Prezados Santistas,
Nas últimas semanas, temos visto discussões intermináveis sobre a eleição de dezembro do Santos. De um lado temos aqueles defensores do voto à distância (ou como diz o outro, do voto online), e de outro, aqueles resistentes à mudança, que não querem deixar o sócio forasteiro “apitar” na eleição do clube.
O argumento principal do grupo favorável ao voto à distância, tem como base a modernidade, o uso cada vez mais comum da Internet, o respeito ao associado de todas as localidades, a possibilidade de o clube aumentar seu programa de sócios e receitas, além das questões do distanciamento social em tempos de pandemia.
Vejam na matéria abaixo que o Santos possui cerca de 1.800 associados em todos os Estados do País.
Santos tem sócios em todos os estados do Brasil; veja números
Na nossa opinião, esses argumentos são consistentes, pois a sociedade vem utilizando amplamente a Internet nos últimos 20 anos, e está mais do que na hora de aposentar as boas e velhas urnas de madeira utilizadas desde 14/04/1912, justamente aquelas urnas que alguns, às vezes, depositam duas cédulas “meio sem querer”.
Falando daqueles contrários ao voto à distância: apesar de ser público e notório que há inconsistências no cadastro, também é sabido que o mercado oferece diversas ferramentas tecnológicas que possibilitam saber se o dono de determinado um CPF é, de fato, aquele nome registrado no cadastro.
Por isso, ficamos com uma percepção bastante negativa da coisa, fica uma impressão de que em vez de trabalharem para encontrar o melhor candidato (alguém que agrade a forasteiros e locais), as pessoas preferem ir por um outro caminho, no qual consideram ser mais fácil ter os “mesmos de sempre” concorrendo nas eleições, e paralelamente, criar obstáculos para a participação do Santista de longe.
Ou seja, no final da coisa, vale aquela frase proferida por aqui algum tempo atrás:
“O sócio pode pagar à distância, mas não pode votar à distância”.
Mas, como é sabido que esta postura (de ser contra o voto à distância) seria algo vexatório, tendo em vista seu caráter anacrônico e bairrista, qual o discurso que alguns podem vir a adotar, visando dar um ar um pouco mais “aceitável” ao discurso contrário ao voto à distância?
Que, na verdade, todos “querem e são favoráveis” ao voto à distância, mas existem alguns obstáculos. São eles:
1-Cadastro de sócios inconsistente e necessidade de realização de auditoria;
2-Encontrar um sistema à prova de falhas, cujo provedor ofereça uma caução em dinheiro, que serviria para indenizar o clube em caso de falhas ou problemas. (Obs. Na nossa live, o presidente disse que teve gente pedindo algo como R$ 200 milhões de reais para a coitada da empresa que apresentou o voto à distância ao CD).
3-O fato lamentado por alguns conselheiros, que relatam terem feito toneladas de requerimentos em prol do voto à distância (e sobre outros assuntos), sendo estes engavetados por aqueles responsáveis por respondê-los.
Bom. O que podemos responder a essas pessoas? Vamos lá:
1-Sobre o cadastro inconsistente:
Apesar de sabermos que a auditoria é o “mundo ideal”, consideramos inaceitável ficarem jogando a bola um para o outro (comitê gestor x conselho) com essa “ladainha” sobre o responsável por contratar a auditoria.
De um lado, falam que o presidente deve providenciar a auditoria. De outro, o presidente fala que o cadastro está “limpinho” e que não tem necessidade de gastar 200 mil reais em uma auditoria externa.
Enquanto isso, a pandemia está aí e dezembro (mês da eleição) se avizinha.
Curiosamente, muitos daqueles que se preocupam com as inconsistências no cadastro, não falam nada sobre o voto presencial (que utiliza o mesmíssimo cadastro).
Da mesma forma, não ouvimos nada sobre registro biométrico dos sócios, a fim de evitar eleitores “fake” aparecendo no dia da eleição.
Por conta dessa “lenga-lenga”, mesmo sabedores que a auditoria é a solução ideal, o que propomos como alternativa para tratar as inconsistências no cadastro?
Que o clube realize um recadastramento dos sócios através do site do Sócio Rei.
Através de um simples e barato recadastramento somente daqueles aptos a votar, com validação do CPF e nome dos sócios, o clube pode fazer uma peneira, impedindo de votar qualquer um que tenha informações inconsistentes.
Há empresas prestam serviços online, justamente quanto à validação de dados cadastrais pela internet, prevenindo fraudes e usuários fakes. Essas empresas recebem uma foto do RG ou CNH do usuário, e faz uma verificação rápida e completa sobre a acuracidade das informações.
Este recadastramento vale para qualquer modalidade de votação (presencial ou à distância), sendo uma medida que impediria essas denúncias de que o clube teve mais de 100 votos irregulares na última eleição.
Algo de suma importância para um clube dirigido por pessoas sérias.
2-Quanto ao sistema à prova de falhas, cujo provedor ofereça uma caução em dinheiro, que serviria para indenizar o clube em caso de falhas ou problemas.
Para este “brilhante” argumento, ficamos imaginando a Microsoft dando 1 real para cada falha do Windows, ou se esse negócio de R$ 200 milhões de caução é prática de mercado em algum lugar do mundo.
Além disso, se até o site da NASA foi invadido por hackers, conforme publicado no site Wikileaks, imagine o Santos FC encontrar um sistema à prova de falhas? Talvez no dia “30 de fevereiro”.
É por isso que as falhas são previstas e são constantemente corrigidas. Basta ver que o antivírus do seu computador sempre é atualizado. É um trabalho contínuo.
3-Quanto à questão dos requerimentos engavetados:
Qualquer profissional que trabalha no mercado corporativo sabe que e-mails servem fundamentalmente para formalizar aquilo que é tratado pessoalmente ou por telefone, e que o profissional que pensa que “mandando um e-mail” ele já fez sua parte, este profissional tende a ter vida curta nas empresas.
Da mesma forma os integrantes dos órgãos colegiados dos clubes em geral.
Essas pessoas deveriam saber que a atuação política, presencial (e por meio de reuniões virtuais) representam o principal fator de mobilização para “vender uma ideia” e que um protocolo de requerimento, nada mais é do que a formalidade que documenta toda a atuação prévia.
Vejam vocês que este humilde Blog teve uma conversa de 2 horas com o presidente do clube, sem ter protocolizado nenhum requerimento no “livrinho preto”.
Ou seja. No final, o que vale é a vontade de fazer e a proatividade.
E o que você acha de tudo isso? Comente!
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