O que não conhecemos para precificar? Marinho, doações, vestiários, etc

Análise – Pré Jogo – SANTOS FC x La Calera (Chile) – Copa SulAmericana

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Quem vai vencer o jogo Santos FC x La Calera
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Salve Nação Santista!

Do time titular do vice campeão da Libertadores só sobrou o Felipe Jonathan, o John e o Lucas Braga, salvo engano. Atualmente nenhum deles é titular, nem parece que brigará no futuro próximo para ser. O time foi completamente alterado, não há o que se discutir.

Luan Peres, Para, Verissimo, Alison, Pituca, Soteldo, Kaio Jorge e Marinho se foram, se não esqueci ninguém. Uma das críticas que se fez é que o Santos teria se desfeito dos jogadores por um preço vil, incompatível com o valor dos jogadores. Para caracterizar esse preço vil algumas pessoas utilizaram o termo doação, como se os jogadores tivessem sido transferidos por um valor tão absurdo que teria sido como se tivessem sido doados.

Confesso que o termo me parece exagerado. Ele parece me dar o tom de que foi feito algo absurdo, praticamente imoral. No mínimo de forma relapsa ou totalmente sem nenhum cuidado. Acredito que ao se utilizar esse termo, em menor ou maior grau, há uma percepção de que o seu uso pretende justamente demonstrar essa carga bastante negativa.

Meu ponto é o Marinho, mas para chegar nele cabe ressaltar uma característica quase comum para todos esses jogadores vendidos: exceto o próprio Marinho quando da sua venda, o time estava em um momento muito fragilizado, financeiramente falando, e mesmo em sua organização. Jogadores descontentes com promessas não cumpridas, salários atrasados em vários momentos recentes e um clube que, segundo relatos, era de alguma forma comandado pelo treinador. Os jogadores o chamavam de presidente, salvo engano.

Precisando fazer caixa desesperadamente, com jogadores no estilo “compro e não pago” e ainda contando com vários jogadores abertamente descontentes com o passado recente, o time vendeu vários deles. Nessa situação, obvio que os compradores se aproveitaram. Poder de barganha estava com os compradores.

Talvez alguns dos preços pudessem ser melhores. Mas imagine o leitor a situação de desespero com as contas, o transferban, parte do vestiário irritado…acho que era razoável que muitas das vendas fossem por valores abaixo do que o santista gostaria e mesmo do que os jogadores mereceriam em uma situação mais estável.

Agora, falar que eles foram doados, ou seja, que foram transferidos sem nenhum cuidado e por valores totalmente incompatíveis, me parece um exagero. Talvez algumas vendas mesmo nessa situação pudessem ter sido melhores? Talvez. Talvez alguns jogadores exageraram nas demandas para sair e o clube não bateu o pé? Talvez. Mas reitero, difícil exigir uma situação de normalidade quando tudo ao redor parecia anormal.

Agora vamos ao Marinho. Quando de sua venda a situação mais “complexa” já teria passado. Como assim vendemos nosso “franchise player” pelo valor irrisório de menos de uma dezena de milhões? Olha lá, mais uma doação.

Contudo, o tempo mostrou que a saída do Marinho abriu espaço para o Ângelo. Mostrou um jogador que fez esforço para sair, não teve praticamente propostas (pelo menos que vazaram) e parece (achismo) que cavou uma venda para um time cujo técnico não contava tanto com ele.

O tempo também rapidamente mostrou que a relação do Marinho com o clube estava bem desgastada (lembrando que não teve nem vídeo de despedida). O tempo mostrou um jogador que sim, foi fundamental e gigante no Santos por um tempo, mas que funcionou bem em um dado contexto de time. Sou grato ao Marinho pela sua história no Santos, mas agora me parece claro que ela já tinha chegado ao fim.

Marinho hoje é tido pelo flamenguista médio como uma contratação até aqui mal sucedida e como um acerto de venda do Santos. Um cara que apresenta dificuldades de fazer outras tarefas em um time (OK, tem a parcela do técnico deles..). Um jogador que parece ter perdido o poder de decisão.

Muitas vezes acontecem coisas dentro de um vestiário que não sabemos. Futebol é feito de gente. Imagina o quão complicado é um vestiário com alguém sem nenhum “saco” para trabalhar onde está. Às vezes, o custo total de se manter esse jogador é muito mais alto do que o vender.

E tinha o histórico do Marinho, as cobranças públicas, os cartões amarelos. Se não havia propostas melhores, se o clube entendeu que ele mais ajudaria sendo vendido, parece razoável fazer uma venda pelo melhor valor possível. Mesmo não estando em um momento tão complexo como 21, não me parece nessa conjuntura que o processo de venda dele e o respectivo preço foi uma temeridade.

O Marinho precisava ter sido vendido? Talvez não. O Marinho poderia ter sido vendido por um preço melhor? Talvez. Mas a verdade é que não sabemos (nem nunca saberemos, nem talvez nos caiba saber) várias das coisas que se passam dentro de um time e as razões para determinadas condutas. O que eu acho disso tudo é que não cabe a palavra doação para a saída do Marinho.

Colaborou: Ramom Rotta (@Ramomrotta)

E você, o que pensa de tudo isso?
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