Ademir Quintino informou em primeira mão na FM Energia97 que o Santos discute a criação de uma SAF com Neymar pai e o contrato de seis meses serve para pressionar o clube a aprová-la nesse período.
Isso procede integralmente e eu soube, além disso, que Marcelo Teixeira é resistente à ideia, a não ser que ele comande a SAF ou o filho assuma a posição. Mas ele seria sócio, ainda que minoritário, ou apenas funcionário? Nessa condição, ele seria passível de demissão. Alguém sinceramente imagina isso?
E o pior cenário será proporem um novo estatuto por meio da “venda” da ideia de que o atual impõe uma participação de 51% para o clube. Isso não é verdade, porém muitos já “compraram” essa falácia. E, como a SAF é desejo hoje de boa parte da torcida, é extremamente provável que insiram “jabuticabas” em prejuízo dos sócios. Alguém duvida dessa possibilidade?
O fato é que teremos de aguardar para entendermos melhor tudo o que envolve essa discussão e o modelo de negócio. Há muitas perguntas que carecem de respostas.
E você o que pensa de tudo isso?
By Henrique Farinha
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O caso Gil expõe a questão da contratação ou renovação pelo Santos à revelia do novo treinador que cria constrangimento.
É claro que isso escancara a falta de planejamento e projeto que inclui um modelo de jogo definido. Quando se cogita Sampaoli, Caixinha, Castro, Cuca, Renato e Quinteros na mesma busca por um técnico isso salta aos olhos. Gil já tinha cláusula de renovação automática e o clube aparentemente considerou que ele se escalaria pelo nome e respeito do elenco. Não levaram em conta como Caixinha arma suas equipes. E não duvidem que, quando se recuperar, Bigode passe por situação parecida…
Ahhh, mas o Basso é pior do que Gil e também é lento! É fato, e o que aconteceu no último jogo? Basso foi muito mal. Ele talvez não comprometesse em formação de três zagueiros, coisa difícil de se ver com Caixinha, porém em linha de quatro em bloco alto de marcação era óbvio que não funcionaria pelos vários exemplos recentes. Jeh que o diga!…
Isso é suficiente para Gil retornar? Não me parece. Caixinha em princípio testará outros zagueiros do elenco até encontrar algum que o satisfaça ou solicitará reposição para o setor. Se é que já não a pediu. Estava na cara que isso aconteceria. O Ademir Quintino falou disso. Eu também disse em várias ocasiões no BSS Meio-Dia que “não daria match” e me disseram que eu “estava enganado” e “exagerando”. E agora? O Santos terá de se virar e resolver o problema criado por sua própria incompetência, provavelmente liberando-o para outro clube. E precisará contratar não só um para o lugar de Gil, mas provavelmente outro zagueiro porque não dá para confiar nas opções atuais do elenco, seja por questões técnicas, táticas, físicas ou tudo junto.
É a falta de planejamento cobrando o preço.
E você o que pensa de tudo isso?
By Fabiano Reis
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O Santos e sua dificuldade imensa de desapegar e virar a página; Thiago vendido em 2017 (8,5 anos já) por EUR14 milhões, numa operação “padrão SFC”, complicada pra pegar leve, onde, conforme divulgado pelo GE na época, o SFC ficou com 60%, o jogador com 30% e outros 10% foram prometidos p/ os agentes, pois é, como se promete algo fora do contrato? Isso é o tal “padrão SFC”…
Naquele momento, Thiago Maia estava no auge de sua juventude, mobilidade, ambições, inspirações, volante moderno, tinha uma perspectiva de carreira nível Europa/Seleção, no entanto, com o decorrer do tempo essa expectativa inicial foi murchando e a carreira foi aos poucos “andando pra trás”. É inegável que não tornou-se o que se esperava, mas, trata-se de um bom jogador, identificado com o clube e torcida, mas a idade e os valores envolvidos, parece mais um caso daqueles em quem que todos “limpam a sua barra” e o SFC fica com o ônus. Flamengo, Inter RS e Lille resolvendo seus problemas, e o próprio Thiago que ao trocar de clube terá seus bônus e, certamente, garantindo um novo contrato e mais um tempo com salário em altíssimo nível;
O maior índicio que Thiago tornou-se um grande “nó financeiro”, onde os clubes, aparentemente, foram livrando-se de um problema, é que hoje tem os direitos federativos presos ao Inter, mas os financeiros, seja por direito ou dívida, envolvem Inter, Flamengo e Lille, e, claro, o SFC tentando entrar nesse rolo;
As informações da proposta ainda são desencontradas, porém, aparentemente, gira em torno de EUR4 milhões + uma compensação ao Inter, que, aliás, comprou e não pagou;
De acordo com dados do site Transfermarket, Thiago atuou em 274 jogos desde que deixou o SFC, que em 8,5 anos dá uma média de 32,2 jogos/ano, média baixa para a primeira metade da carreira; Na carreira 12 gols e 11 assistências;
Coincidência ou não, o jogador é agenciado por Bertolucci;
Nessas condições eu não fecharia o negócio, pela instabilidade na carreira, na melhor hipótese, um empréstimo com valor fixado;
Enfim torcedor, tire suas conclusões.
