes diferentes, isso dentro da mesma partida. Então, quanto mais oportunidades de finalização tiverem, mesmo errando algumas, o acerto virá de forma automática.

E se vários atacantes tiverem várias oportunidades, provavelmente o resultado será a vitória.

Por outro lado, especificamente do lado adversário, há outro treinador com a mesma função e objetivo, portanto, a outra função do nosso treinador é a de eliminar ou reduzir ao máximo as tentativas que são feitas para que sua defesa seja vazada.

O raciocínio é simples, “se eu tenho várias oportunidades eu tenho maior possibilidades de vitória, se meu adversário tiver poucas oportunidades, ele terá nítida desvantagem”.

E para que esse simplismo seja alcançado, entra em cena o último requisito que um treinador deve cumprir, que é exatamente escolher em seu plantel os atletas que atendam de melhor forma cumprir sua missão: de aproveitar as oportunidades ou de evitar que o adversário as tenha.

Isso estando justo e firmado, vou dar minha opinião sobre o trabalho do SAMPAOLI.

Na primeira parte de sua função (criar oportunidades), ele é realmente excelente. Nosso Santos as cria de forma sólida e constante na imensa maioria dos jogos.

Neste quesito receberia uma nota 8.

Na segunda parte (bloquear as oportunidades adversárias), já começa a pesar contra si a perda do fator surpresa, que acompanhou o time no primeiro semestre.

Atualmente os times do Brasil sabem como joga o Santos, como marca qual seu veneno, então todos já buscam o antídoto para isso.

Como não vejo tantas novidades em variações defensivas, e a que foi testada não se mostrou assim tão eficaz (3 zagueiros sem lateral direito).

Neste quesito ele receberia uma nota 5.

Fechando o tripé acima proposto sobra a escolha do plantel.

Bem ai entra uma questão de gosto pessoal que certamente pesa na nota final.

Eu, por exemplo, prefiro o Marinho ao Soteldo; em jogos grandes e mais pegados prefiro Evandro ou mesmo Jean Mota a Sanchez.

Sou mais um 4-4-2 bem formado que um 4-3-3 temoroso que nos faz perder o meio de campo.

Então neste quesito lá se vai mais um 5, o que deixa o treinador com uma média de 6.

 

Passa de ano, mas poderia fazer coisa melhor.

Em resumo: não é o BESTIAL que muitos empolgados acham, tampouco é a BESTA que muitos acusam, principalmente em resultados depois como esse de hoje contra o Fortaleza.

***

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Vila Belmiro cheia, linda tarde de domingo, cenário propício para uma grande festa alvinegra. De fato, foi um grande dia, porém, somente até às 17hs, o que vimos das 17:01 em diante foi digno das maiores tragédias já vistas em nossos domínios.

Dividindo o dia em antes de 17hs e depois de 17hs, vamos a parte boa. Começamos o jogo voando, pressionando, sufocando o Fortaleza, resultado 2×0 com 10 minutos de jogo. Após grande triangulação entre Evandro, Sasha e Marinho, o rápido ponta finalizou com perfeição na saída do goleiro. Logo depois, após escanteio, Jorge acertou um petardo de voleio no canto, golaço! Aos 32 minutos, Jorge lançou, milimetricamente, Sasha penetrou e deslocou o goleiro para fazer 3×0, excelente, o aproveitamento cristalizou a vantagem santista. Os minutos finais do primeiro tempo começaram a gerar certa preocupação, o Fortaleza passou, mesmo que esporadicamente, ameaçar nossa meta e teve duas chances de gol.

Vamos aos pós 17hs, uma palavra resume o que foi o segundo tempo, “tragédia”. Deu branco em nosso time, vimos um time desencontrado, sem energia e sem alternativas ao plano de jogo do Zé Ricardo para a segunda etapa, o rival adiantou as linhas marcação e passou a concentrar seus jogadores em nosso campo, marcando nossa saída de bola, provocando erros em jogadas equivocadas e por falta de atitude de alguns jogadores. Mérito do treinador rival? Sim, mas com uma grande e, fundamental, colaboração santista.

