Amigos santistas, após a apresentação deste domingo, em que o nosso time apresentou sangue nas veias e um futebol digno, o nosso torcedor voltou a ter esperanças de ter um 2018 mais feliz.
Mas não se engane torcedor. Ainda estamos no início da construção de um novo time e há muito por fazer.
Essa reconstrução tem um componente essencial: o técnico Jair Ventura.
Além de ouvir mais o torcedor, quando este pede as saídas de jogadores como Renato e Copete, o nosso treinador precisa aproveitar o campeonato paulista para dar experiência aos nossos jovens jogadores.
Não acreditamos que um clássico fosse o momento mais adequado para se escalar Rodrygo pela primeira vez como titular, ou para promover a quase estreia do Diogo Vitor.
É claro que eles deveriam jogar e foram importantes no clássico, mas o ponto aqui é o fato de não terem sido mais aproveitados antes, em jogos “menores” contra Santo André e afins.
Portanto, deixamos o apelo ao sr. Jair Ventura para que escale os meninos da Vila Guilherme Nunes, Calabrês, Diogo Vitor e Rodrygo nos jogos restantes do paulista.
Para finalizar, gostaríamos de dar destaque à arbitragem e aos problemas de iluminação no Pacaembu.
Antes de votar contra a implantação do VAR (arbitragem eletrônica), os dirigentes precisam se lembrar de erros de arbitragem, como este último, que nos custou 2 pontos, mais que poderia ter custado até um campeonato.
Quanto ao estádio, fica cada vez mais claro que o Santos precisa pensar em ter uma nova casa para mandar seus jogos.
O Pacaembu não atende ao que se pretende em termos de infraestrutura e conforto, porém é o que se tem para o momento pelo qual o clube atravessa. Assim sendo, que continuemos a utilizá-lo, sem que no entanto não nos esqueçamos de que é imprescindível um projeto e planejamento de uma arena à altura do Clube e o que se exige para quem quer dar um salto de qualidade no tripé acessibilidade, conforto e ambiente moderno e compatível para a prática do futebol, ou seja, um palco de espetáculo e não um charmoso, porém obsoleto estádio de futebol
Esperamos que os dirigentes estejam atentos aos “sinais dos tempos”.
E você torcedor, o que achou do jogo de ontem e de mais uma falha no sistema de iluminação do estádio do Pacaembu?

Nota do autor:
Há tempos atrás, mas precisamente em 2014, um fervoroso torcedor santista previu com exatidão impressionante tudo que está ocorrendo hoje na relação conturbada entre a maioria dos clubes de futebol brasileiro e a mandatária exclusiva dos direitos de transmissão da TV aberta. Sem me alongar, visto não haver necessidade tal a riqueza de detalhes de seus argumentos, destaco um parágrafo importante de uma série de longas postagens desse brilhante santista. Perdi seu contato, todavia, me arrisco a publica-lo sem sua autorização prévia, pois tenho absoluta convicção que ele gentilmente assentaria com prazer esse meu pedido. Em homenagem à Tana Blaze.
Reginaldo Perna.
 
Como o sistema da Globo e as injustiças esportivas debilitam o futebol de clubes brasileiros
Voltando do picadinho ao macroeconômico, exemplificaríamos que a força econômica dos Estados Unidos está para a do Brasil, como a do futebol de clube europeu está para o futebol de clube brasileiro. O que separou os Estados Unidos e o futebol de clube europeu do Brasil foi primordialmente a justiça, na qual os irmãos do norte tendem a confiar, apesar de muitas deficiências e erros. Uma justiça forte que ao longo das décadas garantiu que os melhores e mais eficientes se impusessem dentro das normas da lei e servissem de motor e exemplo para o progresso, sendo a falência e o descenso dos ineficientes aceita como fato saneado.
