Pelo segundo final de semana consecutivo, o Santista fica decepcionado e de cabeça inchada, graças a seus zagueiros.
O jogo de hoje no Mineirão era a disputa entre o líder da competição contra um time que vinha de 11 jogos sem vencer e na zona do rebaixamento, e do lado de fora do campo, um técnico recém-chegado contra seu “mestre”, que é o treinador do líder do campeonato, com vasta experiência.
Se mostrar o VT da partida para alguém que não acompanha o brasileirão, certamente a pessoa pensaria que o time de azul era o líder, e que o time de listrado e calções pretos era o time em crise com um treinador novato.
A verdade é que a expulsão, algo incomum logo a 3 minutos de partida, foi um baque para o time, mas apesar disso, o torcedor esperava que o Santos desse mais trabalho para seu rival nesta tarde de domingo.
Mesmo nessa situação adversa, um time grande (de tradição) e que quer ser campeão, precisa mostrar brios e precisa ser forte mentalmente.
O time “morreu” logo a 3 minutos do primeiro tempo e o que se viu foi um Santos rifando a bola, entregando a bola do adversário, como se fossem juvenis em campo.
Do lado de fora do campo, ousamos reprovar as escolhas do Sampaoli, que colocou em campo o Pará para recompor a defesa logo após a expulsão, mas depois, aparentemente se arrependeu da escolha, e acabou tirando o jogador no intervalo.
Enquanto o Sampaoli queimava substituições com o distinto Pará, o Marinho, que foi o responsável por uma das nossas vitórias fora de casa, assistia tudo do banco de reservas.
Com essa segunda derrota consecutiva, o campeonato fica cada vez mais embolado, com uma diferença de 5 pontos entre o líder e o sexto colocado.
No final, acreditamos que o Santos escapou de tomar uma goleada nesta tarde, e mais uma vez, reabilitamos um rival e ajudamos a fazer a festa para a torcida (adversária).
Apesar da liderança, o fraco desempenho do time nas últimas rodadas deixa o sinal de alerta ligado. Precisamos reagir o quanto antes e esperamos que saibam utilizar as semanas livres de treinamento para melhorar o time.
***
Se o Santos decepcionou em campo, a torcida fez sua parte nas arquibancadas do Mineirão, como podemos ver no vídeo a seguir:
Tocador de vídeo
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Quem acompanha a Internet e as redes sociais, pode constatar que existem manifestações bastante diferentes e discrepantes sobre o desempenho da atual gestão do clube neste 1 ano e meio.
Alguns dizem que trata-se do melhor presidente da história. Outros dizem o contrário: que é um dos piores.
Afinal, como diz o título deste texto, quem tem razão?
Primeiramente, sabemos que muita gente professa a crença de que presidente de clube precisa entender de futebol.
Humildemente, este blog ousa discordar dessas pessoas, pelas razões abaixo:
Na nossa opinião, se entender de futebol fosse requisito importante, o Roberto Dinamite teria sido um excelente presidente para o Vasco.
Ou então, que um Paulo Nobre e um Eduardo Bandeira de Melo seriam péssimos presidentes, pois ao que se sabe, nunca foram jogadores de futebol.
Então, o que um presidente precisa, de fato, para ser bom ou ruim?
Basicamente, quem acompanha o futebol sabe que um time vencedor se resume em uma simples equação:
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Boas contratações + boas revelações da base + boa comissão técnica = time vencedor
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E que qualquer um seria um ótimo dirigente se tivesse acesso a um orçamento ilimitado para montar um elenco.
Bastaria trazer jogadores como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo, Modric, e um Guardiola. Certamente o caminho para os títulos estaria trilhado e tal pessoa ganharia uma bandeira personalizada nas arquibancadas, a exemplo do que aconteceu com o Sampaoli.
Ocorre que no mundo real, a coisa é um pouquinho mais complicada, pois esta equação, para existir, precisa de um componente chamado “receitas”.