E você o que pensa de tudo isso?
By Fabiano Reis
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Pra variar e pra começar “bem” 2025, o Santos terá sua exposição prejudicada no Paulistão 25, com exposição “zero”, isso mesmo, “zero” de seus jogos de mando, uma vez que a única aparição será no clássico contra o Corinthians, porém, com mando do nosso rival, ou seja, vão transmitir o jogo deles. Quero ver a TV escolher SFC x “fora do trio de ferro”;
Vou falar baixo 🤫, mas o SFC, atual vice campeão e 22x campeão do torneio, foi tratado da mesma forma que o Velo Clube, time que acabou de subir da A2, ambos terá 1 aparição, lamentável! Até o Água Santa terá jogo de seu mando transmitido.
Espero que a diretoria do SFC cobre a Record por igualdade de tratamento, essa exposição é importante para o MKT do clube, sendo fundamental, a melhor distribuição para que os 4 grandes tenham possibilidades equivalentes no mercado publicitário;
Vamos ao resumo – jogos de mando:
Palmeiras 2 jogos
Corinthians 3
São Paulo 3
Lusa 1
Guarani 1
Água Santa 1
SFC 0, isso mesmo, ZERO
Total de aparições:
SP 5
SEP 4
SCCP 4
Lusa 2
Ag Sta 2
Velo Clube 1
Guarani 1
Mirassol 1
SFC 1 (Absurdo)
Ponte 1
Ainda falta a FPF e a TV definirem o jogo da rodada 12;
Jogos definidos:
1 – SEP x LUSA
2 – SCCP x V.Clube
3 – SCCP x Ag.Sta
4 – SP x SCCP
5 – Lusa x SP
6 – Guarani x SEP
7 – SP x Mirassol
8 – Ag.Sta x SEP
9 – SCCP x SFC
10 – SEP x SP
11 – SP x Ponte
12 – A ser escolhido
E você o que pensa de tudo isso?
By Fabiano Reis
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Coluna Fala Baixo 🤫 — Santos desistiu de participar da Orlando CUP
Quero deixar claro que sou favorável do SFC não disputar esse torneio, priorizando uma pré temporada mais sólida. É essencial para o treinador que acabou de chegar;
No entanto, a decisão correta seria não aceitar o convite lá em agosto ou uma desistência pouco tempo depois. Desistir agora, poucos dias do evento, parece coisa de “moleque”. Passamos mais uma vez um recado péssimo ao mercado, de quem não cumpre compromissos, e pior ainda ao público que preparou-se para ver o SFC jogar, comprou ingressos, passagens, hotel, reserva de carro, enfim, mais uma vez o amadorismo imperando.
De acordo com uma postagem na plataforma X de Lucas Musetti, o SFC apresentou algumas narrativas pra variar. Culpar a logística? Ninguém viu isso? Então demite os responsáveis. Desistir insinuando culpa dos organizadores? Mais uma forma de se queimar. A culpa não é de quem propõe, é de quem aceita.
