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Tempos difíceis exigem líderes que não se deixem dominar por seus próprios caprichos e idiossincrasias tanto como se curvem a pressões e tentativas, diretas ou disfarçadas, de chantagem política e/ou pessoal de parte de seus opositores e adversários políticos, bem como também não venha ele lançar mão de ameaças vãs, bravatas, que também podem ser consideradas tentativas de chantagem.
O candidato a líder que se porta desta maneira é o pior que se pode admitir a toda e qualquer organização, seja na família, num grupo de trabalho, ou ainda dentro de empresas, instituições políticas, sindicais, estudantis, religiosas e esportivas.
O que atualmente se vive e presencia no Santos, embora não seja novidade visto que em épocas passadas isto aconteceu, fato que não se pode negar, ganhou ares superlativos, graças aquele que prometeu maximizar e potencializar tanto o modo de gestão administrativa como política, mas o que se tem visto é exatamente o contrário, isto é, tem ao longo deste período que está a frente do clube maximizado e potencializado práticas e ações descabidas, obtusas e que fogem dos princípios de austeridade e zelo para com gerenciamento de bem coletivo.
Não precisamos de alguém carismático, que se apresenta como ímpar e único capaz de tanto unir grupos heterogêneos como tirar o clube do limbo e trazê-lo para a modernidade, isto invariavelmente é bazófia, bravata, autopromoção e massagem no ego, resumindo, conversa fiada.
No meu entendimento o que precisamos é de alguém com um perfil semelhante a trechos pinçados de um texto, cuja autoria recebe o devido crédito, e que posto a seguir.
Ao assumir a direção da Inglaterra como Primeiro Ministro em 10 de Maio de 1940, Winston Churchill deixou sua marca na história como guerreiro e estadistas, mas essa auréola tornou esmaecida e apagada sua maior qualidade, a de administrador.
A leitura dos seis volumes da sua história da segunda guerra mundial mostra muito mais que o lutador e estadista, mostra o gestor da maximização de recursos escassos para enfrentara um desafio gigantesco.
Churchill delegava muito mas sabia cobrar, selecionava bem colaboradores, seu método era por memorandos escritos em linguagem direta e logica, SEMPRE COM ITENS NUMERADOS.
Churchill tinha nervos de aço, durante dois anos em que a Inglaterra lutou sozinha (3 de setembro de 39 a 7 de dezembro de 1941) nunca perdeu o controle da situação e depois, diante de grandes derrotas não se abatia, a maior de todas foi a queda de Singapura, depois a chegada do Afrika Korps à fronteira egipcia e a perda de Creta.
A sua “Historia” é um curso de administração de um conflito mundial e uma aula sobre como gerir recursos escassos durante crises. Apesar de seu dominio sobre tudo e todos, era educado, gentil, piadista, folclorico, engraçado, tinha capacidade de rir de si mesmo, suas piadas foram publicadas em muitos livros e são famosas.
Fonte: Winston Churchill e a gestão em tempos difíceis; por Motta Araújo
Vocês, amigos santistas, podem estar se perguntando porquê escrevo este post, respondo porque o Santos já teve alguém com estas características que selecionei e acima apresentei, o nome dele, Rubens Quintas Ovalle, não tenho receio algum de externar publicamente esta minha como que ode ao SANTISTA que não teve medo de pegar um clube a passos largos em direção a ruína e fazer deste clube um “case” da época e que merece ser sempre reavivado para que as novas e futuras gerações santistas saibam que existe sim luz no fim túnel, cabe a nós observar para identificar se é um sol se descortinando ou um trem desgovernado, saindo do desconhecido, já em desenfreada corrida e vindo ao nosso encontro.
Os de minha geração certamente devem se lembrar do Seo Quintas, podem discordar de meu pensamento, porém não lhe podem negar os feitos, aos mais novos conclamo a pesquisar e conhecer o que este PRESIDENTE fez pelo clube em sua breve passagem.
Saudações SoulSantistas!
Sugestões para consulta a respeito do Rubens Quintas:
http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/rubens-quintas-ovalle-4674
http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/nos-bastidores-do-paulista-de-78-3353
- Colaborou EJ (CrazyFish)