Prezados Santistas,
Recentemente estávamos assistindo a um programa esportivo, que pela enésima vez, discutia qual foi o maior time da história e se o Pelé faria mais 1.000 gols no futebol atual e etc.
Alguns comentaristas, em especial torcedores do alvinegro de Itaquera, insistiam em tentar colocar o Barcelona de Guardiola (e o Messi), como postulantes ao título de melhores da história.
Isso talvez porque faltem ídolos de verdade a este time, cuja história começou em 1990 (só ganhava estaduais até então), o que pode causar uma certa frustração neles.
Pois bem. Vamos a alguns argumentos sobre essa discussão e o que (na nossa opinião) deve ser levado em conta na hora de comparar o passado com o presente.
*
1. Evolução do Esporte
Quando pegamos as modalidades esportivas, geralmente as marcas e recordes do passado são incomparáveis com o presente, pois o homem e a tecnologia evoluem a cada dia. Com isso as técnicas, biotipos, alimentação, treinamentos, cuidados médicos se aprimoram.
A coisa é mais ou menos como querer comparar o que fazem Usain Bolt e Michael Phelps com aquilo que faziam os atletas das mesmas modalidades nos anos 60.
Ou o que fazia a ginasta Nadia Comaneci (Nota 10 em Olimpíada) comparado com as atuais ginastas.
Ou então querer comparar o jogo de vôlei da Olimpíada de 1982 (da geração de prata do Brasil) com vôlei do presente. Se bobear, o jogador de vôlei de hoje pula a rede que era usada em 1982.
Da mesma forma o basquete e o futebol.
Até mesmo no automobilismo, caso alguém queira imaginar a Lotus do Ayrton Senna disputando algo contra os atuais carros de Fórmula 1.
Isso é coisa absurda e sem cabimento.
Pela ordem natural da evolução humana, um dia todo e qualquer recorde tende a ser superado.
Mas essa ordem natural pode ter exceções, e uma delas chama-se Edson Arantes do Nascimento.
Vejam que o Pelé parou de jogar futebol há mais de 40 anos, e até hoje seus recordes estão aí.
Além dos gols, temos a supremacia física do Rei, gols de cabeça, falta, ser ambidestro, arrancadas, dribles, 3 Copas do Mundo (uma delas com 17 anos com gol na final).
Isso em uma época em que não havia cartões amarelos e vermelhos no futebol, sem falar da qualidade dos gramados e materiais esportivos.
*
2. Resposta à tese de que o futebol do passado era mais lento e com mais espaços para jogar:
Bom. Esse é mais um argumento raso que é utilizado, e que pode ser devidamente respondido com o seguinte questionamento:
Se o futebol do passado era “mais fácil” de se jogar, por que então não temos outros atletas com 1.000 gols ou mais nessa época ou com Copas do Mundo como o Rei?
Fizemos uma breve pesquisa na Internet, e vimos que o jogador Alfredo Di Stéfano marcou 514 gols em toda sua carreira, neste futebol “mais fácil”, e mesmo assim, é considerado um dos maiores da história. Detalhe: em número de gols, o Di Stéfano está pouco acima dos gols do “Seo” Pepe.
Da mesma forma o português Eusébio, que marcou 803 gols. Bem menos do que os 1.281 gols do Rei.
Então meus amigos, devemos atentar que nem mesmo a evolução humana foi capaz de pulverizar as marcas do Rei após quase 50 anos, até o ano de 2020.
Isso não é para qualquer um. Como diz o “Seo” Pepe, isso é coisa de alguém de outro planeta, que fez parte do verdadeiro time Galáctico, que reinou no futebol mundial por quase uma década.
E o que você acha de tudo isso?
BLOG SOUL SANTISTA!
Site: https://www.blogsoulsantista.com.br
E-mail: admblogsantista@gmail.com
WhatsApp (Sugestões, Dúvidas e Reclamações): (13) 98120 8822
Twitter: https://twitter.com/SantistaBlog
Facebook: https://www.facebook.com/blogsoulsantista/
https://www.facebook.com/groups/blogsoulsantista1/
https://www.facebook.com/groups/blogsoulsantista2/
Instagram: /blogsoulsantista
YouTube: https://www.youtube.com/c/BlogSoulSantista
- Ajude o seu time do coração, seja Sócio do SFC