É aí que a coisa pega e que a avaliação do torcedor sobre os dirigentes deveria se basear, na nossa opinião.
Portanto, em atenção ao poder de síntese e para evitar entregar um texto chato e interminável, acreditamos que um bom presidente é aquele que tenha a capacidade de fazer o time gerar essas receitas, imprescindíveis para a “equação do futebol”, que saiba se comunicar com seus colaboradores, evitando problemas de comunicação e possíveis insatisfações, e finalmente, que transmita credibilidade para o mercado e para possíveis investidores.
Trazendo isso para a realidade do clube, enquanto o Sampaoli e Paulo Autuori (que são as pessoas que precisam entender de futebol) cuidam do time, os dirigentes deveriam se concentrar em gerar receitas para manter de pé a estrutura.
Infelizmente as notícias dão conta que a coisa está se sustentando em cima de endividamento e deficit. Em algum momento a conta chegará e pode ser que falte dinheiro para manter a coisa funcionando.
O time do Cruzeiro e Fluminense são bons exemplos disso que estamos falando.
Para finalizar, acreditamos que não é necessário o presidente anunciar que irá reunir-se com a comissão técnica para aparar as arestas, assim como não precisa anunciar que irá comprar material de escritório para o clube, pois estas são tarefas absolutamente básicas para um gestor.
De virada, o Santos perdeu por 3 a 2, na noite deste sábado, no Morumbi, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado negativo interrompeu sequência de sete vitórias do Peixe. Foi a segunda derrota do Santos de Jorge Sampaoli no Brasileirão, a segunda em clássicose como visitante – a primeira havia sido para o Palmeiras, que está quatro pontos atrás do Peixe e pode encostar na tabela se vencer o Bahia em casa neste domingo.
Os gols do jogo
O
Santos abriu o placar com Eduardo Sasha, no fim do primeiro tempo, aproveitando
rebote de chute na trave de Diego Pituca – foi o sétimo gol de Eduardo Sasha,
vice-artilheiro do Brasileirão (ao lado de Everaldo, da Chapecoense), com dois
atrás de Gabigol, do Flamengo. O São Paulo virou nos dez primeiros minutos da
etapa final em duas jogadas de escanteio: primeiro com Alexandre Pato e depois
com Reinaldo (convertendo pênalti cometido por Felipe Aguilar). Pato matou o
jogo aos 26, aproveitando vacilo da defesa santista. O Peixe descontou com um
gol contra de Raniel, aos 40.
Como o Santos jogou
Jorge Sampaoli armou o time no 4-3-3, mas
com Lucas Verissimo na lateral direita. O Peixe teve um pouco mais de
dificuldade para sair jogando desde a defesa, tamanha era a pressão do ataque do
time do Morumbi. Quando conseguia romper as linhas, porém, o Santos sempre
chegava com perigo. Derlis na direita e Soteldo na
esquerda levavam a melhor no mano sobre os laterais do São Paulo na maioria das
vezes. Eduardo Sasha, com mais uma excelente atuação
tática para o time, abriu o placar já no fim do primeiro tempo. Tudo mudou na
etapa final em dois escanteios: no primeiro, gol de Pato; no segundo, pênalti inexplicável de Aguilar (e gol de Reinaldo). O
terceiro gol, aos 26, veio em novo
vacilo impressionante de Aguilar. Sampaoli ainda tentou Jean
Mota, Marinho e Evandro nos lugares de Felipe Jonatan, Derlis e Sánchez. Mas
não era a noite do Peixe, que ainda achou um segundo gol, com Raniel marcando
contra.
