Presidente de clube deve ser remunerado?

Prezados santistas,

Neste post trazemos ao debate mais um tema bastante polêmico e controvertido, principalmente nas redes sociais e nas rodas de debates de torcedores do Santos.

Afinal, o presidente do clube deve ter salário?

Bem… Antes de tentarmos responder a essa pergunta, precisamos refletir sobre o perfil do cargo que é ocupado por Santistas abnegados a cada 3 anos.

Na nossa visão, presidente de clube não se trata de uma “profissão”, mas uma “missão”, para a qual se candidatam (de acordo com o estatuto), Santistas com mais de 10 anos como sócio e que tenham o apoio de 240 sócios com mais de 5 anos, estes últimos, os candidatos a conselheiro que formam as chapas que concorrem ao pleito.

Caso o cargo de presidente de clube fosse uma simples “profissão”, ele seria denominado “CEO” (acrônimo de “Chief Executive Officer”), com uma grande remuneração, que exigiria dos candidatos um extenso currículo, com direito a MBA, fluência em idiomas, e metas arrojadas, com rigorosa avaliação e até mesmo risco demissão bor baixo desempenho. Mais ou menos como funciona no mercado de trabalho.

Isto posto, apesar da grande responsabilidade que este cargo traz em seu bojo, acreditamos que existe um aspecto de sentimento pessoal, no qual alguém oferece ao clube 3 anos de sua vasta experiência profissional, para escrever seu nome na rica história de um grande clube de futebol.

Por outro lado, sabemos que existe um ditado que diz que “só relógio trabalha de graça”.

Neste caso, como resolver este impasse?

A solução para isso fica ainda mais complexa por conta do cotidiano do futebol, que acaba banalizando altas cifras de dinheiro. Nesse meio, R$ 30 mil reais por mês soa como mixaria.

Antes de passarmos a palavra a você, leitor e comentarista do Blog Soul Santista, deixamos a nossa sugestão.

A fim de não trazer lucro nem prejuízo àqueles que doam 3 anos de suas vidas em prol do clube, o estatuto deveria prever que os ocupantes do cargo de presidente devessem ganhar em média, a exata remuneração que vinham recebendo em seus cargos anteriores a eleição, e caso fossem empresários de sucesso com salários astronômicos, o estatuto fixaria um teto de remuneração.

A declaração de imposto de renda é uma boa forma de aferir quanto alguém ganhou em média no ano anterior a eleição.

Obs. Se alguém dissesse que declaração de imposto de renda não reflete a realidade, já daria fortes sinais de que não é o perfil para o cargo em questão.

E você, o que acha de tudo isso?

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