Encerramos há pouco mais uma “Live” do nosso canal. O convidado da vez foi Pedro Luiz Nunes Conceição, que, gentilmente, atendeu o nosso convite e prestigiou o nosso Blog, assim como todos frequentadores do Blog e do nosso canal no Youtube.
Pedro Nunes foi diretor de futebol em 2010/2011 e membro do CG em 2012/2013, época de diversos triunfos em nossa história recente, sendo o Tri Campeonato da Libertadores o mais importante deles, a principal conquista deste século.
Diversos temas foram abordados ao longo do programa, como a sua história no clube, as negociações de Ganso e Neymar, ambiente político, atuação do Conselho Deliberativo na evolução ou involução do clube, avaliação dos pré candidatos e dos últimos presidente, desde Samir e, claro, não poderia faltar assuntos atuais, como o voto à distância;
Obviamente, não foi possível falar de tudo, mas vários itens relevantes foram abordados;
Esperamos que os leitores do Blog gostem, segue abaixo o link da #BSS Live 02:
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A exemplo do trabalho realizado por conceituados jornalistas, que se dedicam a debater o Santos com pré-candidatos, conselheiros, e pessoas ligadas à administração e política do clube, este humilde blog, através de seus administradores, conseguiu trazer ao debate uma das principais figuras políticas do clube, seu atual Presidente.
Quem acompanha este blog sabe que somos opositores àquilo que julgamos negativo ou prejudicial ao clube, e que já fizemos inúmeras críticas ao Peres e à sua gestão, mas isso não impede fazermos um debate civilizado e amistoso com o Presidente. Afinal, estávamos recebendo alguém em nossa casa, e os princípios da educação e bons costumes (que aprendemos em casa), ensinam que visitas são tratadas com dignidade e urbanidade.
Somos gratos aos amigos que acompanharam a Live, inclusive aqueles que nos criticaram. Certamente procuraremos observar os feedbacks, de modo a corrigir falhas e aprimorar eventuais pontos fracos.
Somos gratos ao Presidente, que aceitou o nosso convite, e ficamos felizes em tê-lo ouvido falar que acompanha o que falamos aqui no Blog.
Não somos jornalistas, não temos cursos de “media training”, mas fazemos esse trabalho voluntário com boa vontade e sempre observando os princípios que norteiam este Blog.
Não queremos cargos ou empreguinhos no clube. Não somos apoiadores de nenhuma chapa ou candidato. Não somos das altas castas do clube. Somos torcedores e sócios. Só isso.
Deixamos o espaço aberto para eventuais direitos de resposta àqueles que se sentiram prejudicados com alguma colocação feita na Live.
Aos amigos que nos questionaram a esse respeito, informamos que não podíamos divulgar a Live com antecedência, pois estávamos sujeitos a imprevistos que poderiam impedir sua realização, o que seria algo ruim para a nossa imagem.
O “jogo de xadrez” nos mostrava que o melhor movimento era justamente aguardar a coisa acontecer, para só depois divulgar. Contamos com a compreensão de todos.
Reforçamos o convite para todos assistirem aos vídeos no nosso canal do Youtube. São vídeos que tratam de curiosidades históricas do clube.
Nos últimos anos temos visto muita gente competente e esclarecida repetindo o “mantra” de que o cadastro é o grande obstáculo para a implantação do voto à distância, e que quase todo mundo é fortemente “a favor”, desde que tenha um cadastro 100% seguro.
À primeira vista, este discurso pode parecer coerente e sincero, mas vamos analisar a verdade dos fatos neste post:
1. Qualidade do cadastro
A primeira pergunta que vem à mente, é o porquê o cadastro serve para o voto presencial, mas é duvidoso (ou inseguro) para o voto à distância?
Analisando com base na lógica elementar, um cadastro ruim deveria ser óbice para o voto, independentemente do formato, não é mesmo?