Foram lendárias as batalhas dos Estados Unidos contra os trustes, desde o desmantelamento da Standard Oil até as imposições à Microsoft de para que browsers e outros aplicativos de empresas concorrentes pudessem rodar na sua plataforma. Quem no rastro do episódio Netscape viu o homem mais rico do mundo, Bill Gates, entrando nos tribunais como capitalista feroz, para finalmente sair dos tribunais gaguejando, com a sua plataforma aberta e como maior filantropo da atualidade, tem ideia do que é uma justiça potente.
Enquanto que alhures se detonam trustes, no futebol brasileiro segundo a opinião de muitos, se implantou o truste da Globo que concentra numa só mão o poder esportivo, o dinheiro e a (in) justiça desportiva. A CBF teria passado a funcionar como mero departamento da Globo, o que o grande jogador Alex definiu da seguinte forma: “A CBF cuida apenas da Seleção Brasileira. Quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo” (Lancenet 09/08/2013).
A recente iniciativa da CBF para obter a promessa dos clubes de não irem à justiça comum, foi justificada pelo presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil (agora ex-dirigente) com “tem muito dinheiro envolvido… Daqui para frente, os 20 clubes não aceitarão demanda de torcida… temos um contrato a cumprir. Não falo de contratinho, é na casa do bilhão“ (Lancenet 06/02/2014). Trocado em miúdos, o clubes teriam obedecido, temendo por suas receitas televisivas (interpretação que os presidentes evidentemente vão negar). Renuncia-se ao direito de qualquer cidadão brasileiro de recorrer à justiça comum para não ser lesado na distribuição do dinheiro televisivo. Cheira a abuso de truste.
Ninguém controla quanto a Globo aufere em publicidade do futebol ou qual a porcentagem que ela repassa aos clubes. O faturamento televisivo dos grandes brasileiros é baixo quando comparado com a Premier League, a Bundesliga e a NFL (futebol americano, anualmente 11 bilhões de dólares anuais).
A distribuição ocorre de forma arbitrária de acordo com o que a Globo considera ser o tamanho da torcida. Cria-se uma situação estática, com clubes de torcida supostamente grande sendo privilegiados nas transmissões ao vivo o que por sua vez gera mais torcida, não havendo qualquer premiação da eficiência esportiva. Para dos clubes privilegiados não há necessidade de melhorias, porque o dinheiro televisivo e os favorecimentos das entidades esportivas são garantidos. Neste sistema a decadência da competitividade do futebol é certa. Não se impõe os melhores, mas os protegidos. O conta-gotas de favorecimentos, acumulados ao longo dos anos, solapa a qualidade do futebol de clubes e torna imensa a distância para o hemisfério norte.
A eficiência em termos de custos-benefícios da Portuguesa no Brasileirão de 2013, que apesar do apito pouco favorável, conquistou o oitavo lugar por saldo de gols, não é premiada, é punida, o clube já perdeu alguns de seus melhores jogadores.
A fraqueza do futebol de clube no Brasil ficou escancarada nos três últimos confrontos entre os campeões brasileiros e africanos, nos quais os clubes brasileiros foram amplamente dominados. O Corinthians, sufocado durante todo o segundo tempo, venceu a partida contra o Al Ahly por sorte. O Internacional e o Atlético Mineiro perderam feio para o Mazembe e Raja Casablanca.
Torna-se evidente a débâcle esportiva do sistema da Globo, com o estado atual do Corinthians, privilegiado também pelos milhões da Caixa Econômica. O time oscilou na zona descenso do Brasileirão de 2013. Nos 38 jogos do Brasileirão de 2013 obteve doze empates de 0×0 e doze resultados de 1×0 ou 0×1. Agora se mostra como um dos piores entre 18 times do Paulista.
Os estádios estão vazios, torcedores temendo as organizadas. As audiências televisivas caindo. Com a tirada de pontos da Portuguesa dezenas de internautas de nível cancelaram o pay-per-view. Está se promovendo a miserabilização do futebol dos clubes brasileiros.