Primeiro Tempo
Foram
45 minutos com muitas chances de gol dos dois lados. O São Paulo começou pressionando
em cima, tentando abafar a saída de bola do Santos, e quase surpreendeu a
defesa alvinegra em vários momentos. Mas foi o Peixe quem criou as chances mais
claras de gol, com Derlis pela direita e Soteldo na esquerda. O São Paulo ainda
teve uma oportunidade clara com Raniel, de cabeça, em escanteio. Mas o Santos
acabou marcando no fim, com Sasha pegando rebote de chute de Diego Pituca.
Segundo Tempo
O
São Paulo voltou com Hernanes no lugar de Luan e virou o placar em menos de dez
minutos, com dois gols originados em escanteios: no primeiro, Alexandre Pato
marcou; no segundo, Felipe Aguilar meteu a mão na bola, e Reinaldo converteu o
pênalti. Hernanes acabou saindo machucado aos 15 (entrou Hudson). Mas o
Tricolor fez o terceiro aos 26, com Pato roubando a bola de Pituca, passando
por Aguilar e completando na saída de Everson. Um gol contra de Raniel aos 40
reacendeu o Santos, que foi para a pressão no fim, mas não conseguiu o empate.
O que vem por aí
O
próximo jogo é domingo, às 16h: o Santos encara o Cruzeiro no Mineirão
Vendo as últimas notícias sobre um certo descontentamento do técnico Jorge Sampaoli em relação a contratação de reforços, vemos que a capacidade de comunicação e alinhamento de objetivos e expectativas dos dirigentes continua sendo sofrível.
Afinal, porque não ocorre uma conversa entre o presidente e o técnico a fim de aparar as arestas? Isso é algo tão difícil assim?
Acreditamos que no momento da contratação do treinador, o presidente poderia muito bem ter falado: “Sampaoli, meu orçamento é X, então elabore o planejamento com jogadores dentro deste orçamento”.
Na verdade, não sabemos o que de fato foi prometido, e se jogadores do nível de Cueva e Uribe foram pedidos pelo treinador, ou se foi o presidente que contratou por “uma oportunidade de mercado”.
O treinador argentino também sinalizou que um dos estrangeiros do elenco deverá ser negociado, e a novidade é que o presidente estaria trabalhando com a lista de reforços de janeiro, portanto, desatualizada.
Há indícios de que os jogadores Lucas Venuto e Luan Peres seriam indicações da lista “antiga”, e que agora o treinador desejaria outros nomes visando suprir a saída de Jean Lucas.
A empatia criada pelos torcedores Santistas com o treinador Jorge Sampaoli é grande, e nem as desclassificações no Paulista, Sul-Americana e Copa do Brasil abalaram a confiança no “profe”.
É visível que o ganho é grande. Hoje somos líderes do Campeonato Brasileiro depois de mais de 3 anos.
Esperamos uma interação cada vez mais profissional entre diretoria e técnico, afinal, todo o conversado não sai caro, e este entrosamento ajudará o clube em seu intuito de voltar ao protagonismo.
A exemplo da campanha organizada por parte da imprensa esportiva, sabemos que podem aparecerem clubes querendo ameaçar a permanência do Sampaoli para 2020, devido ao grande trabalho à frente do Alvinegro Praiano, mas independentemente disso, não devemos permitir que um eventual relacionamento conturbado seja mais um complicador nessa equação.
A esperança é que o cenário cada vez mais favorável em termos de conquistas e voos maiores, possa contribuir para a continuidade da parceria entre Sampaoli e Santos por muitas temporadas.
Nosso glorioso alvinegro teve uma atuação de gala na manhã deste Domingo. Goleamos o Goiás por 6×1, fora o baile, com zagueiros tirando bola sobre a linha algumas vezes.
O Alçapão, dentro de suas limitações, recebeu ótimo público, com ingressos, mais uma vez, esgotados e, quando cheia, é inegável que a Vila fica linda.