Quando dizemos tragédia, pode até ser uma palavra forte, mas não vemos outra palavra que explique. Em 45 minutos tivemos a maldição do “ex” por duas vezes, gols perdidos por Sasha e Jean Mota na cara do goleiro e um festival de falhas no sistema defensivo, Lucas Veríssimo perdido, Ferraz anestesiado e Aguilar, mais uma vez, o pivô central do caos defensivo.

Felipe Aguilar, diga-se de passagem, um jogador dotado de boa técnica, mas que em determinados jogos parece praticar outro esporte, só assim para explicar um jogador conseguir falhar em três gols, no primeiro lance, um pênalti bisonho, Aguilar conseguiu ficar de joelhos no lance em que fez a falta, o juiz marcou com o auxílio do VAR e Wellington Paulista converteu (eis aqui o “ex”). Minutos depois, Aguilar não falhou, mas vacilou, não acompanhou o Wellington na jogada de fundo, permitindo a finalização e o segundo gol do rival. Já no fim da partida, o SFC, infantilmente, não conseguiu controlar o jogo e deu mais duas bobeiras, na primeira, Ferraz falhou feio e o Fortaleza só não fez o gol por ótima intervenção do Sanchez, na segunda e, mais absurda, sofremos um contra ataque aos 50 minutos, com Aguilar, inexplicavelmente, arrastando o peito no chão e todo atabalhoado não conseguiu cortar o cruzamento, com Tinga fuzilando Everson, 3×3 e ponto final. Cabe ainda lembrar que no lance do terceiro gol, além de jogar deitado, Aguilar colocou a mão na bola, se não saísse o gol, provavelmente, o juiz marcaria pênalti.

O momento não é bom, perdemos hoje dois “trunfos”, o primeiro, não vacilar contra os pequenos, o segundo, a conversa que na Vila o time não tinha apagões.

Seguimos na liderança, mas enquanto estamos na descendente, tem rivais na ascendente, portanto, é o momento de lavar a roupa suja, trabalhar e trazer três pontos de Chapecó.

CLASSIFICAÇÃO ATÉ 25/8 – 19HS
1. Santos – 33pts
2. Flamengo – 30pts
3. Palmeiras – 30pts
4. São Paulo – 30pts
5. Atlético MG – 27pts
6. Corinthians – 27pts

FICHA TÉCNICA

SANTOS 3 X 3 FORTALEZA

Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data: 25 de agosto de 2019 (domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo D’alonso Ferreira (SC)
Auxiliares: Helton Nunes e Alex dos Santos (SC)
Público e renda: 12.515/R$ 434.275,00
Cartões amarelos: SANTOS: Carlos Sánchez, e Marinho e Jorge. FORTALEZA: Juninho, Carlinhos e Felipe
GOLS
Santos: Marinho, Jorge e Eduardo Sasha, aos 1, 9 e 31 minutos do 1T;
Fortaleza: Wellington Paulista (2), aos 14 e 22 minutos do 2T, e Tinga, aos 49 minutos do 2T.

Técnico: Jorge Sampaoli

FORTALEZA: Felipe Alves; Tinga, Quintero, Jackson e Carlinhos; Felipe, Gabriel Dias (André Luis) e Juninho; Edinho (Osvaldo), Romarinho (Felipe Pires) e Wellington Paulista
Técnico: Zé Ricardo

MELHORES MOMENTOS

 

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Prezados santistas,

Neste post trazemos ao debate mais um tema bastante polêmico e controvertido, principalmente nas redes sociais e nas rodas de debates de torcedores do Santos.

Afinal, o presidente do clube deve ter salário?

Bem… Antes de tentarmos responder a essa pergunta, precisamos refletir sobre o perfil do cargo que é ocupado por Santistas abnegados a cada 3 anos.

Na nossa visão, presidente de clube não se trata de uma “profissão”, mas uma “missão”, para a qual se candidatam (de acordo com o estatuto), Santistas com mais de 10 anos como sócio e que tenham o apoio de 240 sócios com mais de 5 anos, estes últimos, os candidatos a conselheiro que formam as chapas que concorrem ao pleito.

