3ampaoli dançou 1 tango

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O espetáculo que começou com notas musicais “trágicas”, reverteu e tornou-se um belo tango regido pelo maestro Cuca, e bailado por, ele mesmo, o padrasto do meninos da árvore, o “sputnik” Sampaoli.

Antes falar da bela vitória, uma pausa, para mostrar que futebol não é uma ciência exata. Cuca poderia escalar a dupla de zaga com Wagner e Alex, no entanto, temendo que pecassem pela falta de experiência, resolveu escalar o errante Jóbson por ser mais experiente na zaga, resultado, Jóbson errou, bisonhamente, enquanto Alex que começou jogando e Wagner que entrou no segundo tempo, foram impecáveis. A lição que fica é que só devemos temer um menino da Vila, quando um titular for mais que nota 5.

Vamos ao jogo, o time mineiro impôs nos primeiros 20 minutos um ritmo insano, um tipo de jogo que nosso elenco, ainda em recuperação física, não aguenta acompanhar e não acompanhou, até que, o goleiro mineiro fez bobagem e acabou expulso, por falta em Marinho. Este foi o momento crucial da partida, um divisor de águas em nosso favor.

Nos primeiros minutos com um jogador a menos, o time mineiro ainda agrediu, mas aos poucos foi cansando e o jogo equilibrando, mas antes disso, numa jogada individual, Arthur Gomes invadiu a área e chutou para o experiente Vitor deixar escapar um frangaço. O que poderia tranquilizar o time, acabou desperdiçado quando Jóbson errou um passe juvenil e com o time saindo, Sasha (o traidor) armou a jogada para finalização de Franco que, só conseguiu transpor a muralha João Paulo, em razão de um desvio no zagueiro Alex. Jogo empatado, o SFC seguiu enfrentando o ritmo frenético do Sampaoli, até que Madson invadiu a área e serviu Marinho que fuzilou e marcou o segundo gol aos 39 minutos. Somente à partir deste momento o SFC conseguiu se impor e ditar o ritmo do jogo.

No segundo tempo, o SFC conseguiu conduzir a partida ao seu ritmo, sofreu poucas ameaças e desperdiçou muitos contra ataques. Um ponto a salientar, mesmo jogando mais de dois terços da partida com um jogador a mais, o time sofreu com cãibras. No final do jogo, o treinador argentino experimentou o próprio veneno, pois o SFC avançou as linhas, marcou a saída de bola, roubou e Marinho sofreu a penalidade, só marcada por intervenção do VAR, ele cobrou bem e fez 3×1. Excelente vitória e dormiremos na sexta colocação.

Performances:
João Paulo: atuação, mais uma vez impecável
Madson: jogou bem, mostra força e verticalidade no último terço do campo; ajudou também no balanço aéreo defensivo
Alex: Muito bem
Jóbson: Parece craque, mas só parece
Felipe Jonathan: Foi engolido no primeiro tempo e melhorou no segundo, no todo foi mediano
Pituca e Lucas Braga: discretos
Sanchez: melhor que no últimos jogos, mas longe ainda do que pode
Arthur Gomes: Muita transpiração, mas pouco produtivo, contudo, fez um importante gol
Marinho: Fabuloso, o cara do time!
Soteldo: Assim como Sanchez, melhorou, mas pode mais
Cuca: Conseguiu remontar um time cheio de desfalques, foi bem!
Entraram: Ivonei, Wagner Leonardo e Derik… Wagner Leonardo entrou muito bem;

Hoje, Marinho é uma peça fundamental, assim como João Paulo

VAR:
Cabe salientar, que no primeiro tempo teve um lance de bola na mão e que, diferente dos critérios dos jogos anteriores, não foi marcado pênalti em nosso favor

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 X 1 ATLÉTICO-MG
Data: 9 de setembro de 2020 (quarta-feira)
Horário: 21h30 (de Brasília) – Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
Cartões amarelos: SANTOS: Felipe Jonatan. ATLÉTICO-MG: Allan e Keno
Cartão vermelho: ATLÉTICO-MG: Rafael

GOLS:
Santos: Arthur Gomes e Marinho, aos 21 e 38 minutos do 1T; Marinho, aos 52 minutos do 2T;
Atlético-MG: Franco, aos 34 minutos do 1T.

SANTOS: João Paulo, Madson (Derick), Jobson, Alex Nascimento (Wagner Leonardo) e Felipe Jonatan; Diego Pituca, Carlos Sánchez (Ivonei) e Arthur Gomes; Marinho, Soteldo e Lucas Braga
Técnico: Cuca

ATLÉTICO-MG: Rafael, Mariano, Igor Rabello, Júnior Alonso e Arana; Jair (Marquinhos), Allan (Hyoran), Franco e Eduardo Sasha; Savarino (Keno) e Marrony (Victor)
Técnico: Jorge Sampaoli

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