Mas, o mais importante, é o momento do SFC, o time vem evoluindo e alcançando a maturidade e equilíbrio, os antes temíveis contra ataques rivais, hoje estão cada vez mais raros, a recomposição está mais rápida e coordenada. Aquilo que víamos no Brasil nas paradas de meio de ano, ou seja, treinadores que não aproveitavam a inter temporada, com Sampaoli o filme foi diferente, o treinador argentino aproveitou a parada e, mesmo perdendo Rodrygo e Jean Lucas, encorpou o seu esquema e sintonizou melhor os setores, inclusive, até a preparação física foi muito bem aproveitada, o time está voando durante os 90 minutos. Vida longa ao Sampaoli, um verdadeira miragem na mesmice que assola o futebol brasileiro.
Quanto ao jogo, um primeiro tempo cirúrgico, com destaque para o gol de abertura, um golaço de Sanchez em jogada impecável de Soteldo, aliás, o baixinho evoluiu e muito nos últimos jogos, passou a ser protagonista. Veríssimo e Gustavo ampliaram o placar da primeira etapa.
No segundo tempo, o time baixou a volúpia, mas teve mais consistência para consolidar a goleada, com gols de Sasha, em ótimo passe de Sanchez, Soteldo em jogada de oportunismo e eficiência e, novamente, Soteldo após arrancada do Marinho que, aliás, disparou feito um míssel. Um pequeno vacilo aos 45 e, mais uma vez, a maldição do ex entrou em ação, gol de Kaique e fim de jogo.
Os melhores em campo, certamente, Sanchez e Soteldo, porém, todos tiveram atuação muito consistente, mostrando que o time consegue se destacar individualmente e coletivamente.
Viva o SFC, viva o líder e agora é aguardar a toda poderosa colocar nosso cavalinho em destaque.
CLASSIFICAÇÃO – 04/08 – 14hs
Santos 32pts
Palmeiras 27pts
Flamengo 24pts
Atlético MG 21pts
São Paulo 21pts
FICHA TÉCNICA
SANTOS 6 X 1 GOIÁS
Local: Vila Belmiro Data: 4 de agosto de 2019 Horário: 16h (de Brasília) Árbitro: Rafael Traci (SC) Auxiliares: Kleber Lucio Gil e Johnny Barros de Oliveira (SC) Público e renda: 13.462/R$ 510.020,00 Cartões amarelos: SANTOS: Jorge, Soteldo e Uribe. GOIÁS: Kevin, Yago, Marlone e Kayke
GOLS:
SANTOS: Sánchez, Lucas Veríssimo e Gustavo Henrique, aos 8, 14 e 36 minutos do 1T; Eduardo Sasha, aos 6, e Soteldo, aos 26 e 35 do 2T;
GOIÁS: Kayke, aos 45 do 2T.
SANTOS: Everson, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Jorge; Diego Pituca, Carlos Sánchez e Felipe Jonatan (Evandro); Derlis González (Marinho), Soteldo e Eduardo Sasha (Uribe)
Técnico: Jorge Desio
GOIÁS: Tadeu, Kevin (Yago Rocha), Yago, Rafael Vaz e Jefferson; geovane, Léo Sena e Marlone (Giovanni Augusto); Michael (Marcinho), Leandro Barcia e Kayke Técnico: Claudinei Oliveira
O Santos é o novo líder do Campeonato
Brasileiro. Embalado pela torcida, que lotou a Vila Belmiro, e animado pelo
tropeço do Palmeiras contra o Vasco, o Peixe venceu o Avaí por 3 a 1 neste
domingo e pulou para a ponta da competição. Derlis González, Carlos Sánchez e
Felipe Jonatan fizeram os gols do time treinado por Jorge Sampaoli. O resultado
manteve a equipe catarinense na lanterna do Brasileirão.
Com a vitória, a sexta seguida no
campeonato, o Santos foi a 29 pontos, dois à frente do Palmeiras, segundo
colocado. Na próxima rodada, o Santos recebe o Goiás, novamente na Vila Belmiro
(às 11h de domingo).