Caso o cargo de presidente de clube fosse uma simples “profissão”, ele seria denominado “CEO” (acrônimo de “Chief Executive Officer”), com uma grande remuneração, que exigiria dos candidatos um extenso currículo, com direito a MBA, fluência em idiomas, e metas arrojadas, com rigorosa avaliação e até mesmo risco demissão bor baixo desempenho. Mais ou menos como funciona no mercado de trabalho.

Isto posto, apesar da grande responsabilidade que este cargo traz em seu bojo, acreditamos que existe um aspecto de sentimento pessoal, no qual alguém oferece ao clube 3 anos de sua vasta experiência profissional, para escrever seu nome na rica história de um grande clube de futebol.

Por outro lado, sabemos que existe um ditado que diz que “só relógio trabalha de graça”.

Neste caso, como resolver este impasse?

A solução para isso fica ainda mais complexa por conta do cotidiano do futebol, que acaba banalizando altas cifras de dinheiro. Nesse meio, R$ 30 mil reais por mês soa como mixaria.

Antes de passarmos a palavra a você, leitor e comentarista do Blog Soul Santista, deixamos a nossa sugestão.

A fim de não trazer lucro nem prejuízo àqueles que doam 3 anos de suas vidas em prol do clube, o estatuto deveria prever que os ocupantes do cargo de presidente devessem ganhar em média, a exata remuneração que vinham recebendo em seus cargos anteriores a eleição, e caso fossem empresários de sucesso com salários astronômicos, o estatuto fixaria um teto de remuneração.

A declaração de imposto de renda é uma boa forma de aferir quanto alguém ganhou em média no ano anterior a eleição.

Obs. Se alguém dissesse que declaração de imposto de renda não reflete a realidade, já daria fortes sinais de que não é o perfil para o cargo em questão.

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Prezados santistas,

Pelo segundo final de semana consecutivo, o Santista fica decepcionado e de cabeça inchada, graças a seus zagueiros.

O jogo de hoje no Mineirão era a disputa entre o líder da competição contra um time que vinha de 11 jogos sem vencer e na zona do rebaixamento, e do lado de fora do campo, um técnico recém-chegado contra seu “mestre”, que é o treinador do líder do campeonato, com vasta experiência.

Se mostrar o VT da partida para alguém que não acompanha o brasileirão, certamente a pessoa pensaria que o time de azul era o líder, e que o time de listrado e calções pretos era o time em crise com um treinador novato.

A verdade é que a expulsão, algo incomum logo a 3 minutos de partida, foi um baque para o time, mas apesar disso, o torcedor esperava que o Santos desse mais trabalho para seu rival nesta tarde de domingo.

Mesmo nessa situação adversa, um time grande (de tradição) e que quer ser campeão, precisa mostrar brios e precisa ser forte mentalmente.

O time “morreu” logo a 3 minutos do primeiro tempo e o que se viu foi um Santos rifando a bola, entregando a bola do adversário, como se fossem juvenis em campo.

Do lado de fora do campo, ousamos reprovar as escolhas do Sampaoli, que colocou em campo o Pará para recompor a defesa logo após a expulsão, mas depois, aparentemente se arrependeu da escolha, e acabou tirando o jogador no intervalo.

Enquanto o Sampaoli queimava substituições com o distinto Pará, o Marinho, que foi o responsável por uma das nossas vitórias fora de casa, assistia tudo do banco de reservas.

Com essa segunda derrota consecutiva, o campeonato fica cada vez mais embolado, com uma diferença de 5 pontos entre o líder e o sexto colocado.

No final, acreditamos que o Santos escapou de tomar uma goleada nesta tarde, e mais uma vez, reabilitamos um rival e ajudamos a fazer a festa para a torcida (adversária).

Apesar da liderança, o fraco desempenho do time nas últimas rodadas deixa o sinal de alerta ligado. Precisamos reagir o quanto antes e esperamos que saibam utilizar as semanas livres de treinamento para melhorar o time.

 

***

Se o Santos decepcionou em campo, a torcida fez sua parte nas arquibancadas do Mineirão, como podemos ver no vídeo a seguir:

 

 

 

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