Tana Blaze

Prezados leitores
Quando o torcedor lê alguma entrevista ou reportagem com o ex-vice-presidente de futebol feminino do Vitória de Santo Antão e que infelizmente também foi presidente do Santos FC entre 2015 e 2017, com certeza a grande maioria se sente consternado diante de tamanha desfaçatez.
Se não bastassem episódios como a contratação do filho de Marcelinho Carioca ou do goleiro de 32 anos que jogava no sub-23 (uma pequena inversão de números) e por último o contrato de fornecimento de material esportivo assinado com a UMBRO, vem o ex-presidente do Santos FC declarar ao Jornal A Tribuna de Santos, que a contratação de um grupo maltês para a intermediação do pagamento dos direitos de formação do jogador Neymar quando da sua contratação pelo Paris Saint Germain é algo natural, em sua visão. Na reportagem, diz o cartola: “Quem faz uma denúncia dessa é porque não conhece nem o clube, nem o futebol. O pagamento da intermediação pelo negócio é algo absolutamente normal e comum para esse tipo de situação”.
Sim senhor Modesto, o pagamento de intermediação para qualquer negócio do futebol foi algo absolutamente normal e comum em sua gestão, que o digam empresários e agentes próximos da diretoria do clube durante o seu mandato. Mas querer convencer o leitor sobre a necessidade do pagamento de comissão de intermediação sobre um valor que é um direito estabelecido pela FIFA é zombar dos torcedores Santistas.
E o mais estranho é a divulgação de que, supostamente, o documento referente à confissão da dívida ter sido assinado 2 dias após a eleição e sendo supostamente o credor, seu sobrinho, Moacyr Roma.
Parabéns para a atual gestão que encaminhou o caso para a apuração do Conselho Fiscal e da Comissão de Sindicância. Por mais óbvia que esta atitude possa parecer diante de algo tão obscuro, é ponto positivo para atual diretoria.
Mas muito cuidado, torcedores e principalmente os Sócios! Não se deem por satisfeitos enquanto estes órgãos do Conselho Deliberativo do clube não derem o parecer sobre esta tenebrosa transação e o tornarem público. Vamos exigir o parecer das instâncias deliberativas do clube sobre este estranho caso.
Afinal Marcelo Teixeira, é o Presidente do Conselho Deliberativo e contamos com a imparcialidade do mesmo, independentemente de ter sido apoiador do sr. Modesto Roma Jr durante os últimos processos eleitorais.
Vamos aguardar a apuração dos fatos e a divulgação. O Blog Soul Santista estará de olho e cobrará tais denúncias.
Para quem quiser conferir a reportagem:
http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/santos-fc/santos-apura-comissao-por-neymar/?cHash=97e6d7d5feb4af04799eb976f2c0e09f
Para quem quiser saber mais sobre o caso:
https://blogdopaulinho.com.br/2018/02/28/santos-vasco-da-gama-e-a-tentacao-do-mecanismo-de-solidariedade/
https://santistaroxo.com.br/politica/empresa-maltesa-cobra-pela-intermediacao-de-valores-entre-psg-e-santos/
E você o que acha disso tudo? Comente!