A volta de Derlis
O paraguaio Derlis
González não vestia a camisa do Santos desde 18 de maio – há mais de um mês –,
na derrota de 4 a 0 para o Palmeiras. Desde o retorno da Copa América, ficou no
banco contra Bahia e Botafogo, sem ir a campo. E o retorno foi em grande
estilo. Foi ele que abriu o caminho da vitória santista sobre o Avaí aos oito
minutos de jogo.
Sampaoli suspenso
O técnico Jorge Sampaoli foi o primeiro no Brasileirão a ser suspenso pelo terceiro cartão amarelo – a advertência para treinadores é uma novidade desta temporada. O argentino não gostou de um amarelo dado para o volante Alison, reclamou com a arbitragem e acabou também levando o cartão. Ele não poderá ficar na área técnica na próxima rodada, contra o Goiás.
Homenagem
para Gustavo Henrique
Com renovação de
contrato emperrada, o zagueiro Gustavo Henrique completou neste domingo 200
jogos pelo Santos. E foi homenageado pelo clube, com camiseta e placa, antes da
partida.
Primeiro Tempo
O Avaí surpreendeu
com uma postura agressiva nos primeiros minutos, desfazendo a ideia de que o
Santos pressionaria desde o começo. Mas a surpresa caiu por terra aos oito
minutos, quando o Peixe chegou ao gol no rebote de uma cobrança de falta – Derlis
González fez. O gol animou o Santos a pressionar o adversário, mas o Avaí
conseguiu encaixar ótimo ataque pela direita e alcançou o empate com João
Paulo. A igualdade forçou o time de Sampaoli a exercer novamente o controle da
partida. Soteldo cresceu no jogo e, pela esquerda, fez uma jogadaça para
Sánchez completar para o gol: 2 a 1.
Segundo Tempo
O Santos voltou com
Felipe Jonatan (anote esse nome) no lugar de Alison, amarelado, e manteve o
segundo tempo morno, a seu gosto, sem permitir que o Avaí desse sinais de que
poderia empatar o jogo. Foram 23 minutos até surgir uma boa chance – e para o
Peixe: Sasha mandou na trave o rebote de um chute de Felipe Jonatan, e Sánchez
não conseguiu aproveitar a sobra. Logo depois, Marinho (que entrara no lugar de
Soteldo) perdeu gol cara a cara com o goleiro Lucas Frigeri. O jogo esquentou,
e o Avaí reagiu com chute muito perigoso de Gegê – Everson fez ótima defesa.
Até que, aos 33, brilhou a estrela de Sampaoli. Felipe Jonatan, como um meia
pendendo para a esquerda, recebeu na área, encobriu o goleiro e garantiu a
vitória santista.
Craque do jogo
O meia Soteldo foi eleito o craque do jogo. Ele fez linda jogada no gol de Sánchez.
Fonte: Globoesporte
NOTA DO BLOG SOUL SANTISTA!: Parabéns à diretoria do SFC, que colocou funcionários em volta do estádio para fazer novos sócios, quem se associou, já garantiu o ingresso para o jogo contra o Goiás, e que isso continue em TODOS os jogos do Santos FC.
Após a vitória emblemática no último domingo, eis que a diretoria resolveu criar um suspense logo na segunda-feira pela manhã, ao publicar uma charge acompanhada da divulgação de que haveria uma entrevista coletiva às 17h do mesmo dia, para anunciar uma boa nova:
Logo após sua divulgação, a torcida começou a especular sobre o que seria tal novidade, pois pelo suspense criado, deveria ser algo que abalaria as estruturas do clube e talvez até do futebol.
Com o passar das horas (logo após a divulgação da charge), a verdade começou a aparecer, mas, ainda assim, havia um fio de esperança de que seria algo (de fato) relevante.
E no final daquele dia, com uma hora e meia de atraso, descobrimos que a coisa se resumia no anúncio do Sr. Paulo Autuori como diretor de futebol.