É incrível como os gestores nunca assumem suas “burradas”, sempre existem narrativas plantadas para justificar e tentar ludibriar a formação de opinião do torcedor, colocar a culpa na logística ou nível dos adversários é um malabarismo habitual, infelizmente.
Enfim, tema complexo com lado positivo e negativo. O lado positivo é que o SFC terá mais tempo para o Caixinha. O lado ruim é a postura institucional, posicionamento da marca no mercado e suas consequências. E tem um lado excelente, o “circo de aspones” que circunda o SFC não vai passear na Disney e nos outlet’s americanos, se é que me entendem🤫…
Em tempo, os organizadores soltaram nota sobre, claro, detonando o “furão” da festa:
“Queremos que eles (Santos) assumam os prejuízos que tivemos com reservas de vôos, hotéis, etc. Além da existência da multa contratual, tivemos uma perda muito grande de imagem, de credibilidade. Estamos calculando os prejuízos”. Estava tudo pronto. Atendemos a todos os pedidos do Santos, tratamos como um Barcelona, um Manchester City. Eles iriam treinar no complexo da Disney, o hotel ficaria a dez minutos do complexo, a alimentação seria como foi pedida pela nutricionista. Estamos tristes. Não dá para cancelar dez dias antes do evento”, afirmou Manfrini.
Em resumo, os organizadores já manisfestaram que vão cobrar indenização do SFC, mais uma “conta” para pagar;
E você o que pensa de tudo isso?
By Fabiano Reis
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Ou seja, ele se adapta às filosofias dos diferentes clubes nos quais atua. Pode aproveitar jovens como também conviver com mais experientes. Agora, vejam a diferença do Bragantino de 2023 para 2024. Ele mesmo disse que o time perdeu chances por “faltar maturidade”. De 2023 para 2024, mais do que perder atletas como Léo Ortiz, Artur e Helinho, o elenco envelheceu 3,4 anos e perdeu a essência. Esse foi o principal erro na reformulação efetuada.
Este ano houve boicote explícito à base capitaneado por Carille, bancado por Gallo e avalizado por Marcelo Teixeira. Jogadores como Alex Nascimento, Serginho, Nonato, Alison, Hayner, Rodrigo Ferreira, Cazares, Pedrinho, Marcelinho, Laquintana, Bigode e Furch pouco ou nada renderam, além de tirarem espaço de jovens que poderiam participar da rotação do elenco. Assim ganhariam minutagem e estariam mais preparados para desafios maiores na temporada seguinte.
Qual será a filosofia do Santos para 2025? Caixinha e gestão já estão devidamente alinhados? Marcelo Teixeira o deixará trabalhar, entregará a chave do CT e aceitará que o “presidente júnior”, aspones, conselheiros e abnegados sejam devidamente limados do dia a dia e das viagens? A conferir.
E você o que pensa de tudo isso? by Henrique Farinha
A gestão bate cabeças diariamente e faz vazamentos seletivos para criar confusão na mídia tradicional e segmentada, assim como na torcida. E já demonstrou que não se importa com os valores do clube, aceitando racista, agressores de mulheres e outros tipos asquerosos.
Os últimos demonstrativos financeiros – vergonhosos de tão mal-elaborados – publicados no Portal da Transparência são do 1o trimestre de 2024.
As atas do Comitê de Gestão publicadas no mesmo portal – a última é a 17a, relativa à reunião de 20/09/2024 – são ridículas. Não esclarecem absolutamente nada, não indicam as votações…
A proposta orçamentária de 2025 fere o PROFUT e o Artigo 87 do Estatuto. Sugiro a leitura do artigo de Giovane Martineli a respeito.
Já houve atrasos salariais em setembro, o Diário do Peixe informou que Vladimir entrará na Justiça contra o clube por atrasos de três meses, além do décimo-terceiro e férias, ferindo o Artigo 68 do Estatuto. E outros podem seguir o mesmo caminho, caso não se tome providências urgentes.
A gestão procrastina as decisões sobre a Nova Vila para que o Memorando de Entendimento com a WTorre vença por não querer executá-lo sem qualquer outra alternativa minimamente palpável.
