O Santos teve maior posse de bola, rotina em seus jogos, enquanto o Palmeiras criou as melhores chances em jogadas mais diretas e com poucos toques até o gol. Gustavo Scarpa teve a primeira oportunidade, em chute de fora da área, e Deyverson teve um gol anulado por impedimento logo na sequência. O Peixe tentou rodar a bola e levar algum perigo ao goleiro Jaílson, mas teve pouca participação de Marcos Guilherme e Marinho, atacantes que foram bem controlados pelos laterais alviverdes. Aos 18 minutos, o Palmeiras abriu o placar na bola parada: escanteio cobrado por Scarpa, saída de gol errada de João Paulo e cabeceio de Gustavo Gómez para o gol vazio. O Verdão aproveitou o momento de desorganização do rival e aumentou a vantagem três minutos depois, após bola longa para Deyverson e tabela entre Raphael Veiga e Breno Lopes – o herói da final da Libertadores brilhou de novo e chutou sem chances de defesa. Depois dos gols, o Santos voltou a ter a bola (quase 70% de posse), mas só conseguiu furar a defesa palmeirense em cabeçada de Marinho para fora.
Fernando Diniz voltou com duas mudanças: Alison e Carlos Sánchez nas vagas de Danilo Boza e Jean Mota. Na prática, o jogo pouco mudou, e o Palmeiras seguiu fiel à sua estratégia. Após mais uma jogada iniciada com lançamento a Deyverson, a bola rodou e chegou até Zé Rafael, que chutou por cima do gol na primeira boa chance do Verdão, aos 11 minutos. Sem sucesso pelo chão, o Santos continuou insistindo pelo alto e “consagrando” Felipe Melo e Gustavo Gómez, que ganharam praticamente todas as disputas. Mas ganhou sobrevida num pênalti bobo de Marcos Rocha em Sánchez, que o uruguaio bateu com perfeição para diminuir: 2 a 1. A partir daí, sim, houve uma pressão mais efetiva da equipe de Fernando Diniz, empurrando o rival para trás, cercando a área e arriscando chutes. O Peixe só não contava com um gol quase sem querer de Willian, após desvio de Deyverson e só confirmado após checagem do VAR. Com 3 a 1 contra, o jogo parecia decidido, mas Marinho sofreu pênalti de Mayke, bateu com perfeição, diminuiu o placar e fez o Santos pressionar até o fim. Só não deu para o empate.
O Peixe tem o primeiro duelo das oitavas da Copa Sul-Americana contra o Independiente, às 19h15 de quinta-feira, na Vila Belmiro. Apesar da derrota do Santos, o uruguaio Carlos Sánchez teve um alento: com o gol de pênalti, tornou-se o maior artilheiro estrangeiro da história do Peixe, empatado com o colombiano Copete, com 26 gols.
Fonte: globoesporte.com
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