Moral da história: utilizaram canhões para atirar em pardais.
Vejam vocês que no último ano e meio já tivemos Gustavo Vieira, Willian Machado, Ricardo Gomes e Renato. Agora eu pergunto a vocês:
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Com esse histórico de contratações para o departamento de futebol, qual o nível de empolgação que mais esta contratação traz ao Santista?
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Não bastasse isso, estamos em um momento de “calmaria”, com o clube bem no Brasileirão, com os salários em dia (por conta da venda do Rodrygo) e um aparente clima de paz e harmonia. Além disso, o Sr. Paulo Autuori já chegou dizendo que não se envolverá em contratações de jogadores, deixando dúvidas a respeito do escopo de seu trabalho.
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Com essa contratação, esperamos que não desande “a maionese” do Sampaoli!
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Dito isso e para não dizerem que este espaço só critica e fica agourando o clube, finalizamos este post com uma sugestão para os gestores.
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Relacionamos a seguir o que empolgaria de fato o torcedor, e aí sim, caberia todo um suspense, com direito a charges e entrevista coletiva:
Algo concreto relacionado ao estádio (retrofit, Pacaembu, nova arena, etc)
Algo concreto relacionado ao CT;
Patrocínio Master (receitas ordinárias de que tanto o clube necessita);
Contratação de algum jogador emblemático;
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Enfim, acreditamos que qualquer estafeta sabe que este anticlímax só vem a prejudicar a credibilidade, meus senhores!
Após um tirambaço de fora da área, batizado por seu autor de “mini míssil aleatório”, o Santos pulveriza a diferença de pontos para o líder da competição e agora só está na vice-liderança graças aos critérios de desempate (saldo de gols e gols pró).
A verdade é que esta obra de arte lembrou os bons tempos do futebol brasileiro, época em que o Júnior cantava:
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“Voa, canarinho, voa Mostra pra esse povo que és um rei Voa, canarinho, voa Mostra na Espanha o que eu já sei…”
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Falando da partida, Santos e Botafogo protagonizaram um bom jogo na manhã deste domingo, com direito a algumas reviravoltas e fortes emoções.
Após um primeiro tempo de muita movimentação mas com poucas chances claras de gol, o Santos começou o 2º tempo com Marinho no lugar do inoperante Uribe, mas acabou perdendo seu zagueiro Lucas Veríssimo logo a 4 minutos do 2º tempo.
Porém, o que se desenhava como uma partida amplamente favorável aos donos da casa após a expulsão, acabou se mostrando um jogo favorável ao Santos, que continuou “mandando na partida” após a rápida reação do Sampaoli, que colocou em campo Vitor Ferraz e Felipe Jonatan no lugar de Jean Mota e Sasha.
A disputa de 10 contra 11 jogadores durou por aproximadamente 20 minutos, quando o juiz Heber Roberto Lopes igualou as coisas, ao expulsar com bastante rigor o botafoguense Gilson, após um escorregão justamente do Marinho, o protagonista do dia.
A verdade é que o Marinho, que é uma mistura de Rodrigo Tiuí e Bruno Henrique, fez a diferença com seu golaço aos 29 minutos da etapa complementar.
E como diz o outro: para não dizer que não falamos de flores, é de se criticar uma certa displicência do Santos, que acabou perdendo chances claríssimas de ampliar o placar, mas felizmente, no jogo deste domingo, este segundo gol não fez falta.
Para finalizar, é de se destacar o excelente desempenho do Santos fora de casa neste campeonato, que ganhou jogos difíceis contra Grêmio, Ceará, Bahia e Botafogo.
Com um desempenho como este e após sua 5ª vitória consecutiva, o Santista sonha cada vez mais com o título nacional, algo que não vemos desde o distante ano de 2004.