Mas, é claro, o planejamento “tá on”! 👍🏻 E ainda há quem viva em Nárnia, a ponto de se iludir com nomes ventilados completamente fora das possibilidades atuais e/ou sem entender o porquê do clube ser rejeitado por vários jogadores e treinadores. “Ahhhh, aqui é Santos, p*rr@!” É sério mesmo? Quem ainda acha que bravatas como essa resolvem tem de mudar conceitos. Todos os profissionais do mundo da bola se falam, sabem o que acontece e não normalizam a incompetência. A situação é absolutamente inaceitável, ao contrário do que apresenta a turma do “Santos grande de novo”. Está mais do que na hora da gestão tomar providências e mudar completamente o rumo. Alguém, no entanto, acredita? Em tempo: segue o link do artigo de Giovane Martineli sobre a proposta orçamentária, aprovada pelo Conselho Deliberativo mediante parecer positivo do Conselho Fiscal, e que fere o PROFUT e o Artigo 87 do Estatuto. https://www.diariodopeixe.com.br/noticias/orcamento-do-santos-para-2025-pode-fazer-clube-perder-beneficios-do-profut/
E você o que pensa de tudo isso?
by Henrique Farinha
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O ano de 2024 começou com um passivo enorme, pois 2023 deixou um rebaixamento como desafio. Não obstante todo o prejuízo financeiro direto com a disputa de uma série B, tem também o prejuízo indireto manchando a reputação do Santos, por conseguinte, afetando o MKT com a nossa imagem dilapidada, autoestima do torcedor esfacelada, etc;
É sempre importante salientar, que o cenário ideal e de equilibrio financeiro seria sempre as receitas ordinárias maiores que as despesas ordinárias, porém, o Santos é um caso típico de um clube que, na maiorias do anos, tem receitas de clube médio, precisando gastar como clube grande que, de fato, é. Esta situação aliada as gestões ruins do clube, serve como “muleta” para os gestores operar de forma alavancada, ou seja, gastar primeiro e depois ver como arrecadar para cumprir compromissos. Essa fórmula tem segredo? Óbvio que não, a “solução” é vender jogadores, quase sempre oriundos da base, para cobrir os rombos.
2024 não foi diferente, mais uma vez as receitas extraordinárias fecharão o exercício salvando os cofres do clube. De acordo com a matéria do GE no link abaixo, vendemos mais de R$209,8 milhões em 2024, esse número é tão relevante que equivale 83,6% das receitas ordinárias do clube em 2023, com o clube disputando série A. Imaginem quanto será este percentual em relação as receitas ordinárias em 2024, com orçamento de série B;
Essa abordagem mostra que mesmo voltando à série A, nossos desafios serão enormes, pois essa dependência com receitas extraordinárias não será exceção em 2025, mas sim a nossa realidade; Dessa forma é, extramamente, preocupante as especulações como vimos e vemos de Sampaolli e Gabigol que juntos custariam cerca de R$5 milhões/mês, mais de R$70 milhões/ano com encargos, férias e 13º salário.
Precisamos nos reforçar? Claro, óbvio! Mas e como gerar receitas compatíveis? É preciso trabalhar junto receitas e despesas; É importante repetir e ressaltar, as receitas ordinárias em 2023 (receitas de série A), foram de R$250,9 milhões apenas; Caso Marcelo Teixeira não trabalhe de forma incansável a geração de receitas, 2025 será mais um ano que será necessário vender jogadores e pelo elenco que temos, envelhecido e de baixo valor de mercado, somente a base nos salvará, e a pergunta que cabe: E o dia que a base falhar? O que será do Santos?
Não podemos cometer erros grotescos como Patrick, pagar por um jogador decadente em termos fisicos, contrato longo e de alto valor mensal. Para investir em jogadores de idade mais avançada, tem que ser como Guilherme, jogador em bom estágio físico;
Contratar jogador veterano e usar a base para pagar é uma fórmula que precisa mudar, urgentemente. A prospecção de reforços deve ter como premissa jogador em bom estágio físico e com capacidade de revenda; Veteranos somente aqueles com capacidade de dar retorno técnico e mental ao elenco.
