Para Sair da Crise Institucional

Amigos santistas,

A proposta deste texto é analisar aquilo que está ao nosso alcance para reverter essa tendência de distanciamento do Santos do protagonismo no futebol, em diferentes níveis.

O primeiro passo a ser dado é reconhecer que o paciente está doente e que necessita de tratamento.

Neste momento, deixemos de lado o “blá blá blá” do passado e passemos a concentrar nossos esforços no presente e futuro do clube.

Vejam vocês no link abaixo uma matéria que dá conta de que o filho do Neymar está dividido entre torcer para o Santos e para o alviverde da capital. Isso é algo emblemático e é só um exemplo dessa tendência de distanciamento mencionada acima. Imaginem vocês se o filho do Messi torceria para o Real Madrid?

https://www.foxsports.com.br/news/386464-filho-de-neymar-ataca-de-tecnico-e-revela-torcer-para-o-palmeiras

Dito isso, passemos a análise de um, dos milhares pontos de vista existentes:

1-Torcedor Comum (Trabalhador/Classe média/Proletariado);

É importante tentar ajudar o clube, seja comprando algum produto oficial, seja indo a uma partida do clube ao menos a cada 6 meses.

Obs. Existem produtos oficiais do clube a preços promocionais na Internet.

Assim que a diretoria implantar o voto à distância (o que é algo extraordinário), que o santista pense seriamente em se tornar sócio para participar do dia a dia do clube.

Além da receita gerada pelas mensalidades, é importante a participação ativa do santista na vida política do clube, para evitarmos (futura e hipoteticamente) ter à frente da instituição um mentiroso semianalfabeto e aproveitador.

Obs. Tendo em vista uma acusação leviana nos comentários do blog, de que houve algum xingamento direcionado no parágrafo acima, o Blog Soul Santista esclarece que o referido parágrafo trata de uma situação futura e hipotética e que não se refere a ninguém em específico.

2-Conselheiros/Formadores de Opinião (Baixo Clero);

Acreditamos que essa casta de santista precisa buscar um consenso sobre o que é melhor para o clube.

Primeiramente, aprovando as medidas benéficas que trarão modernidade e transparência para a instituição. O planejamento para ter um estádio moderno, a reforma do estatuto e a oficialização do regimento interno do comitê de gestão estão aí para serem discutidos. Qualquer outra questão deve ser tratada de forma secundária, como a segregação da torcida, melindres ou preferências pessoais. Precisamos salvar o clube e essa trégua é necessária.

Fiscalizem e cobrem. Exerçam seu papel em prol do clube.

O Santos precisa sair dos anos 70 para entrar definitivamente no século XXI.

3-Empresários/Torcedores Ilustres (Pessoas Influentes e Estratégicas);

O Santos precisa de vocês. Venham ajudar o clube com seu expertise.

Vejam vocês a diferença que faz um Eduardo Bandeira de Mello no rubro-negro carioca, ou então para o alviverde da capital, o contrato assinado pelo Presidente Belluzzo para a construção da arena deles.

Mais do que receber o “peixe pronto” vindo de um mecenas, o Santos precisa aprender a pescar. Escrevam o nome de vocês na vida do clube.

Apresentem o potencial do clube a patrocinadores e investidores. Tragam soluções que gerem receitas para salvar o nosso clube.

4-Dirigentes e Funcionários do Alto Escalão (Cardeais);

Pensando no clube enquanto time de futebol, precisamos gerar receitas e investir com eficiência para sermos competitivos.

Gerar receitas e investir com eficiência deve ser o “mantra” dos dirigentes, que deveriam ouvir a opinião especializada de olheiros e ex-jogadores do clube, antes de sair contratando para o time profissional. O clássico exemplo de como não investir com eficiência é a contratação do centroavante que chegou de bonde. Quanto milhões de reais não foram jogados fora com este e outros “craques”?

Além disso, o clube precisa ter funcionários de carreira em vez de apadrinhados, que acabam ocupando posições de bons profissionais ou assumindo empreguinhos absolutamente supérfluos.

A reforma do estatuto deveria criar um mecanismo para evitar esse tipo de indicação “pessoal”, pois a cada troca de presidente o clube pode vir a gastar milhares de reais com rescisões contratuais em eventuais renovações nos quadros de funcionários com os apaniguados ou indicados.

O estatuto do clube deveria limitar a atuação do presidente quanto à mudanças no quadro de funcionários, exceto em casos devidamente justificados.

Esta ação por si só afastaria alguns aproveitadores, que ficam rondando o clube como moscas de padaria ao redor dos doces.

Enfim, trata-se de um tema abrangente e este post nada mais é do que um convite ao debate a partir de agora.

E você. O que pensa sobre tudo isso?

* Colaborou: Ian Rocha