É ótimo ter um grande estádio. Melhor ainda é lotá-lo sempre!

Capacidade, média de público e ociosidade em 2024 dos principais estádios e arenas do Brasil:

  • Allianz Parque: 43.713 lugares, média de 36.374 e ociosidade de 16,8%.
  • Arena da Baixada: 42.372, 25.384 e 40,1%.
  • Arena Grêmio: 55.396, 24.950 e 55,0%.
  • Arena MRV: 45.000, 34.286 e 23,8%.
  • Beira-Rio: 50.842, 27.752 e 45,4%.
  • MorumBis: 66.795, 46.186 e 30,9%.
  • Neo Química: 49.205, 41.259 e 16,2%.

Quando vemos isso, fica claro que Allianz Parque e Neo Química Arena, mesmo com ociosidades altas considerando as melhores médias internacionais, são os estádios/arenas melhor dimensionados ou aproveitados. E aí está o x da questão.

Não adianta haver muitos lugares disponíveis se boa parte deles estiver desocupada. O custo de manutenção pesa proporcionalmente mais nessa situação. O Santos FC deve se inspirar nos bons exemplos de outros mercados para reduzir a ociosidade ao mínimo na Nova Vila. Na premier league 2023-24, falando de clubes da metade de baixo da tabela, e não dos principais, o Everton, por exemplo, teve ociosidade de 1,3% em Goodison Park. O rebaixado Burnley 3,8% em Turf Moor. Na Bundesliga, o campeão Bayer obteve 0,8% na BayArena. É o normal, independentemente de posição na tabela.

O que é essencial para isso? Saber balancear bem os preços dos ingressos, conhecendo o perfil de associados e torcedores, com espaço para ao menos 20% a preços populares. Trabalhar bem o marketing, com venda antecipada. O Palmeiras comercializa o Passaporte Allianz, equivalente às cativas, em planos anuais embutindo os valores dos ingressos para todo o ano, além de experiências atrativas para o “match-day”. Atuar em parceria com as autoridades locais para resolver questões de mobilidade urbana, facilitando o acesso. Oferecer conforto e serviços de qualidade dentro do estádio. E outra medida fundamental: reduzir a cota de convites a, no máximo, 10% da carga, restringindo-a aos patrocinadores, o que é tradicional na indústria de eventos. Percentuais de 40%, como vimos na 1a partida da final do Paulistã 2024 na Vila, ou cerca de 30% na semifinal na Neo Química, são inviáveis..

Os sócios, especialmente os que gastam mais e/ou mais assíduos, e a torcida pagante têm de ser privilegiados, jamais os convidados sob critérios nada transparentes que impactam negativamente na arrecadação e no lucro. E, como se não bastasse, muitos com benefícios que geram custos desnecessários e frequentemente excessivos.

Tudo isso, sabe-se bem, exige gestão profissional. Que o Santos FC, com a Nova Vila operada pela WTorre, prepare-se para isso.

By Henrique Farinha

E você o que pensa de tudo isso?

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