 
Ahhhhhh a Libertadores, ontem foi dia de Libertadores! Libertadores é dia de acender a vela do lado da televisão, é dia de se encobrir com a toalha do manto sagrado, porque a camiseta oficial tá cara pra caramba, e enquanto a gente fazia oração pra Deus, Jesus Oxalá e Buda, nosso time subia as escadarias do mundo até Machu Picchu sobre a benção de Viracocha, para enfrentar o Real Garcilaso em Cuzco no Peru. A cada passo um arffff, a cada centímetro uma respiração mais forte. Não são só os torcedores que estavam sem folego dessa vez, os 3400 metros de altitude e o ar rarefeito ressecava os pulmões dos jogadores, que vestiam o manto, mesmo assim eles estavam lá, perfilados e prontos para batalha. Dessa vez nosso técnico decidiu por um time mais pesado com Renato Vecchio e Copete, que no papel seriam jogadores mais cascudos, mais graduados, jogadores que sabem controlar uma ereção, jogadores que conhecem as vias mais curtas do campo, jogadores que não se intimidam mais com um “eu te amo” no primeiro encontro, mas só foi em tese, porque na Libertadores meu amigo, não tem dessa. Libertadores é viver na rua sem um puto no bolso, Libertadores é ter que levar sua moça pra beber em um bar chique onde o Litrão tá 14,75, Libertadores não são para os mais fortes, são para os que aguentam. E o que se viu dentro de campo é que esse Santos envelhecido não aguentou a pressão do time cujo nome me lembra muito um ator global, e na boa, o Santos NÃO PODE perder para um time cujo nome é parecido com o de um “ator global”. Renato e Vecchio não funcionam juntos, definitivamente não funcionam juntos. Nós santistas amamos o homem de terno da vila e somos muito gratos por tudo que ele fez, porém deve haver um meio termo, precisa ser estudado pela comissão técnica quais são os melhores jogos para ele entrar em campo. O Renato depois dos 25 minutos do segundo tempo, brisou achando que era uma árvore, fincou suas raízes na intermediária e lá ficou. Copete é um jogador esforçado e me surpreendeu no mau sentido, imaginei, para esse jogo específico, um jogador aguerrido, que disputasse todas as bolas como se fosse um guerreiro celta, que corresse 3 maratonas, que assentasse uma muralha da China de tijolos em nossa área e não deixasse ninguém cruzar, entretanto, nada disso aconteceu, pelo contrário, ele se mostrou um jogador de time médio da Colômbia, e esse Copete dessa noite em Cuzco não precisamos. Voltando ao jogo, o Real “Gagliasso” dominou o time do Santos. Acelerou o jogo quando tinha que acelerar, segurou quando tinha que segurar e garantiu o placar com muito conforto. O time de Machu Picchu mereceu a vitória e qualquer jogada do Santos que eu possa mencionar aqui para vocês não passaram de hiatos dentro do jogo, é triste amigos, mas é a realidade. Nos apequenamos nas terras dos Incas, fomos o que nunca pensaríamos em ser e espero que os jogadores, nas próximas, tenham o sangue mais vermelho, que regozijem essas palavras, e comam cérebros na próxima partida contra os moços lá de Itaquera. Preciso terminar esse post porque tô dando importância demais pra esse joguinho mequetrefe, mas antes de juntar meus caquinhos gostaria de falar sobre nosso treinador. Jair tem suas convicções e eu ainda apostaria minha casa alugada nelas. Uma derrota não minimiza o trabalho que ele faz na frente do time, o torcedor sabe das limitações do elenco, mas sabe também, que o Jair foi contratado para que haja uma renovação. Meus caros, se fosse para continuar com a velha escola, apostando nos mesmos jogadores era melhor ter trazido o Luxemburgo. Nosso técnico precisa ter mais audácia, precisa mastigar o Pequi no arroz e cuspir os espinhos como se fossem balas de 12 no adversário, estamos sedentos por ver o que tem de surpresa nesse elenco da vila e sabemos que o Rodrygo é uma delas, e não adianta vir dizer que “joga para frente” na apresentação, mas chega na altitude e deixa os jogadores mais habilidosos no banco. O Santos quer sorrir de novo Jair, e você pode ser o dentista, confie em você que a gente ainda confia. Santos Sempre Santos
 
Renan Chiaparini
Renan Chiaparini é escritor e colaborador do Blog Soul Santista!
Siga o Blog Soul Santista!
Site: https://soulsantista.wordpress.com
Twitter: https://twitter.com/SantistaBlog
E-mail: admblogsantista@gmail.com
 
Ajude o seu time do coração, seja sócio do SFC:
https://sociorei.com.br/adesao