Fora o fato de Sampaoli sacudir o brio do torcedor e aumentar a exposição do SFC nas diversas mídias, o que é, muito, relevante para que o MKT possa explorar esse potencial e gerar receitas para pagar o alto custo da comissão técnica. O principal mesmo é retorno técnico, a mudança da cultura da “preguiça” que impera no SFC há muito tempo.
No dia a dia do CT já foi possível perceber muito trabalho tático e técnico e menos rachões, jogadas, conceitos de posse de bola e fixação por agredir o adversário. Soma-se a isso, o argentino respirar futebol 24 hora por dia, ter informações de jogadores de diversos países, desde centros mais relevantes ao menos relevantes.
Mas e o jogo? Já foi possível ver seu DNA no time?
Minha impressão do jogo amistoso foi positiva, Sampaoli é mesmo diferente, em apenas 10 dias já tatuou uma forma de jogo ao time, fosse um treinador “picareta” tupiniquim diria que não teve tempo de implantar um sistema de jogo, porém, vimos, incríveis 70% de posse de bola, um belo número, sobretudo sendo no campo adversário. Seu conceito de marcação é o europeu, o time por diversas vezes avançou as linhas de marcação, outras vezes agrediu a saída de bola com triângulos para marcar por zona e outras vezes a marcação foi individual.
Só isso resolve?
Claro que não, pois para que esse estilo de jogo “europeu” dê certo em solo tupiniquim faz-se necessário acabar com a preguiça que acompanha a cultura santista e, principalmente, material humano para dar qualidade em manter a posse de bola e, sobretudo, o que fazer com ela.
Ficamos com a bola, mas agora o que fazer com a pelota? Em alguns momentos do jogo foi possível relembrar o “tik tik tik sem Taka” do Dorival, tamanha a mediocridade técnica de alguns jogadores do elenco, incapazes de verticalizar e acelerar o jogo. Ficamos com a bola, isso é um ponto positivo, para melhorar a diretoria terá que abastecer o treinador ou esperar que a base nos salve mais uma vez, o que neste momento parece improvável. Não dá para depender de Alison e Jean Motta controlando o jogo, sempre que verticalizam o lance, invariavelmente, eles erram.
Marcação, como disse mais acima, o conceito de marcação lembra o europeu, variação de marcação em bloco e individual, além de várias vezes adiantar as linhas durante o jogo, quando estiver bem entrosado, seremos um time chato, mas, assim como na questão da posse de bola, precisamos de marcadores, nosso rival ontem assim que apertou a marcação, roubou a bola e fez o gol, Orinho batido, Jean Motta não cobriu e Luis Felipe falhou, assim como falhou minutos depois, no lance em que Vanderlei lembrou o lendário Gordon Banks. Enfim, precisamos de peças que melhorem a capacidade técnica para quando tivermos a bola e quando não a tivermos.
Vanderlei, este um caso complicado, Sampaoli deve agora estar com a pulga atrás da orelha.
Gustavo Henrique achei que foi nosso melhor jogador neste primeiro jogo da temporada, firme, não perdeu nenhum lance, participou do gol e, na saída de jogo, mostrou ser melhor que o Alison, Gustavo foi o cara que mais pegou na bola durante a partida.
Bruno Henrique, continua anêmico, sem inspiração e lerdo, detalhe, lerdo é muito diferente de lento.
Enfim, Sampaoli vai ter muito trabalho pela frente, mas tem tudo para prosperar e obter êxito, claro, desde de que a diretoria ajude.
E você, o que acha de tudo isso?
*Colaborou: Fabiano Reis
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