Conforme matéria publicada pelo site do jornal A Tribuna, Santos e WTorre terão uma reunião nesta noite (20/10/2022) para a apresentação do novo projeto da arena do Santos, com algumas alterações que visam tornar o projeto viável do ponto de vista econômico.
Da nossa parte, mais uma vez reforçamos a importância da nova casa para o Santos, ainda mais depois de sabermos que um certo time da cidade do RJ teve uma renda de 11 milhões de reais na final da Copa do Brasil deste ano, valor equivalente a umas 40 partidas no “alçapão”.
Aliás que este time citado, até em seu hino, tem sons de apito de árbitro na melodia….
Voltando ao que interessa, por mais que a atual Vila Belmiro represente uma “zona de conforto” ou desperte algum sentimentalismo no torcedor, precisamos acordar para a dura realidade do futebol do século XXI, que nos mostra que sem dinheiro não se faz futebol de alto nível.
Não dá para ficar tapando a luz do sol com as histórias de 60 anos atrás.
Observem três exemplos de times com rivalidade local e histórica, como está a situação a partir do momento que um deles começou a jogar em novas arenas.
Vitória e Bahia: um joga na Arena Fonte Nova, e o outro, no bom e velho Barradão;
Vasco e Flamengo: São Januário e Maracanã;
Coritiba e Atlético-PR: Arena da Baixada e Couto Pereira;
Na cidade de SP, até a inauguração das arenas, tinha um time que se intitulava “soberano” frente aos concorrentes. Bastou as arenas para pulverizar tal coisa.
Os times da capital do Ceará, antes da arena Castelão, não costumavam frequentar os torneios sulamericanos. Claramente cresceram nos últimos anos.
Enfim, ainda não vimos um time que se deu mal por ter a coragem de enfrentar o futuro.
De qualquer forma, sabemos que existem santistas contra a “Nova Vila Belmiro” devido à capacidade de “apenas” 30 mil lugares do projeto.
De fato, reconhecemos que seria melhor um estádio para 50 ou 60 mil assentos, com milhares de vagas de estacionamento, próximo de rodovias, trens, metrôs e aeroportos, com chapelaria, concierge e serviço de riquixás na porta.
Ocorre que o “mundo perfeito” ainda não foi descoberto, e aqui no planeta terra (abaixo na linha do equador), 30 mil lugares é melhor do que 12 mil.
Moral da história: é o que tem para hoje…
Dito isso, torcemos muito para que a negociação entre Santos e WTorre caminhe para tirar o Santos FC dos anos 70, e que as tais “forças vivas” não “matem” o nosso futuro.
Se o Santos trabalhar direito, em pouco tempo terá à disposição o novo Pacaembu e a Nova Vila Belmiro para jogar. Duas opções modernas para receber seu torcedor de Santos e da grande SP.
E você, o que acha de tudo isso?
BLOG SOUL SANTISTA!
Siga o BSS nas mídias sociais Inscreva-se em nosso canal e ative o sino. Torne-se membro do Canal
Infelizmente, neste último sábado nosso Glorioso AlviNegro sofreu mais um revés, desta vez para o Internacional do Mano Menezes em Porto Alegre. Vamos tratar da derrota mais à frente deste post, num primeiro momento vamos debater sobre o cenário atual deste SFC.
Por qual razão esse “caiu a máscara”?
Vamos lá, Lisca foi o quinto treinador “efetivo” da Era Rueda comandando o SFC, deixando fora Cuca, que apenas terminou a temporada 2020 e o interino Marcelo Fernandes; Após a queda do Lisca e a opção por trabalhar o novo nome com calma, permitindo ao Orlando Ribeiro tocar o time até uma nova definição.
Diante desse cenário, esse elenco perdeu o “escudo” da figura de um treinador, ou seja, à partir da queda do Lisca, a responsabilidade pela falta de performance, deixou de ser, exclusiva, do Lisca, Bustos, Carille, Diniz e Holan, permitindo que o torcedor foque suas análises no elenco, e seria este elenco qualificado? Os cinco treinadores são fracos ou o elenco é desequilibrado/fraco?
Parece simples a conclusão, um elenco que não consegue performar, sequer atingindo 50% de aproveitamento, com cinco treinadores de estilo, escola e metodologias diferentes, não resta outra alternativa, que classificar esse elenco como desequilibrado (pra não dizer fraco), e o Orlando Ribeiro já sente o reflexo deste legado, com duas derrotas em três jogos, e, míseros, 33,33% de aproveitamento;
O Presidente Andrés Rueda, em entrevistas recentes, prometeu maior investimento no futebol para 2023, no entanto, a questão não é só injetar dinheiro, mas, melhorar a assertividade das escolhas e, enfim, implantar um planejamento para o futebol. Esse elenco atual não inspira a menor confiança, necessitando de uma limpa para 2023, várias peças já tiveram todo tempo para convencer e pouco fizeram.
