COM O SANTOS NA ZONA DA DEGOLA, É HORA DE SE REPENSAR TUDO

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RESUMO

Em duelo direto da parte de baixo da tabela do Brasileirão, o Atlético-PR bateu o Santos por 2 a 0, nesta quinta-feira, na Arena da Baixada, e voltou a respirar depois de um longo jejum de vitórias. A equipe de Fernando Diniz estava há nove partidas sem ganhar, e o resultado serviu também para tirar o Furacão da zona de rebaixamento. O Peixe, por sua vez, continua nela – já havia começado o dia em 17º lugar, foi ultrapassado pelo rival e termina a rodada em 18º. Os gols atleticanos foram marcados por Thiago Heleno e Guilherme.

A vitória causou um salto do Atlético-PR, que agora ocupa a 13ª posição, com nove pontos, e respira um pouco no campeonato. O Santos continua com seis – apenas duas vitórias em sete partidas (tem um jogo a menos que os demais) – e só está à frente de Ceará e Paraná.

Acostumado a brigar na parte de cima da tabela, o Santos voltou a frequentar a zona de rebaixamento depois de 82 rodadas – a última vez havia sido na primeira rodada de 2016. A marca aumenta a pressão sobre o técnico Jair Ventura, questionado por torcedores e parte de conselheiros por seu estilo à frente da equipe. O mau desempenho dos jogadores em campo também não tem contribuído para a paz do comandante.

A execução do Hino Nacional Brasileiro (e também o do estado do Paraná) teve apenas o Atlético em campo. Atrasados, os jogadores do Santos subiram ao gramado quando a cerimônia de abertura da partida já havia começado – e, claro, foram vaiados pela torcida da casa. O Peixe alegou que a conversa do técnico Jair Ventura “se estendeu” no vestiário.

O JOGO

No tempo inicial, o Atlético se impôs rapidamente com trocas de passes e triangulações em busca de espaços abertos na defesa do Santos – muitas vezes desorganizada. O primeiro gol, porém, saiu na bola aérea: Nikão cobrou escanteio, e Thiago Heleno subiu sozinho, sem ninguém nem por perto, para cabecear e abrir o placar, aos 17 minutos. A marcação deficiente do rival fez o mesmo Nikão aparecer sozinho na área, minutos depois, para acertar belo chute no travessão.

O Peixe, em sua ausência crônica de criatividade no meio-campo, só viveu de arrancadas esporádicas de Rodrygo. O atacante não encontrava ninguém para tabelar. Ainda assim, arriscou um chute de longe, defendido pelo goleiro… Santos.

Já no segundo tempo, Carleto já havia dado seu cartão de visitas no primeiro tempo, com uma cobrança de falta venenosa que Vanderlei teve de se virar para defender. Aos 8 minutos, o lateral repetiu a dose, mas o goleiro rebateu mal, nos pés de Guilherme, que fez o segundo. Assim, sem esforço, o Atlético poderia ter feito mais, jogando naturalmente – só parou no mesmo Vanderlei, que se redimiu com três defesas seguidas.

Jair Ventura tentou uma resposta com os garotos Léo Cittadini e Yuri Alberto, mais Bruno Henrique. Este último já mostra que é o jogador mais técnico da equipe, mas ainda insuficiente para levar o Santos às vitórias. Em Curitiba, não foi diferente.

Fonte: Globoesporte.com

FICHA TÉCNICA
Atlético-PR 2 x 0 Santos

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 31 de maio de 2018, quinta-feira
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF)
Público e renda: 9.173/R$ 181.655,00
Cartões amarelos: Atlético-PR: Pablo. SANTOS: Bruno Henrique.

GOLS:
Atlético-PR: Thiago Heleno, aos 17 do 1T, e Guilherme, aos 8 do 2T;

ATLÉTICO-PR: Santos; Wanderson, Thiago Heleno e José Ivaldo; Matheus Rossetto, Camacho, Lucho González (Bruno Guimarães) e Thiago Carleto; Nikão (Bergson), Guilherme (Raphael Veiga) e Pablo.
Técnico: Fernando Diniz

SANTOS: Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Diego Pituca (Léo Cittadini), Renato (Bruno Henrique) e Jean Mota; Gabigol, Rodrygo (Yuri Alberto) e Eduardo Sasha
Técnico: Jair Ventura

E você, o que tem a dizer sobre tudo isso?