Novo estádio x futuro do clube

Ao final deste Post publicamos o pós-jogo da vitória desta segunda-feira:

Santos 3 x 0 Guarani

Prezados santistas,

A seguir publicamos a opinião do santista Dr. Alvinegro, comentarista do Blog Soul Santista, sobre a importância de um estádio novo para as pretensões do nosso Santos FC.

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Os clubes que possuem arenas modernas estão oferecendo possibilidades cada vez mais sofisticadas ao público, tais como: camarotes com pratos feitos por grandes “chefs”, piscina, hambúrguer gourmet, chopp gelado, e agora ofurô.

São itens a mais, que os ditos clubes colocam no intuito de trazer mais associados ou torcedores ao estádio. Não sou contra, pois são opções a mais para cativar o torcedor.

Ademais, não sou porcolino e nem torcedor da marginal sem número.

Enquanto isso o nosso clube fica parado no tempo, deitado eternamente em berço esplêndido, com discussões em torno da troca dos azulejos enferrujados da VB, se levantam mais 2.000 lugares em cima de uma arquibancada, se colocam mais cadeiras cativas coloridas ou em preto e branco…

Resumindo: enquanto os rivais tentam dar um UP GRADE aos seus torcedores, o nosso clube continua absolutamente parado no tempo, parece terem entrado em uma máquina do tempo e ido parar na década de 30.

O clube insiste nisso. Ilude a massa com um estádio arcaico, que tem de fato história, nas não pode impedir o próprio clube de se projetar no futuro, de angariar uma maior massa de torcedores e obter rendas maiores, dando a sua torcida conforto e comodidade, algo que deve ser dado a quem paga um “ticket” caro. Atualmente paga-se sem ter muito em troca: cadeiras antigas e desconfortáveis, sem uma lanchonete decente e usando banheiros químicos.

Enfim há muito, mas muito a se fazer no clube. Questões de o que quer afinal de contas um clube do porte do Santos?

Virar um clube apenas do município?

Ficar com um estádio que já não está (há muito tempo) suficiente para as pretensões de um clube dessa grandeza.

Hoje o Santos está na contramão da história, insistindo em algo que deveria ter deixado de lado já há algum tempo.

Alguém precisa desvendar os motivos reais de tanta displicência, negligência e preguiça, para não encontrar um investidor que lhe faça uma arena.

Enquanto clubes menores como Goiás, Vitória, Ponte Preta e até mesmo o Guarani começam a ter projetos de arenas, um dos gigantes do futebol nacional e mundial continua estático, falando em recolocar um azulejo aqui ou acolá, em um estádio antigo e desconfortável.

A Vila Belmiro é histórica sim, mas já não servia às pretensões de Athie Jorge Cury, isso há mais de 50 anos.

Atualmente o Santos continua teimosamente parado no tempo, esperando não se sabe o quê (de seu torcedor?), e agarra-se a preceitos que irão em breve impossibilitá-lo de continuar concorrendo com seus rivais ricos do Brasil.

É necessário termos um presidente que tenha este objetivo como ponto central de sua campanha. Não dá mais para o clube fingir que é moderno, que é antenado em seu tempo, sem ter uma arena moderna.

Passou da hora de possuirmos uma, e se vamos ter um ofurô em uma arena, ou uma sauna, isso são perfumarias que só o tempo nos dirá.

De quê precisamos??

De um lugar confortável, agradável, com estacionamento, lanchonetes se o torcedor tiver fome, um banheiro asseado para o conforto de um torcedor e de sua família, e também de se poder entrar em um estádio com tranquilidade que a tecnologia nos coloca em mãos.

Como pode o clube ficar com os pés no passado querendo viver no futuro?

E que futuro será esse de um clube com extremas dificuldades para manter um time de futebol?

Que o próximo presidente nem pergunte se devemos, queremos ou precisamos de uma arena.

Que ponha a mão na massa, mesmo que enfrente a resistência daqueles que não desejam que o clube mude de patamar.

Até quando o Santos ficará na década de 30 ????

E você, o que acha de tudo isso?

* Colaborou: Dr. Alvinegro

SANTOS X GUARANI – PÓS JOGO

Mais uma noite digna do futebol brasileiro dos melhores tempos no Pacaembu, o Santos de Sampaoli, mais uma vez, atuou com coragem, propondo o jogo e assumindo os riscos de sua estratégia de jogo, sempre, ousada.
Jean Motta, novamente, o destaque do jogo, atuando com liberdade de flutuar por todo o setor ofensivo, enquanto o Sanchez fez o papel, digamos, mais tático. Com gols de Jean Motta (2) e do raio Rodrygo o Santos consolidou a liderança absoluta do Paulistão.

Claro, que nem tudo são flores, o time ainda precisa de mais equilíbrio no setor defensivo, ainda levamos alguns sustos que poderão ser fatais em jogos de maior relevância e nível de dificuldade, em determinados momentos, os zagueiros, que sempre posicionam-se de forma adiantada, necessitam de cobertura de um volante ou líbero. Isto posto, este líbero pode ser um terceiro zagueiro ou primeiro volante. Alias, por falar em primeiro volante, nosso caçador Alison não aguentou aquela “vontade” de dar um carrinho e levou um cartão amarelo que poderia ser evitado, como estava pendurado, irá desfalcar o Santos no clássico.

Que venha o elenco das estrelas! Teremos um grande clássico no próximo sábado e que, certamente, será a oportunidade deste novo Santos mostrar quem manda no futebol paulista. Pra cima dos porkinhos Santos!

FICHA TÉCNICA
SANTOS 3 X 0 GUARANI

Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 18/2/2019 – 20h (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP) – Nota LANCE!: 6,0 – não influenciou no resultado, aplicando bem na parte disciplinar
Assistentes: Neuza Ines Back (SP) e Leandro Matos Feitosa (SP)
Público/renda: 12.952 pagantes/R$ 399.272,00
Cartões amarelos: Alison (SAN) e Victor Ramos, Carlinhos (GUA)
Cartão vermelho: –
GOLS: Jean Mota 37’/1ºT (1-0), Jean Mota 35’/2ºT (2-0) e Rodrygo 44’/2ºT (3-0)

SANTOS: Vanderlei, Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Felipe Aguilar e Copete; Alison (Jean Lucas 32’/2ºT), Carlos Sánchez (Yuri 39’/2ºT), Diego Pituca e Jean Mota; Derlis González e Cueva (Rodrygo 16’/2ºT). Técnico: Jorge Sampaoli.
GUARANI: Giovanni, Léo Principe, Ferreira, Victor Ramos e William Matheus (Inácio 11’/1ºT); Deivid (Carlinhos 33’/2ºT) e Ricardinho; Lucas Crispim (Álvaro 16’/1ºT), Thiago Ribeiro e Jefferson Nem; Fernando Viana. Técnico: Osmar Loss