O Sócio do Santos FC decidirá mais uma vez através do voto

Amigos Santistas,

O voto do associado deu início à era Peres e será o mesmo voto que definirá pela sua continuidade.

Nesta segunda-feira, 10 de setembro de 2018, 68% dos conselheiros votaram pelo prosseguimento do processo de impeachment em face de José Carlos Peres.

De forma simplificada e sendo bastante direto, o que isso significa?

Isso demonstra que a maioria dos conselheiros (mais precisamente 68% dos presentes) consideraram que o presidente infringiu o estatuto do clube, seja através da empresa de agenciamento de atletas, seja por ter criado cargos sem a autorização do comitê gestor ou ainda por ter dado declarações polêmicas e depreciativas em relação ao Santos.

A partir disso, seguindo o que determina o estatuto, o processo de impeachment irá para a última e derradeira instância, que é a vontade do associado, a ser expressada através de um plebiscito, ou a tal “assembléia extraordinária”.

Pelo que a imprensa vem divulgando, a expectativa é de que essa votação ocorra até o final deste mês.

O Blog Soul Santista em observância à democracia e legalidade, convida a todos para debatermos sobre este tema de forma imparcial e em alto nível.

Não queremos aqui fazer campanha pró ou contra o impeachment. Em vez disso, deixaremos algumas sugestões para que o associado possa fazer seu juízo de valor sem ser ludibriado. Queremos um Santos FC forte novamente, dentro e fora de campo.

Para uma análise imparcial e justa da coisa, é necessário (na nossa opinião) observar o que determina o estatuto do clube e se o presidente, objetivamente, deixou ou não de observá-lo.

De antemão, vamos resumir os dois principais discursos que vemos em ambos os lados dessa discussão política, e que não ajudam o associado a ter uma escolha isenta.

1-Não gostar ou não aprovar a gestão do Peres não deve servir de justificativa para o impeachment. O tal “#Fora Peres”.

Entendemos que o presidente foi eleito democraticamente e o momento para o associado dar sua resposta será em 2020 nas próximas eleições.

2-O impeachment não deve ser chamado de “golpe”.

Uma vez que o processo de impeachment segue as determinações estatutárias e considerando-se que será o voto direto do associado que decidirá o processo, entendemos que não há de se falar em golpe.

Dito isso, para finalizar o primeiro post sobre este tema, deixamos a palavra com vocês, comentaristas do Blog!

*Colaborou: Ian Rocha

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