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by Fabiano Reis
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Corinthians, Palmeiras e São Paulo, em princípio, têm treinadores e elencos montados em nível de Série A para 2025, além de estruturas modernas. As eventuais necessidades de reforços dependem de cada orçamento disponível e das respectivas ambições. Os três deverão disputar a Libertadores e entrarão em férias no domingo.
E o Santos? Não tem treinador, a estrutura está inteiramente defasada, precisará reformular radicalmente o grupo de atletas com orçamento menor do que os dos rivais e não participará de qualquer competição continental. A gestão tenta transparecer tranquilidade diante dessa situação, mas na verdade exibe desorganização, indefinição orçamentária e falta de rumo nas negociações com treinadores. Informações vazadas a esmo para testar as preferências do entorno e o humor das redes, bem como os perfis conflitantes dos nomes cogitados pioram o cenário.
Se a gestão quer realmente tranquilizar a torcida, é fundamental mudar totalmente a forma de trabalhar, do contrário as perspectivas são preocupantes.
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by Henrique Farinha
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A falta de minutagem à base na Série B deixa o Santos em sinuca de bico para 2025.
E por quê? Porque o tempo desperdiçado impediu de prepará-los para um desafio bem mais difícil que é a Série A. A pressão será grande e provavelmente recorrerão a atletas mais experientes porque vários jovens sentirão o peso da responsabilidade, o que é absolutamente normal. Se tivessem mais minutos em campo este ano já se saberia com quem contar e todos estariam mais preparados.
A gestão de futebol e o treinador Fábio Carille jogaram contra o processo de transição e as necessidades do clube de obtenção de retorno esportivo e financeiro. Ontem se viu mais uma etapa. Uma partida sem qualquer interesse e Leandro Zago, que sacou Miguelito e Souza inexplicavelmente e pôs Luca Meirelles aos 46 do 2o tempo, “morreu” com uma alteração por fazer. E não testou Hyan, Guilherme Lima ou Samuel que estavam no banco. Para que levar Alison e Patrick, que sabidamente não entrariam? Foram todos a passeio ao Recife? E o que justifica a entrada de Hayner e Laquintana? Pô-los na vitrine para mostrarem que foram “úteis” até o último jogo?
O que Carille disse sobre ter 1/3 do elenco com jogadores oriundos da base é para enganar incautos. É preciso ir além disso, uma vez que treinadores costumam usar prioritariamente 18/19 atletas durante a temporada. Quais dos jovens integrarão obrigatoriamente esse grupo? Quais estarão dentre aqueles com menor aproveitamento? O treinador está de acordo? Aliás, quando contratarão um?
Não será surpresa se atletas da base pedirem para sair nas últimas semanas de 2024 e também nos próximos meses em busca de oportunidades. Não se pode culpá-los, e sim aos dirigentes que avalizaram a atuação da comissão técnica e apoiaram decisões no mínimo polêmicas. Sem contar as dificuldades nas renovações de Souza, Hyan, Rodrigo Cezar e outros.
Não adianta atirar a responsabilidade nos estafes ou chorar o desperdício de talentos como Claudinho, Caio Henrique, Yuri Alberto, Kaio Jorge. Que, craques ou não, são valorizados no mercado e dos quais o Santos obteve apenas os percentuais de formação que lhe cabem. Não se pode desprezar revelações, pouco importa se são ou não “raios”, pois sempre que é necessário o retorno financeiro que salva o caixa aparece. Vide Ângelo, Deivid Washington, Kaiky, Marcos Leonardo e agora provavelmente Jair. Se historicamente houvesse melhores dirigentes, esse retorno seria bem maior com a extensão da permanência Kaiky, Ângelo ou Deivid Washington, por exemplo, amadurecendo um pouco mais por aqui. Eles possivelmente renderiam valores superiores às combalidas finanças.
A gestão tem de repensar urgentemente a forma de conduzir a transição. Chega de entregar o processo a quem simplesmente não entende como a coisa funciona e nem o que é preciso, além de defender interesses desalinhados aos do clube.
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