A não ser que o clube tenha peritos que possam certificar a autenticidade dos documentos que as pessoas apresentam na hora de votar. (sic!)
Outra coisa:
Se o clube estivesse (de fato) preocupado com a segurança nas votações, por que nunca ouvimos falar de cadastro biométrico dos sócios?
Aí seria fácil. Bastaria o sócio colocar seu dedo no sensor no dia da votação, para o clube saber se é mesmo aquele sócio que se apresenta para votar.
Vejam que no Atlético do Paraná, aquele clube que tem levado os nossos jogadores na moleza e de graça, faz alguns anos que o sócio entra no estádio com sua digital.
2. Tratar a exceção e não a “regra geral”.
Tendo em vista que a pandemia limita a locomoção das pessoas e prejudica eventual auditoria presencial no cadastro dos sócios, além da falta de recursos para pagar os auditores, o que o clube poderia fazer, caso estivesse mesmo interessado em implantar o voto à distância?
Segue a sugestão deste humilde blog:
O clube deveria criar no site do Sócio Rei um recadastramento, SOMENTE para os sócios que manifestarem interesse em votar de forma remota.
Com isso, o clube poderia exigir documentação, cópias e certidões que julgue necessárias para liberar o login do voto à distância, somente àqueles que preencherem TODOS os requisitos e exigências que se fizerem necessárias.
Vejam que tem jeito a coisa. Basta querer.*
Sendo bem direto, na verdade, o que falta é VONTADE de implantar o voto à distância.
Não querem. Simples assim.*
A verdade é que todos sabemos que não há tempo hábil para tudo o que querem fazer já para a próxima eleição: (auditoria + escolha e aprovação da empresa responsável + implantação do voto à distância) , e que logo após o pleito, dirão que não é prioridade, e assim por diante no círculo vicioso e provinciano.
E no resumo da coisa, se a base atual de dados (cadastro) não é confiável para o voto à distância, também não é para o voto presencial, assim sendo, a próxima eleição não deveria acontecer até a regularização da base dados. Afinal, de forma objetiva, o camarada (sócio) está ou não apto a exercer o direito a voto? Se não está para o modo virtual, também não está para o modo físico.
Traçando um paralelo, um sócio do SFC não pode votar “online”, pois o clube não consegue desenvolver uma ferramenta capaz, mas esse mesmo sócio entra na sua conta bancária e pode movimentar milhares de reais. As pessoas de maneira geral, durante anos foram resistentes ao modelo eletrônico do sistema bancário, mas, tiveram que se adaptar e passar a conviver com a ferramenta. Por mais que pessoas no clube resistam, não tem jeito, essas pessoas irão passar e o clube irá adequar-se aos novos tempos!*
Para finalizar, deixamos uma frase criada pelo Blog Soul Santista!, que resume bem a coisa:*
Os Sócios de outros Estados podem pagar à distância, mas não podem votar à distância.*
Recentemente estávamos assistindo a um programa esportivo, que pela enésima vez, discutia qual foi o maior time da história e se o Pelé faria mais 1.000 gols no futebol atual e etc.
Alguns comentaristas, em especial torcedores do alvinegro de Itaquera, insistiam em tentar colocar o Barcelona de Guardiola (e o Messi), como postulantes ao título de melhores da história.
Isso talvez porque faltem ídolos de verdade a este time, cuja história começou em 1990 (só ganhava estaduais até então), o que pode causar uma certa frustração neles.
Pois bem. Vamos a alguns argumentos sobre essa discussão e o que (na nossa opinião) deve ser levado em conta na hora de comparar o passado com o presente.
*
1. Evolução do Esporte
Quando pegamos as modalidades esportivas, geralmente as marcas e recordes do passado são incomparáveis com o presente, pois o homem e a tecnologia evoluem a cada dia. Com isso as técnicas, biotipos, alimentação, treinamentos, cuidados médicos se aprimoram.
A coisa é mais ou menos como querer comparar o que fazem Usain Bolt e Michael Phelps com aquilo que faziam os atletas das mesmas modalidades nos anos 60.
