A base do Santos, entre o discurso e a prática.

Discurso: “A base do SantosFC não é tão qualificada quanto em outros tempos.”
A prática: um jovem zagueiro de 19 anos oriundo dela é indicado a bater um pênalti decisivo.

Carille, assim como outros, precisa entender que houve seis “raios” na história, três deles neste século e em sequência, apesar de um deles (Rodrygo) ter atuado por muito pouco tempo. Muita gente acha que isso deve ser regra quando não passa de exceção.

O importante é formar jogadores que deem retorno esportivo e/ou financeiro. Jair é muito acima da média. Provou isso no domingo. É preciso renovar seu contrato, que vai até 31/05/2025, oferecendo-lhe um projeto de carreira e evolução para permanecer por um tempo, proporcionando competitividade, criação de vínculos e recursos para o clube em uma negociação no momento certo.

Até porque, sem perspectivas de formação de uma liga em curto ou médio prazos, mantendo-se as velhas relações de poder com federações e CBF, imaginar que os maiores talentos passem aqui seus melhores anos é um mero devaneio. O mercado brasileiro continuará a ser periférico e fornecedor de “pés de obra”.

By Henrique Farinha
X (Twitter): @henriquefarinha

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