O Santos e o Resgate de sua Grandeza

Prezados Santistas,

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Inicialmente, cabe esclarecer que este texto trata do presente e não da história do clube.

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Partindo do pressuposto de que história não “enche a barriga” de ninguém, o BSS acredita que urge tratarmos do que será desse combalido clube no futuro próximo.

A partir da tragédia que abateu-se sobre o Santos com o rebaixamento para a segunda divisão, acreditamos que “passar uma wap” nas arquibancadas, trocar a sinuca do CT e lavar a sala do presidente com creolina não serão medidas suficientes para resolver a coisa.

Reconhecemos que o atual presidente viu-se diante de terra arrasada, mas esperamos algumas mudanças de paradigma nesse Santos a partir de 2024.

Chegamos a um ponto de que fazer um campeonato paulista digno e voltar à Série A não são coisas suficientes para resgatar a grandeza do Santos.

Além de subir para a Séria A, acreditamos que é necessário um “retrofit” na imagem do Santos.

Como o clube é visto no mundo do futebol (clubes, jogadores e imprensa).

Como o clube atrairá e conquistará as novas gerações de torcedores, além de orgulhar sua torcida.

É preciso que o Santos seja visto como um clube ético e sério. Profissional.

Lamentavelmente, esse episódio com o clube japonês (referente à contratação do Carille) e o tratamento dado aos jogadores no CT Rei Pelé (considerado por alguns como discriminatório) são provas de que a mentalidade continua (de certa forma) atrasada.

Comecemos pelo imbróglio com o clube japonês.

Após o transferban do Hamburgo, aquela coisa que foi feita com o Atlético Nacional da Colômbia (quando da contratação do Aguilar), Huachipato (Soteldo) e a dívida com o Krasnodar (do Cueva), eis que o Santos resolveu levar sua fama recente à “Terra do Sol Nascente” ao tentar “meter o loko” para cima dos japoneses.

Imaginem como o mercado do futebol (em termos de clubes) enxergam esse Santos?

Isso sem falar do fisco espanhol, dos clubes portugueses (um deles o Porto) quando da venda do Danilo, além dos times da Espanha (Real Madrid e Barcelona) com os “mal-entendidos” da venda do Neymar.

Esses exemplos estão muito longe de ser algo que podemos relacionar a um dos maiores clubes do mundo. Isso é coisa de time pequeno.

Quanto ao tratamento dado aos jogadores no CT Rei Pelé.

Primeiramente, ponham-se no lugar dos jogadores que foram barrados na entrada principal do CT.

Será que eles ficaram satisfeitos e serão parceiros do clube na hora de uma negociação ou rescisão amigável?

Será que eles obrigaram o clube a contratá-los?

Por mais que o torcedor esteja p. da vida com esses jogadores, isso não pode (nem deve) contaminar a relação patrão/funcionário do clube. A relação institucional.

Tem muito torcedor que gostaria de mandar o goleiro do rebaixamento (seu treinador e o técnico interino) para a pqp. Aí o clube resolve segregar e constranger somente alguns daqueles jogadores que levaram o Santos ao rebaixamento.

Não à toa, vemos frequentemente jogadores e treinadores manifestando uma certa “ojeriza” do Santos.

Acreditamos que essa classe de trabalhadores se conversa, e a fama do Santos como um “clube difícil” está cada vez mais consolidada. Vide a declaração do Jair Ventura, no sentido de que o Santos foi o clube mais difícil em que trabalhou.

Aí a gente presencia o “grande treinador” Carpini preferindo o Juventude ao “maior clube do mundo”.

Por tudo isso, em vez de sugerir abolir o uniforme branco na série B (e outras bobagens), que as pessoas que têm voz sugiram que os dirigentes cuidem do que realmente importa: a imagem desse Santos.

Algo que passa pela postura de seus gestores diante do mercado do futebol, modernização do patrimônio e ações para aumentar as receitas (como exemplo, jogar clássicos para 40/50mil pessoas).

Caso contrário, no futuro próximo, o nosso clássico será contra a Briosa.

E você? O que acha de tudo isso?

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