Ou o que fazia a ginasta Nadia Comaneci (Nota 10 em Olimpíada) comparado com as atuais ginastas.
Ou então querer comparar o jogo de vôlei da Olimpíada de 1982 (da geração de prata do Brasil) com vôlei do presente. Se bobear, o jogador de vôlei de hoje pula a rede que era usada em 1982.
Da mesma forma o basquete e o futebol.
Até mesmo no automobilismo, caso alguém queira imaginar a Lotus do Ayrton Senna disputando algo contra os atuais carros de Fórmula 1.
Isso é coisa absurda e sem cabimento.
Pela ordem natural da evolução humana, um dia todo e qualquer recorde tende a ser superado.
Mas essa ordem natural pode ter exceções, e uma delas chama-se Edson Arantes do Nascimento.
Vejam que o Pelé parou de jogar futebol há mais de 40 anos, e até hoje seus recordes estão aí.
Além dos gols, temos a supremacia física do Rei, gols de cabeça, falta, ser ambidestro, arrancadas, dribles, 3 Copas do Mundo (uma delas com 17 anos com gol na final).
Isso em uma época em que não havia cartões amarelos e vermelhos no futebol, sem falar da qualidade dos gramados e materiais esportivos.
*
2. Resposta à tese de que o futebol do passado era mais lento e com mais espaços para jogar:
Bom. Esse é mais um argumento raso que é utilizado, e que pode ser devidamente respondido com o seguinte questionamento:
Se o futebol do passado era “mais fácil” de se jogar, por que então não temos outros atletas com 1.000 gols ou mais nessa época ou com Copas do Mundo como o Rei?
Fizemos uma breve pesquisa na Internet, e vimos que o jogador Alfredo Di Stéfano marcou 514 gols em toda sua carreira, neste futebol “mais fácil”, e mesmo assim, é considerado um dos maiores da história. Detalhe: em número de gols, o Di Stéfano está pouco acima dos gols do “Seo” Pepe.
Da mesma forma o português Eusébio, que marcou 803 gols. Bem menos do que os 1.281 gols do Rei.
Então meus amigos, devemos atentar que nem mesmo a evolução humana foi capaz de pulverizar as marcas do Rei após quase 50 anos, até o ano de 2020.
Isso não é para qualquer um. Como diz o “Seo” Pepe, isso é coisa de alguém de outro planeta, que fez parte do verdadeiro time Galáctico, que reinou no futebol mundial por quase uma década.
Desde o aparecimento dessa pandemia, o mundo vive situação inédita e impensável. A humanidade havia visto algo parecido há mais de 100 anos com a gripe espanhola.
Nessa sociedade do século XXI, moderna e conectada, as pessoas se viram obrigadas a viver confinadas e em quarentena.
Muitas atividades profissionais foram forçadas a migrar para o formato de teletrabalho ou “home-office”, em virtude das recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Com isso, alguns paradigmas e mitos foram eliminados, pois algumas pessoas ainda eram reticentes quanto ao conceito de home-office, algo que existe no mercado há mais de 10 anos em algumas empresas, e que tornou-se obrigatório e imprescindível.
Além disso, a atividade comercial e empresarial foi interrompida em nível mundial, salvo aquelas essenciais.
Certamente levará anos para a economia mundial se recuperar, apesar de sabermos que a estratégia de quarentena e isolamento é algo mais do que justificado e legítimo, pois busca salvar vidas humanas.
Diante de tudo isso, que lições podemos tirar no futebol, e em especial no Santos FC?
A primeira lição vem do teletrabalho ou “home-office”.
Vejam que muita gente começou a trabalhar de forma remota e não aconteceu nenhuma tragédia. O nosso clube pode confiar na tecnologia remota do voto à distância.
Isso será benéfico e não haverá nenhuma tragédia. Vide os casos de Grêmio, Inter e Bahia.
