Planejamento: um artigo de primeira necessidade

Amigos santistas,

Tendo em vista que o Santos não tem sido agraciado com benesses de governantes ou de mecenas, e teve de se virar por conta própria no decorrer de sua linda história, convidamos você a debater no Blog Soul Santista! a importância de se adotar o “mantra” do planejamento em cada uma das ações pensadas e executadas pelos gestores do clube.

Exemplos de ideias mirabolantes, infelizmente temos aos montes. Como últimos exemplos, podemos citar a fabricação dos uniformes pela Kappa, esse contrato com a Redegol que acabou deixando o sócio e torcedor do peixe na mão, ou ainda a “estranha” parceria com a Doyen, que até hoje dói no bolso do Santos.

Mas a coisa vem de longa data, desde o tal parque balneário. Todavia, a ideia deste post não é a de criar um muro das lamentações, mas concentrar o debate e as ideias nas lições que podemos tirar dos tropeços e erros do passado.

Sem querer ser repetitivo, acreditamos que“o importante neste momento é o presente e o futuro do Santos e não o culto a seu passado”.

Dito isso, de uma forma muito simplista e em atenção aos princípios da celeridade e do poder de síntese, enxergamos o Santos como aquele enxadrista com poucas peças em seu tabuleiro. Precisa planejar muito bem cada movimento, para evitar um xeque-mate.

Por essa razão, apresentamos a seguir um diagrama que representa um círculo virtuoso a ser buscado incessantemente por nossos gestores:

Esse pequeno e simples fluxograma faz sentido quando vemos a premiação de torneios como Copa do Brasil e Brasileirão, e a visibilidade e valor agregado que disputas de finais trazem. Até mesmo uma despretensiosa classificação para a Libertadores já ajuda a coisa a mudar de patamar.

Por essa razão, elogiamos iniciativas da diretoria como a retirada do IML do terreno do CT da Base, que possibilitará sua reforma e ampliação, pois cuidar da base é uma ação que fortalece todo esse círculo virtuoso. Basta lembrarmos dos meninos da Vila, que trouxeram o Santos de volta ao protagonismo e representaram a maior fonte de receitas dos últimos anos.

Por outro lado, nos entristece ver ações inócuas, como o culto ao passado (no momento atual do clube) ou reforma de chácara ou outras ações de “perfumaria”.

Para finalizar, deixamos um pedido ao Peres.

“Que ele possa calar todos os seus críticos e que faça uma excelente gestão, cumprindo os 11 pilares de seu plano de governo.”

E você, o que acha de tudo isso?

*Colaborou: Ian Rocha.