Seria, incoerente, falar que esse elenco não tem vontade, pelo contrário, são disciplinados, correm muito, no entanto, é muita transpiração para pouquíssima inspiração. Após a Libertadores 2020 (que acabou em 2021), poucas foram as vezes em que o SFC dominou seus adversários, até mesmo jogando em seus domínios e, pelo contrário, lutamos para não cair no Paulistão de 21 e 22, assim como no Brasileirão 21, sendo que nas Copas não performamos bem na média, e apenas na Sulamericana 2020 caminhamos com dignidade; No Brasileirão atual, no momento, estamos apenas em 11º com 37 pontos, tendo mais derrotas que vitórias, enfim, não dá para isentar o elenco pela falta de resultados, estar hoje sem treinador efetivo, apenas atesta que precisamos de mudanças profundas no elenco;
Indepedente da razão, seja falta de qualidade técnica ou ciclos já expirados, a torcida está cansada das mesmas figuras entregando muito pouco.
Usando uma expressão simples: É muito difícil transformar um produto ruim em bom, sem mudar a matéria prima, o que o SFC procura no mercado, não é um treinador e sim um milagreiro, e o caminho não é esse ou apenas esse;
A contratação do Soteldo, um belo acerto, escancara o nível mediano do elenco, Soteldo que sabemos não ser um super craque, mas um bom jogador, nota 6.5 pra 7, com suas atuações mostrou uma disparidade enorme para os demais, logo, sendo o Soteldo tão superior, mesmo sendo nota 6.5_7.0, qual seria a nota dos demais meias e atacantes do elenco? A percepção é de nota baixa;
Estamos em outubro e os erros vão se repetindo, não temos treinador, executivo de futebol e nem coordenador de futebol para 2023, o que estamos esperando? O presidente Rueda mudou a sua postura, passando a frequentar diariamente o CT Rei Pelé, porém, essa rotina só funciona se o presidente evitar o contato diário com treinador e jogadores, ou seja, a ação do presidente tem que ser pontual e não banal, o comandante tem que ser cirúrgico em suas intervenções.
Faz-se necessário, urgentemente, a figura do coordenador e executivo de futebol para resolverem os problemas de rotina, alinhar estratégias e planejamento com os departamentos envolvidos no futebol, enfim, profissionais que o presidente do clube delegue e cobre pelos resultados, evitando, inclusive, o desgaste da figura do presidente. Outro equívico no SFC, é sempre escolher apenas um executivo para cuidar de tudo, hoje, o futebol está cada vez mais profissional e abrangente, o mais assertivo, seria ter dois profissionais, o executivo para cuidar da prospecção de mercado, interface da comissão técnica e CG, manutenção dos contratos e renovações, do elenco profissional e da base, além deste, ter um coordenador de futebol (o cara do vestiário) para tratar das demandas do elenco e treinador, além da transição da base para o profissional;
Enfim, há muito o que fazer, precisamos de um choque, mudar, acreditar que está errado, crer naquilo que os resultados nos mostram. Talvez, mais importante que ter membros no CG que entendam de futebol, o que é muito subjetivo, seja ter membros no CG que se importem com o futebol, que sintam a dor de uma derrota; Campo e gestão, em caso de clube grande, caminham juntos, não há como ser frio a ponto de pensar o oposto;
A missão do atual CG não é simples, todos sabem o tamanho do “abacaxi” que assumiram, mas, é preciso fazer mais, entregar mais, recuperando aquela fé que o torcedor carregava no começo da gestão, falta colocar novamente o brilho nos olhos de cada torcedor. Desejamos toda sorte do munto ao atual CG, que reflitam e mudem o comportamento para com o departamento de futebol;
Isto posto e voltando ao jogo de sábado, infelizmente, mais uma vez, o time até começou bem, mas depois foi apagando, chutando apenas duas vezes em gol com certo perigo. A impressão que ficou é que nosso rival jogou apenas pro gasto, nas poucas vezes que colocou mais intensidade ofensiva, conseguiu fazer as infiltrações na nossa defesa e gols, validado e anulado; Tivemos um Bauermann inspirado, e mais uma vez, um defensor como melhor em campo, o que é uma rotina, pois quando não é o Bauermann, é JP, Maicon, Fernandes, enfim, é apenas mais uma amostra da fragilidade do time. E mais um detalhe, talvez até mais relevante, é um elenco que não dá liga, onde os setores não se conversam; Precisamos mudar peças;
Pra finalizar, mais uma derrota, mais uma performance sofrível, mais um tapa no torcedor, e, desta vez, a culpa não foi do Lisca, do Bustos, Carille, Diniz ou Holan, e menos ainda do Orlando que pegou uma baita batata quente! Para melhorar, é preciso parar de varrer o problema pra baixo do tapete;
Enfim, é triste fazer essa abordagem, mas é necessária!
E você, o que pensa de tudo isso? Deixe seu comentário
PIX BSS para doações: admblogsantista@gmail.com Siga o BSS nas mídias sociais Inscreva-se em nosso canal e ative o sino. Torne-se membro do Canal