Como será a taxa de ocupação da “Nova Vila Belmiro” após dois anos da inauguração?

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Texto enviado pelo nosso amigo e leitor Ernesto Franze, sobre o público da Nova Vila Belmiro, caso venha ser concretizada. Já agradecendo a ele, e deixando bem claro que você também pode enviar um texto para ser publicado no nosso Blog.

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Assustou ver as novas arenas brasileiras com uma taxa de ocupação muito baixa no Campeonato Brasileiro de 2019.

Começa com o Flamengo num ano mágico, ganhou quase tudo, e mesmo com um ticket médio relativamente baixo teve uma taxa de ocupação de apenas 69,80%. Corinthians com 67,07%, Palmeiras 63,97%.

No sul do país o problema é pior, com ticket médio de até 30% menor que os clubes de São Paulo, o Inter teve uma taxa de ocupação de sua nova arena de 39%, Grêmio 27,50%, e o Athlético no Paraná 35,67%.

Engana-se redondamente quem usa o argumento simplista que as principais ligas do mundo possuem taxas de ocupação acima de 90% por conta do valor da moeda o Euro, Itália e vários outros países europeus que contam com a mesma moeda desmentem essa teoria com taxa de ocupação baixa por falta de organização.

O que falta então, para os principais clubes brasileiros e suas Arenas padrão Fifa, ter uma taxa de ocupação aceitável?

Duas medidas estruturais que os clubes das principais ligas européias adotaram:

1º Clubes Empresa, e/ou administrados como empresa

2° Ligas de Futebol Profissionais

A Premier League no Reino Unido, é um grande exemplo de sucesso, com clubes fortes, seu campeonato forte é vendido para as TVs e Streaming do mundo inteiro, inclusive para nós aqui no Brasil, diga-se passagem, com grande audiência.

O Ganha, ganha

Os valores milionários que arrecadam com a venda Para TV mundo afora, são divididos de forma justa entre os clubes, o campeão não ganha mais que 80% do último colocado, e a grana é utilizada para melhorar os times, e cada ano o produto futebol melhora, fica melhor ainda com jogadores de todas as partes do mundo são contratados, é o chamado círculo virtuoso.

A falta de gestão, de clubes empresa, e/ou administrados como empresa, e especialmente das Ligas de futebol profissional, faz com que os nossos times sejam fracos, o futebol praticado com algumas exceções é feio, o produto é fraco, ninguém quer comprar. Vivemos o círculo vicioso.

O Perde, perde

Aqui no Brasil o campeão do brasileirão ganha cerca de 1000% a mais que o último colocado, e o futebol é ruim de ver.

E o que você acha de tudo isso?

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SFC vence o Bahia na última rodada do 1º Turno

O Santos venceu o Bahia por 3 a 1 na noite deste domingo, na Vila Belmiro, e encerrou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de maneira positiva, na parte de cima da tabela, colado no G-4 e sem perder os líderes de vista. O placar foi construído ainda no primeiro tempo, com gols de Madson, Marinho e Jobson, enquanto Daniel descontou para o Bahia. A equipe treinada por Cuca se impôs em casa e, mesmo com menos finalizações, acertou a pontaria e soube aproveitar as chances que teve. O time de Mano Menezes, por sua vez, perdeu mais uma fora de casa e encerra o turno na luta contra o rebaixamento.

Marinho marcou mais uma vez e chegou a 12 gols no Brasileirão, na vice-artilharia isolada. Thiago Galhardo, do Inter, marcou 15 vezes, mas foi expulso no último jogo e não joga a primeira partida do segundo turno. Seria uma chance boa para o camisa 11 do Peixe aproveitar, mas ele levou o terceiro cartão amarelo e também está suspenso na abertura do returno.

A vitória leva o Santos aos 30 pontos, na sexta posição, a dois do Fluminense, que abre o G-4.

Primeiro Tempo

Em 45 minutos movimentados e equilibrados, melhor para quem foi mais eficiente. Rigorosamente iguais na posse de bola, Santos e Bahia se diferenciaram pela profundidade nos ataques e pontaria nas finalizações. Com força máxima no ataque (Soteldo, Marinho e Kaio Jorge), o Peixe alargou o campo e levou muitos jogadores à área rival. Assim, abriu o placar com Madson após cruzamento de Soteldo pela esquerda. Depois, foi a vez de Marinho ampliar após jogada de Lucas Veríssimo e Jobson. O Bahia diminuiu com Daniel, em bom lance de Nino Paraíba, mas Jobson fez o terceiro em cobrança de falta que contou com falha de Douglas. Das seis finalizações santistas, três entraram. O Bahia deu 12 chutes a gol.

Segundo Tempo

O Santos diminuiu o ritmo com o passar do tempo, enquanto o Bahia criou uma chance antes do primeiro minuto, com Gilberto exigindo boa defesa de João Paulo. A pressão da equipe de Mano Menezes, porém, não se confirmou. Apesar das entradas de Rossi e Clayson, o Bahia investiu mais em bolas aéreas e cruzamentos quase sempre neutralizados pela defesa santista. Cuca lançou a garotada na segunda etapa, incluindo o garoto Ângelo, de 15 anos, e buscou apenas administrar a posse de bola para confirmar a vitória. Deu certo.