Após a parada da Copa América e mais de 30 dias sem jogos oficiais, eis que o Santos conquista um excelente resultado ao vencer o Bahia por 1×0 fora de casa.
Com essa vitória, a diferença para o líder diminui para 3 pontos e fica claro que o time não deve perder mais jogadores caso tenha alguma ambição de título (apesar da meta da diretoria, que não prevê títulos nesse ano).
Acreditamos que os milhões arrecadados com a venda do Rodrygo sejam suficientes para saciar momentaneamente a “fome” do nosso fluxo de caixa, poupando o elenco de mais desfalques com venda de jogadores nesta temporada.
Obs. É de se lamentar o fato de que a venda do Rodrygo quase seria suficiente para pagar o retrofit da Vila, se não fôssemos um clube que gasta mais do que arrecada em termos de receitas/despesas ordinárias.
Isso sim deveria ser uma bandeira dos próximos candidatos: a meta de o Santos conseguir se sustentar com as receitas ordinárias (TV, bilheteria, sócio torcedor e marketing) sem precisar vender jogadores para cobrir rombos. Ao contrário, utilizando esta verba extraordinária em prol do time e do patrimônio.
Antes de analisarmos a vitória deste sábado, falaremos mais um pouco sobre a apresentação do retrofit feita no último dia 11, por um arquiteto preparado e bem articulado, ao contrário de alguns candidatos que proporcionaram um “show de horrores” na última campanha eleitoral, com direito a expressões como “cidadões”, reuniões “atadas” e desconhecimento do ditado americano “there is no free lunch”.
Quem dera tenhamos um candidato com o perfil desse arquiteto na próxima eleição…
Falando do assunto “retrofit”:
Antes do clube gastar dinheiro na elaboração desse projeto, devemos saber duas coisas:
1- Se a ideia do retrofit é algo que os conselheiros aprovariam:
Os dirigentes devem votar no conselho as alternativas possíveis para a questão estádio e trabalharem na opção vencedora:
Retrofit da Vila
Novo estádio na Baixada Santista
Novo estádio na Grande SP
Manter a coisa como está
2- Saber se o investidor quer ajudar de fato, e qual a proposta em termos de juros, etc… (carta de intenções?)
Tendo em vista que o clube depende de um terceiro para viabilizar este projeto no ponto de vista financeiro, acreditamos que é necessário saber de antemão se este terceiro aprova a ideia vencedora e se oferece condições contratuais boas para o clube.
***
Moral da história: antes de mostrar maquetes e fotos bonitas, é preciso saber se os “donos do clube” querem de fato o retrofit e se haverá dinheiro para isso. Caso contrário, teremos a repetição do último processo de impeachment, no qual gastaram milhares de horas de trabalho e toneladas de papel para depois receberem um sonoro “NÃO” do aprovador. Em outras palavras, trabalho inútil.
A seguir o resumo da partida do Globo Esporte.com:
Com gol de Sánchez, Santos bate Bahia e diminui vantagem para o líder Palmeiras
Equipes criam pouco no primeiro tempo, melhoram no segundo, e Sánchez define, de pênalti, o placar em Pituaçu; Peixe fica a três pontos do Palmeiras
O duelo
Bahia e Santos se enfrentaram na noite deste sábado, colocando frente a frente duas equipes que vêm em boa fase no Brasileirão. O primeiro tempo serviu para que Sampaoli e Roger Machado estudassem seus adversários: defesas bem postadas e pouca criatividade, em 45 minutos de um jogo que demorava a deslanchar. A segunda etapa foi jogo aberto, e o Santos levou a melhor: de pênalti, Sánchez garantiu a vitória do Peixe aos 41 minutos.