Além do voto à distância, as reuniões do Conselho e Comitê Gestor também poderão usar a tecnologia para serem realizadas de forma remota.
A administração do clube não pode parar. Vide os casos da Câmara dos Deputados e Senado Federal em Brasília, que aprovaram por videoconferência medidas emergenciais diante da crise do coronavírus.
Está na hora de aposentar aquela velha urna de madeira, usada desde 1912, que alguns aproveitaram para depositar duas cédulas de votação, naquele triste episódio do Anno Domini de 2014.
Chega de melindres e de desculpas esfarrapadas. O clube não pode mais esperar.
Precisamos entrar no século XXI.
A fala do repórter Alexandre Praetzel foi perfeita naquela entrevista feita com o Sr. Orlando Rollo.
No link abaixo, aos 53:35 minutos do vídeo, o repórter expõe sua opinião a respeito daquilo que poderá distanciar o clube dos seus concorrentes. Vale a pena assistir.
Isso é algo sério, que os santistas de bem deverão encarar com imparcialidade e profissionalismo.
Lembrando que o referido repórter é gaúcho e não é torcedor do clube. Ou seja: é neutro na questão.
Precisamos mudar a mentalidade do clube, que está nos anos 70.
O futuro do Santos FC depende disso.
Precisamos de dirigentes com o pensamento no futuro e naquilo que é melhor para o Santos FC e não para famílias e para um grupo pequeno de pessoas.
Que o santista consiga tirar boas lições dessa tragédia mundial causada pelo coronavírus.
Não podemos gastar mais do que arrecadamos;
Precisamos de dirigentes que falem a verdade e que sejam honestos;
Precisamos saber escolher bons dirigentes em termos de currículo e experiência profissional;
Mais um aniversário desse gigante do futebol mundial, que encantou gerações, que revelou Pelé, Robinho, Neymar e Rodrygo, além de centenas de outros craques, que tem o maior número de gols da história mundial, que teve o maior ataque de todos os tempos: Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, e que também teve o citado Pelé, como Atleta do Século XX.
Veja quantas proezas mundiais esse clube já fez, e passados 108 anos, o clube ainda está dentro da caixinha, ou da casinha, como queiram.
Para ilustrar, é mais ou menos assim: a modernidade andando lá fora e o clube ainda na base da caneta de pena e tinteiro. Está na hora do clube alavancar, subir degraus mais altos, e para isso, o clube precisa da verdadeira união de todos os Santistas, e não daquela falsa união, onde o atual presidente cantava para todos os torcedores Santistas e pouco tempo depois rachou com o seu próprio vice.
As várias correntes políticas do clube precisam se unir e chegar em um consenso, em qual caminho seguir, e o que fazer, afinal, o consenso chama-se Santos FC.
Os candidatos precisam trabalhar em prol do clube, e não pensando em vantagens pessoais, cargos e altos salários e até mesmo em egocentrismo da parte daqueles que se dispõem a se candidatar ao cargo de mandatário do Alvinegro de Vila Belmiro.
Aquele que vencer, que aceite ajuda daqueles que foram derrotados e de seus apoiadores, lembrando sempre que a causa maior disso tudo sempre será o Santos Futebol Clube.
O Santos FC precisa recuperar o tempo perdido, mesmo que para isso comece do zero, colocando as finanças em dia, reestruturando o clube tanto administrativamente, o futebol, buscando meios para o aumento do quadro associativo e participação desses, mesmo que seja longe da Vila Belmiro, e com o tempo aumentar o seu patrimônio com um CT novo e até mesmo um estádio moderno.
Esse ano é de eleição no Santos FC, então esse é o momento para o clube dar esse “Up” com todos os torcedores, associados juntos!
Durante essa crise causada pela pandemia que assola o mundo, com o confinamento e “home-office” obrigatórios, temos mais tempo para buscar notícias relacionadas ao nosso Santos FC (que é a paixão que nos move).
