Faltou Pouco Para a Vitória

Amigos santistas,

O Santos fez uma partida bastante movimentada na tarde de hoje, e se tivesse um pouco mais de capricho, poderia ter saído com os três pontos na Vila Belmiro.

Tirando a grande chance de gol desperdiçada pelo Rodrygo, o Santos conseguia chegar próximo à meta do adversário, principalmente pelas laterais, mas seu volume de jogo não se traduzia em grandes chances de gol.

Ou era um cruzamento no vazio, ou era um chute fraco, quase um recuo de bola para o goleiro Cidão, que pouco trabalhou.

Quando o Cuca tirou o Derlis Gonzales para a estreia do “camisa 9”, o Santos praticamente não ofereceu perigo, exceto por uma tentativa de bicicleta do Bruno Henrique, que quase arranca a cabeça do adversário.

Vamos esperar mais para avaliar o novo contratado e estreante desta tarde o Felippe Cardoso, pois no jogo de hoje, ele quase compromete o time, quando fez uma falta que ocasionou em chance perigosa para o adversário, além de ter tropeçado na bola em alguns lances.

No final, foi um resultado que não ajuda na luta do Santos para uma vaga no G6 e nos mantém a 10 pontos do 6º colocado, com o jogo contra o Vasco ainda pendente.

Na próxima partida no brasileirão teremos uma “pedreira”. Enfrentaremos o Cruzeiro no Mineirão, sem o Dérlis Gonzales e o Gustavo Henrique, suspensos por cartões amarelos. Por outro lado, o nosso adversário ainda está dividindo atenções com a Libertadores e Copa do Brasil. Esperamos um bom resultado contra um adversário desgastado.

Sem querer ser chato, o jogo de hoje deveria ter sido realizado no Pacaembu, com um público acima de 30 mil pessoas, com match day e com uma ação da diretoria para regularizar as pendências dos associados, visando o plebiscito do dia 29. Mas aí é pedir demais, não é?

Para finalizar, consideramos um pouco exageradas as reclamações ao final da partida com a arbitragem, que encerrou a partida logo após a cobrança de falta do adversário.

Se não me engano, o juiz havia dado 4 minutos de acréscimos e acrescentou um minuto. Se pegar o vídeo do jogo, ele ainda termina após o minuto 50.

A seguir, o resumo do jogo do globoesporte.com

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SANTOS NÃO VENCE O SÃO PAULO EM CASA, E DEFESA NÃO TOMA GOL HÁ 9 JOGOS

TUDO IGUAL NA VILA

Santos e São Paulo fizeram um bom clássico na Vila Belmiro neste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, com muita pegada e variações táticas. O placar final de 0 a 0 acabou sendo injusto com o que as duas equipes fizeram, especialmente o Santos, melhor durante todo o primeiro tempo e dono da melhor chance de gol, com Rodrygo, aos 27 do segundo. Com o resultado, o São Paulo, melhor visitante do Brasileirão (20 de seus 50 pontos foram fora de casa), voltou a dormir na liderança do torneio, agora com um ponto a mais do que o Inter (50 a 49), que encara a Chapecoense fora de casa nesta segunda-feira. O Peixe chegou ao oitavo jogo seguido sem levar gol, mas ainda longe do G-6 – é o oitavo com 32 pontos (e um jogo a menos), oito atrás do Atlético-MG, sexto colocado.

RECLAMAÇÃO SANTISTA

O último lance do San-São foi uma falta para o Tricolor. Nenê acertou a barreira e a bola sobrou para um contra-ataque alvinegro. Mas o árbitro Ricardo Marques terminou o clássico, o que causou revolta geral dos santistas. Os jogadores e o técnico Cuca cercaram a arbitragem, e durante a reclamação Victor Ferraz levou cartão amarelo. O lance lembrou muito aquele da eliminação do Santos na Copa do Brasil contra o Cruzeiro, quando o time de Cuca também saía em velocidade no contra-ataque.

BOA FASE DEFENSIVA DO SANTOS

Vanderlei iniciou o jogo com a marca de 746 minutos sem ser vazado, um recorde que pertencia no Santos a Fábio Costa, que ficou 691 minutos sem tomar gol em 2002. Com os 90 do clássico contra o São Paulo (não contando os acréscimos), chegou a 836.

PRIMEIRO TEMPO

O Santos foi melhor nos 45 minutos iniciais. Teve mais posse de bola (55% contra 45%), finalizou muito mais (7 a 1) e esteve sempre rondando a área do São Paulo, que se fechou, esperando para tentar encaixar um contra-ataque, o que não aconteceu. Hudson saiu de campo dizendo que “a movimentação do Santos complicou a marcação do São Paulo”. Rodrygo, por sua vez, declarou que o que faltou ao Santos foi alguém para estar mais presente na área, para empurrar a bola para o gol. De fato, Gabriel, artilheiro do Brasileiro, atuou mais fora da área do que dentro dela – e, por vezes, travando o ataque santista. Nenê, o camisa 10 tricolor, esteve apagadíssimo – por conta da ótima marcação de Alison.

SEGUNDO TEMPO

Everton sentiu uma lesão nos acréscimos do primeiro tempo, Liziero entrou, e o São Paulo voltou melhor na etapa final, dominando o meio-campo, controlando a bola e diminuindo o ímpeto santista. O Tricolor passou a rondar mais a área do Peixe, que demorou a se reencontrar em campo. Ainda assim, o Santos ganhou uma chance incrível, aos 27, com Rodrygo saindo livre na cara de Sidão, após falha de Arboleda – o chute do atacante de 17 anos foi pra fora. No final, o São Paulo ainda teve ótima chance de falta, mas Nenê mandou na falta… e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro apitou o fim do jogo quando o Santos armava o contra-ataque (sim, aconteceu de novo).

JOGO TENSO

Não foi uma partida com número de faltas acima do normal (cada time fez 15, dentro da média histórica do torneio), mas o árbitro Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) distribuiu 12 cartões amarelos, sendo sete para o Santos e cinco para o São Paulo.

PRÓXIMO JOGO

O Santos pega o Cruzeiro, domingo, às 19h, no Mineirão.

FICHA TÉCNICA:
Santos x São Paulo
Data: 16/09/2018
Local: Vila Belmiro

Público: 13.488
Renda: R$ 276.596,00

Santos: Vanderlei, Victor Ferraz, Robson Alves, Gustavo Henrique e Dodô; Alison, Diego Pituca e Carlos Sánchez (Bruno Henrique); Rodrygo (Athur Gomes), Gabriel e Derlis Gonzáles (Felippe Cardoso).
Técnico: Cuca
São Paulo: Sidão, Arboleda, Bruno Alves e Anderson Martins; Jucilei, Hudson, Reinaldo e Nenê; Everton (Liziero), Joao Rojas (Everton Felipe) e Diego Souza (Tréllez).
Técnico: Diego Aguirre

Fonte: Globoesporte.com

*Colaboraram: Wagner Dias e Ian Rocha

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