Salve Nação Santista!
O ano de 2024 começou com um passivo enorme, pois 2023 deixou um rebaixamento como desafio. Não obstante todo o prejuízo financeiro direto com a disputa de uma série B, tem também o prejuízo indireto manchando a reputação do Santos, por conseguinte, afetando o MKT com a nossa imagem dilapidada, autoestima do torcedor esfacelada, etc;
É sempre importante salientar, que o cenário ideal e de equilibrio financeiro seria sempre as receitas ordinárias maiores que as despesas ordinárias, porém, o Santos é um caso típico de um clube que, na maiorias do anos, tem receitas de clube médio, precisando gastar como clube grande que, de fato, é. Esta situação aliada as gestões ruins do clube, serve como “muleta” para os gestores operar de forma alavancada, ou seja, gastar primeiro e depois ver como arrecadar para cumprir compromissos. Essa fórmula tem segredo? Óbvio que não, a “solução” é vender jogadores, quase sempre oriundos da base, para cobrir os rombos.
2024 não foi diferente, mais uma vez as receitas extraordinárias fecharão o exercício salvando os cofres do clube. De acordo com a matéria do GE no link abaixo, vendemos mais de R$209,8 milhões em 2024, esse número é tão relevante que equivale 83,6% das receitas ordinárias do clube em 2023, com o clube disputando série A. Imaginem quanto será este percentual em relação as receitas ordinárias em 2024, com orçamento de série B;
Essa abordagem mostra que mesmo voltando à série A, nossos desafios serão enormes, pois essa dependência com receitas extraordinárias não será exceção em 2025, mas sim a nossa realidade; Dessa forma é, extramamente, preocupante as especulações como vimos e vemos de Sampaolli e Gabigol que juntos custariam cerca de R$5 milhões/mês, mais de R$70 milhões/ano com encargos, férias e 13º salário.
Precisamos nos reforçar? Claro, óbvio! Mas e como gerar receitas compatíveis? É preciso trabalhar junto receitas e despesas; É importante repetir e ressaltar, as receitas ordinárias em 2023 (receitas de série A), foram de R$250,9 milhões apenas; Caso Marcelo Teixeira não trabalhe de forma incansável a geração de receitas, 2025 será mais um ano que será necessário vender jogadores e pelo elenco que temos, envelhecido e de baixo valor de mercado, somente a base nos salvará, e a pergunta que cabe: E o dia que a base falhar? O que será do Santos?
Não podemos cometer erros grotescos como Patrick, pagar por um jogador decadente em termos fisicos, contrato longo e de alto valor mensal. Para investir em jogadores de idade mais avançada, tem que ser como Guilherme, jogador em bom estágio físico;
Contratar jogador veterano e usar a base para pagar é uma fórmula que precisa mudar, urgentemente. A prospecção de reforços deve ter como premissa jogador em bom estágio físico e com capacidade de revenda; Veteranos somente aqueles com capacidade de dar retorno técnico e mental ao elenco.
E você o que pensa de tudo isso?
by Fabiano Reis
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