Em uma dessas pesquisas, eis que nos deparamos com a notícia sobre uma suposta autorização que o presidente havia dado a empresários, objetivando a venda de até 7 jogadores do elenco com comissões de até 7%.
Tal situação, até se parece com aquelas notícias de liquidação de produtos, em lojas de varejo.
Só faltou dizerem “15% off”, ou então: “pague 1 e leve 2”. “Quer pagar quanto?”
Lamentavelmente, em pouco mais de 2 anos de gestão, não vimos nada de relevante em marketing ou ações para alavancar a arrecadação do clube.
Arrumaram alguns patrocínios “menores”, alguns poucos pontuais (aqueles feitos para jogos específicos), o Sócio-Rei também não alavancou sem grandes incentivos (apesar da meta de 100 mil sócios). Muito pouco para gestores que se consideravam “os mais preparados”.
Não devemos nos esquecer que diziam que essa meta de 100 mil sócios era plenamente factível.
A impressão que dá é que hoje a principal fonte de receita são as vendas de jogadores. Tal qual os clubes do interior paulista. Não conseguem criar nada diferente.
Parece que o clube só conseguiu ter superávit, graças à inédita venda (em termos de valores) do jogador Rodrygo. Se não fosse por isso, talvez o resultado fosse bem diferente…
Que isso sirva de lição para os futuros candidatos a presidente, pois ainda temos alguns meses até o próximo pleito.
Este é o momento ideal para ajustar os planos de administração, em especial naquilo que dará credibilidade e confiabilidade aos gestores.
Que comecem a colocar o cérebro para funcionar, pois o sócio está cansado de ouvir a frase: “não sabia que a situação era tão ruim assim!”
Tem muito “benchmarking” para ser feito com os bons dirigentes desportivos que temos no Brasil.
O patrocínio master além de um, forte, gerador de receitas para um clube de futebol, é também status, sinal de credibilidade e valorização de sua marca. Nada é mais angustiante que ver seus rivais fechando contratos ao longo dos anos e seu clube amargando, verdadeiros micos.
Estampar uma marca no espaço master de um uniforme, não só ajuda no fluxo de caixa de um clube, mas determina e posiciona a sua marca no mercado publicitário, afinal, as grandes marcas concorrem pelos espaços e, por conseguinte, até pela questão de competitividade, aqueles uniformes que sempre estão ocupados e são mais disputados, acabam despertando o desejo dos responsáveis pelos fechamentos e alocação das cotas de propaganda. Torna-se também um desafio pessoal e profissional, afinal, o que será mais complicado e desejado, fechar um espaço disputado pelo mercado ou um que está, rotineiramente vago? A resposta parece óbvia.
Vamos deixar de lado as benevolências estatais para efeito de análise e perspectivas;
Aprofundando-nos no “Case SFC”. Puxando por esta década e, como dito acima, deixando a estatal Caixa fora, nosso clube teve apenas, de fato, dois patrocinadores ocupando o espaço master, Seara e BMG, no mais, convivemos longos períodos com o espaço em branco. Pelo tamanho e grandeza do SFC, não tem o menor cabimento essa dificuldade em fechar parceiros.
O que será que acontece? Estamos cobrando caro? É difícil valorar o espaço, no entanto, o valor cobrado pelos rivais pode servir de parâmetro e, certamente, o preço não é o maior obstáculo, visto que, este fator pode e deve ser ajustado por quem dirige a área de marketing, adequando ao panorama do mercado, que as vezes está mais retraído e em outras oportunidades mais voraz.