Primeiro Tempo
A defesa foi a tônica de um primeiro tempo marcado pelo perfil estrategista de Jorge Sampaoli e Roger Machado. Na maior parte da primeira etapa, o que se viu foram dois times bem armados, que recompunham suas defesas com facilidade, mas tinham dificuldade para furar o bloqueio adversário – tanto que mal se ouviu falar de Fernandão e Uribe, que seriam, em tese, os jogadores mais agudos em campo. As chances de gol só começaram a surgir por volta dos 30 minutos. Arthur Caíke chegou com perigo duas vezes, mas foi desarmado pela zaga santista. Victor Ferraz e Sánchez chegaram perto, mas não conseguiram abrir placar para o Santos.
Segundo Tempo
A segunda etapa empolgou mais o torcedor do que os 45 minutos iniciais. Bahia e Santos voltaram a campo com ímpeto para compensar a falta de chances do primeiro tempo. Inicialmente, rolou um “toma lá, dá cá”, em que o equilíbrio foi marcante: pelo Tricolor baiano, Artur embolou os marcadores com sua agilidade; pelo Peixe, Soteldo deu trabalho a Ezequiel. E foi justamente em uma das vezes em que o atacante venezuelano se livrou da marcação que o Santos teve sua maior chance. Ele cruzou na cabeça de Sasha, que chutou à queima-roupa para uma bela defesa de Douglas aos 22. O gol da partida veio aos 41, quando Sánchez foi derrubado na área por Guerra. O uruguaio cobrou; Douglas fez a defesa, mas viu Sánchez aproveitar o rebote para decretar o triunfo santista
Sequência que vale o registro
Com o resultado desta noite, o Santos chegou à sua quinta partida seguida sem derrotas no Brasileirão, a quarta vitória consecutiva. A última vez em que o Peixe foi derrotado foi no dia 18 de maio, quando o Palmeiras venceu por 4 a 0 o jogo disputado no Pacaembu.
Neste último final de semana, saiu uma notícia dando conta de que nos próximos dias, a diretoria apresentará ao conselho o pré-projeto do retrofit da Vila Belmiro.
O detalhe dessa notícia foi uma imagem do estádio que acompanhou o comunicado, que mostra uma Vila Belmiro um pouco diferente da original.
Este detalhe, que pode parecer algo sem importância, acabou despertando uma preocupação em alguns de nós, meros torcedores e sócios. Por este motivo, nos achamos na obrigação de deixar um alerta aos “donos do clube”.
O histórico recente nos mostra que toda vez que algum dirigente tem uma ideia mirabolante, o clube acaba se dando mal.
Os principais exemplos disso são os casos da parceria com um fundo de investimento para trazer um jogador que chegou de bonde, e a “brilhante” ideia de fabricar os uniformes.
Lamentavelmente o clube perdeu milhões e milhões de reais e os responsáveis saíram andando, como se nada tivesse acontecido e como se não tivessem nada com isso.
Vejam vocês que os 2 dirigentes responsáveis por esses casos foram justamente os menos votados na enquete do blog. Ou seja: foram (por amostragem) devidamente rejeitados pelos torcedores, apesar de que isso não adianta nada, pois o prejuízo foi consumado e sobrou para o clube.
Por tudo isso, quando comparamos esses projetos com a ideia do retrofit, pelos valores envolvidos e em termos de “mirabolância”, não há comparação.
Moral da história: o clube precisa se modernizar mas não pode se dar ao direito de errar neste caso, pois este orçamento comprometeria o clube por décadas, e caso este projeto mantenha o clube nos anos 70 em termos de estrutura e mentalidade, não queremos nem imaginar o que aconteceria, tendo em vista os concorrentes se modernizando cada vez mais.
Para finalizar, respeitamos a opinião daqueles que acreditam que estádio não adianta nada e que o torcedor não liga para conforto e comodidade, mas acreditamos que o mundo mudou e que vivemos em uma sociedade que possui mais comodidade e tecnologia à disposição comparado com os anos 70, quando não havia Internet e TV a cabo, e o estádio concorria com o rádio e alguns poucos jogos na boa e velha TV Telefunken, em preto e branco.