Um pouco refeito da ressaca e até de uma certa frustração em razão da segunda semi-final, em que assisti uma desclassificação originária e causada pelos nossos erros e vícios, que me passam a impressão de arraigadas em todas as esferas do clube, e não por um time nitidamente superior, time este que chegou achando que venceria quando bem entendesse, tomou um gol e começou a procurar a razão, mas estes nossos erros e vícios de que falo, lhe devolveram, breve instante depois, propor o jogo, até nos encurralar, não tiveram competência, isto é problema deles não nosso, para transformar em gols seu predomínio tático, predomínio este estéril já que terminaram o primeiro tempo em desvantagem.
Nosso elenco é totalmente desbalanceado, mescla jogadores com razoável qualidade técnica, com jovens promessas, dois “monstros” da obediência tática, Allison e Sasha, alguns outros abatidos pela parte física, outros que nunca deixarão de ser aquilo que tem demonstrado ao longo de suas carreira, ou seja, nem pra compor elenco servem, e finalmente um repatriado que sequer tem a humildade e consciência de que seu réquiem passa por ser mais uma peça importante na engrenagem e não ser o intocável e a prima dona dentro de um elenco em transição, transição esta que nunca vinga e se transforma em realidade como queremos.
Um treinador titubeante, ainda procurando achar o jogador certo para cada posição, de idas e vindas nas escalações, que passa a impressão de já que não lhe ofereçam aquilo que talvez lhe tenha sido prometido, dá de ombros e assume viver da “síndrome vampeteriana”, vocês fingem que contratam e eu finjo que armo o time.
Somos o SANTOS FC, não aceitamos ficar protelando ações e viver da esperança e do discurso de que estamos em formação e este time se sobressairá na próxima temporada ou na seguinte, isto é para qualquer outro time, não o SANTOS FC, nós temos em nossa história de que o futuro é hoje, nós propomos o jogo e não somos convidados a participar do jogo, para isto basta vontade, boa, e comprometimento de todos, de astúcia, certa dose de ousadia e responsabilidade da parte diretiva.
Ficar batendo na trave nunca nos bastou e não será agora que irá bastar. Estamos parecendo um time quixotesco a combater moinhos de vento e quimeras, quando o que construímos ao longo de nossa rica história é o de desbravadores da primeira hora, os legítimos dignatários da dobradinha futebol arte aliado a objetividade, mas que infelizmente “nossos dirigentes” nos passam a impressão de que vieram e estão imbuídos de nos condenar a virar páginas e obras de um período raro na história do futebol, mas que devem ir integrar uma biblioteca ou galeria de obras de arte, disponível apenas para visitação e consulta, e não mais como escritores, roteiristas e atores de uma ópera que nunca deixará a Broadway do futebol , que jamais ficará mais tempo na coxia do que no palco.
Aqui é SANTOS!
Colaborou: Élcio Jorge
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