Em nosso ponto de vista, o principal problema é a falta de credibilidade do Glorioso Alvinegro. Provocada por gestões que acabam sempre deixando o clube endividado, exposto a notícias e mais notícias de atrasos de pagamentos de funcionários, elenco, fornecedores e calotes em outros clubes, que acabam por devastar a imagem da instituição SFC. É muito complicado remediar isso, é um quadro que somente será revertido no médio e longo prazos, mas que precisa ter um começo urgentemente;
O Clube e seu departamento de marketing precisam ser mais arrojados no mercado, ajustar a valoração, mesmo que para tal feche por períodos mais curtos, afinal, quem não consegue fechar por 12 meses um parceiro, por qual razão não fechar por semestre, trimestre, etc. É de suma importância ocupar o espaço, mostrar ao mercado que seus concorrentes estão disputando camisa mais conhecida do planeta bola.
Como sempre, primamos não só por apontar o problema, mas, sobretudo, por indicar caminhos e sugestões. Mais acima apontamos algumas causas, e a seguir vamos apontar as sugestões.
A primeira seria a de vender o espaço master através do sistema de leilões, por exemplo, ofertar ao mercado, através de processo transparente, uma cota de 10 ou 20 jogos em sequência, fracionando o espaço master anual para chegar ao valor. Um master hoje está na faixa dos R$ 6 – 8 Milhões, logo, tomando R$7 milhões como base e 65 jogos por ano, estaríamos falando de R$92.500,00/jogo, assim sendo, uma cota de 20 jogos para um leilão aberto ficaria R$1,850 milhão, permitindo assim, que não somente os gigantes participem, mas também empresas de menor porte. Uma empresa de médio porte, certamente, nem sonha em poder ocupar um espaço nobre deste, mas fracionando o ano, isso seria possível.
O sistema de leilão tornaria possível um acesso ao master “n” vezes maior que o cenário atual, onde, praticamente, somente os gigantes do mercado conseguem penetrar. Este sistema seria muito mais vantajoso que vulgarizar o espaço com patrocínios pontuais, expondo o clube ao ridículo de colocar uma marca de sardinhas no uniforme. Cabe registrar que não é uma questão de preconceito com a referida marca, apenas, o clube precisa evitar a forma pejorativa como os rivais nos tratam.
A segunda, seria fazer um situação idêntica, mas voltado para o mercado internacional, precificando em dólares ou euros, podendo através da proteção da moeda até fazer parcelamentos longos para incentivar o negócio. Isso seria possível, principalmente, convidando empresas que estão entrando no mercado latino, empresas consolidadas e até ofertando aos grandes Sheiks que andam descarregando dinheiro mundo afora. Quiçá, até uma ação em conjunto com a marca Pelé.
Terceira sugestão, seria trocar patrocínios por cotas da dívida do clube, outra seria um sistema de sociedade no departamento de futebol; mas essas vamos explorar em um post mais adiante, já demos até aqui munição e sugestões demais para os rivais aproveitarem, visto que o SFC, geralmente, não dá muita atenção ao que vem de fora para dentro;
Finalizamos, ratificando que faz-se necessário muita perseverança, inspiração e criatividade para enfrentar os desafios. É preciso passar ao mercado as nossas ambições, chega de guerra política, chega de trancafiar o SFC dentro de Santos, afinal, o clube não é meu, seu ou dele, ele é de todos nós!
Tendo em vista a crise sem precedentes causada pelo coronavirus, é hora de avaliar a possibilidade de tomarmos ações inéditas e sem precedentes, a fim de garantir a subsistência do nosso clube do coração.
É claro que as nossas vidas, famílias e nossos empregos vêm em primeiro lugar, e como diz o profeta:
“O futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes”.
Porém, considerando-se que este Blog é dedicado a falar exclusivamente do Santos FC, pedimos licença para abordar nessas linhas, especificamente a situação do nosso clube do coração em meio a este caos social que vivemos no País.
Por mais que nos decepcionamos com as ações dos nossos dirigentes, com notícias sobre dívidas, investigações, gestão temerária e coisas graves, é hora dos santistas de bem unirem-se para salvar este clube centenário e combalido.
Até hoje, mesmo com a economia mundial funcionando e com as competições em andamento, o Santos mal conseguia pagar suas despesas correntes, imaginem agora, com a sociedade parada e a economia em colapso?
No caso dos times de futebol a situação é agravada, pois os salários praticados são altíssimos e as despesas fixas não param.
Até mesmo em áreas administrativas (e gerências aleatórias), as despesas são altas!
Por isso, para aqueles santistas que têm condições de contribuir, pedimos encarecidamente que abram uma exceção e comecem a contribuir financeiramente com o clube.
É isso ou corremos o risco de ver nosso clube fechando as portas.
Se você é associado inadimplente ou ex-sócio, pense com carinho na possibilidade de voltar a contribuir com o clube!
Se você nunca se associou e aguarda a “gestão ideal” para tornar-se sócio-rei, junte-se a nós na luta para salvar o clube.
Depois que essa borrasca passar, aí sim podemos retomar as nossas preferências ideológicas e debates, mas o momento é de união e esforços extras!!
Esperamos que os profissionais do clube utilizem este período de ócio e quarentena, para repensar decisões equivocadas, e que encontrem maneiras criativas para mobilizar o nosso torcedor.
Sugestão deste humilde Blog: que se divulgue no site do clube uma conta-corrente para receber doações, e se abra a possibilidade do sócio adiantar o pagamento de anuidades futuras.
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O mundo vive uma nova guerra mundial. Desta vez, o inimigo é invisível e sorrateiro, mas a exemplo do que ocorreu no passado, a humanidade vencerá mais uma vez.
Desde a fundação deste Blog, todos os moderadores fazem um trabalho de depuração dos comentários que recebemos, e que estão acima do tom e/ou fora dos padrões mínimos de civilidade.
Isto, para observar os dispositivos legais, evitando que este espaço seja utilizado para causar danos à moral ou a imagem de terceiros, e para preservar a existência e a continuidade deste Blog, que representa um espaço que os santistas têm, para debater sobre o nosso clube do coração.
Os moderadores e o Blog Soul Santista! não podem ser prejudicados por conta de atos inconsequentes, juvenis e/ou eleitoreiros;
Nós sabemos que às vezes, diante de decisões equivocadas dos gestores que causam danos ao clube, a primeira reação daqueles que são santistas de coração, é a de criticar com veemência os responsáveis.
Como não conseguimos ficar 24 horas por dia lendo todos os comentários (principalmente aqueles comentários gigantes), às vezes alguma coisa pode passar pelo nosso crivo. Mesmo fazendo uso do Disqus (que é a programa de comentários que utilizamos), que oferece a ferramenta de moderação de palavras restritas, o que vêm sendo utilizado pelo nosso Blog há bastante tempo. Por isso às vezes alguns comentários de vocês demoram para serem liberados.
Sendo mais específicos, na manhã de 22/03, foi postado um texto de um comentarista que utiliza o pseudônimo Tana Blaze, com críticas bastante fortes, principalmente, em face do presidente do clube.
O que fizemos? Depois de deliberarmos, decidimos por excluir este comentário, não obstante estar gravado em sistema. O Blog Soul Santista! prima sempre pela neutralidade e senso de justiça, logo, não podemos compactuar com um comentário fora do tom, principalmente, quando registrado por um comentarista que não assina o que escreve. Deixamos claro que o Blog não será usado como palanque eleitoral e, caso alguém quiser fazer qualquer tipo de acusação, deverá fazê-lo devidamente identificado, com nome, RG e CPF.
Como forma de tentar ajustar esse episódio, abrimos o espaço do Blog para eventuais direitos de resposta àqueles que se sentiram, eventualmente, prejudicados, principalmente, o Sr. José Carlos Peres (Presidente do SFC), o empresário Sr. Renato Duprat e o Sr. Nabil Khaznadar (candidato no último pleito);
Lamentamos o ocorrido, e ressaltamos o compromisso deste Blog com a verdade, legalidade e, fundamentalmente, com a neutralidade dos assuntos inerentes ao Glorioso Santos Futebol Clube;